CAPITULO 18

1534 Words
LILY’S POV Eu estava no meu quarto, enfrentando o desafio de me arrumar para mais um dia de aula. O uniforme da escola, com sua saia plissada e camisa branca, não era exatamente o tipo que m favorecia, mas eu não tinha muita opção. Enquanto ajustava minha saia pela milésima vez, ouvi passos na porta e ergui os olhos para encontrar Samuel parado ali, olhando para mim com aquele sorriso genuíno que sempre parecia iluminar o ambiente. Nossos olhares se encontraram por um momento antes que ele quebrasse o silêncio. "Esse uniforme fica bem em você, Lily. Você fica muito bonita", ele disse, seus olhos azuis encontrando os meus. Senti minhas bochechas corarem e desviei o olhar, um pouco sem jeito. "Ah, obrigada", respondi, tentando disfarçar a emoção em minha voz. "Mas o que você está fazendo aqui?" Samuel deu um passo à frente, aproximando-se de mim. "Só vim avisar que está na hora de irmos para a escola", explicou ele, com um tom casual. Respirei fundo, tentando controlar a batida acelerada de meu coração. "Ah, certo. Eu já estou indo. Você pode me esperar lá embaixo", sugeri. Samuel assentiu, dando meia-volta para sair do quarto. "Claro, sem problemas", respondeu ele, antes de sair e fechar a porta atrás de si. Com um suspiro de alívio, voltei minha atenção para o espelho mais uma vez. O elogio de Samuel ecoava em minha mente, trazendo um calor gostoso ao meu coração. Talvez hoje não fosse um dia tão r**m afinal. Com um leve sorriso nos lábios, terminei de me arrumar, sentindo-me um pouco mais confiante do que antes. *** Desci as escadas e encontrei Samuel brincando com as chaves do carro, um sorriso travesso nos lábios. Ele levantou os olhos para me ver e soltou uma pergunta provocativa: "Você está mesmo indo para a escola hoje?" Revirei os olhos, dando-lhe um leve t**a no peito. "Você está muito engraçadinho esta manhã", comentei, tentando manter uma expressão séria. Samuel apenas sorriu, seus olhos brilhando. "Mas é sério, você está muito gostosa hoje", ele disse, com sinceridade. Meu rosto esquentou e desviei o olhar, ignorando o elogio. "Vamos, não comece", murmurei, sentindo-me desconfortável com sua admiração. Ele se aproximou de mim, ainda sorrindo. "Você precisa se acostumar a ser elogiada, Lily", disse, seguindo-me em direção à porta. Levantei uma sobrancelha, olhando para ele. "Isso não foi um elogio, foi quase um assédio", retruquei, irritada. Ele arqueou uma sobrancelha, surpreso. "Sério?" Sua expressão era genuinamente confusa. "Elogios, na minha opinião, precisam ser mais delicados", expliquei, tentando fazê-lo entender. Ele rolou os olhos, como se achasse minha visão do mundo um tanto ingênua. "Parece que você é o tipo de garota que lê muitos contos de fadas, sobre amor perfeito e finais felizes", comentou, com um tom de desdém. Fiquei surpresa com sua observação. "E qual é o problema com isso?" Perguntei, curiosa. Ele deu de ombros, sua expressão séria. "Nada, só acho que esses contos de fadas criam expectativas irreais sobre relacionamentos. Na vida real, as coisas nem sempre são tão simples", explicou, como se estivesse tentando me proteger de futuras decepções. "Anotado", respondi, com um toque de sarcasmo. "No caderninho do 'f**a-SE'." Ele apenas riu e abriu a porta do carro. "Vamos, Lily, ou você vai se atrasar", ele disse, mudando de assunto. Suspirei, concordando, e entrei no carro. No fundo, eu sabia que Samuel estava certo, mas ainda tinha um pedacinho de mim que acreditava em contos de fadas e finais felizes. *** A brisa matinal era revigorante, e eu apreciava cada momento enquanto íamos em direção à escola, com Samuel ao volante. A janela, mesmo fechada, me permitia sentir o sol acariciando meu rosto. Samuel começou a trocar as marchas novamente, e sua mão roçou de leve na minha perna. Dessa vez, ao contrário do dia anterior, eu não movi a perna. Deixei-a onde estava, permitindo que o toque de Samuel me arrepiasse. Ele continuou dirigindo, e a cada roçar sutil, eu sentia uma eletricidade percorrer meu corpo. Então Samuel desceu a mão para minhas coxas e acabei cedendo. Como estava de saia, pude abrir as pernas para ele brincar no meu s**o molhado, dedilhando, ora por cima da calcinha, ora tentando tirar a calcinha de lado. Pegou na minha mão e colocou sobre sua calça, começando a abrir o botão. Eu mesma abri e baixei o zíper, colocando para fora seu m****o rígido. Os vidros do carro estavam totalmente embaçados pela umidade da respiração. E suávamos. Vendo sua dificuldade em me acariciar, eu mesma tirei minha calcinha e, quando ele começou a alisar meu c******s, acabei gozando no seu dedo. um g**o rápido. Então ele pegou seu dedo e levou a boca, chupando com gosto. Ele virou o rosto na minha direção, com um sorriso brincando em seus lábios. "Espero que não tenha achado que foi assédio”, disse, com um brilho travesso nos olhos. Samuel estacionou o carro e anunciou que tínhamos chegado. Respirei fundo, olhando para ele com uma mistura de surpresa e desejo. "Você é louco", comentei, sem conseguir conter a excitação da minha voz. Ele apenas sorriu. "Só queria mostrar que os contos de fadas não contam tudo", disse, com um tom de brincadeira. "Eu preciso de um favor", disse, olhando para ele. Samuel arqueou uma sobrancelha, sugerindo algo sugestivo. "Se quiser, tem um hotel ali perto", brincou. Revirei os olhos. "Não é isso", respondi, tentando me concentrar. Ele parecia confuso. "Então o que é?", perguntou. "Eu gostaria que, quando eu descesse, você viesse comigo e cumprimentasse uma pessoa", expliquei. Ele ficou desconfiado. "A tal amiga misteriosa?", perguntou. “ O nome dela é Emily, e falei dela ontem à noite”, lembrei-o do que havia mencionado sobre Emily. Ele ponderou por um momento antes de perguntar: "O que eu ganho com isso?" "Está incluso no pacote da festa da Ashley Cooper", respondi, tentando negociar. Ele balançou a cabeça, rejeitando minha proposta. "Negativo", respondeu. "Uma coisa é a festa da tal Ashley, outra é falar com sua amiga.”. Suspirei, tentando pensar em outra maneira de convencê-lo. "Eu volto mais cedo para casa e o recompensarei", ofereci, esperando que isso o persuadisse. Ele pareceu considerar por um momento antes de finalmente concordar. "Tudo bem", disse ele, com um sorriso. Descemos do carro juntos, e pude sentir os olhares curiosos dos outros estudantes sobre nós. Os corredores da escola estavam repletos de olhares curiosos enquanto caminhava ao lado de Samuel em direção a Emily. Todos os estudantes, fãs da banda The Wild Ones, pareciam estar nos observando, e eu me sentia um pouco desconfortável com toda aquela atenção. Quando finalmente chegamos aonde Emily estava, seus olhos se arregalaram de surpresa. Respirando fundo, decidi agir. "Emily, eu gostaria de te apresentar alguém", comecei, me esforçando para manter a voz firme. Os olhos de Emily se arregalaram ao ver Samuel, e ela murmurou seu nome em estado de choque. "Samuel Brown", disse ela, como se precisasse confirmar para si mesma. Samuel sorriu, respondendo com naturalidade. "Isso mesmo. Prazer em te conhecer, Emily", cumprimentou ele, estendendo a mão em direção a ela. “Lily fala muito sobre você." Emily encarou Samuel, sem palavras, claramente impactada pela presença dele. Então, ela se virou para mim, com os olhos brilhando de emoção. "Você falava mesmo de mim para ele?" perguntou ela, incrédula. Eu sabia que Samuel estava exagerando ao dizer que eu falava muito dela para ele, mas preferi não o contradizer. "Claro que sim", respondi rapidamente, tentando parecer natural. Emily virou-se de volta para Samuel, com um sorriso radiante. "Estou tão feliz em conhecê-lo, Samuel Brown", disse, emocionada. Samuel sorriu calorosamente para ela. "O prazer é todo meu", respondeu. "Você deveria aparecer lá em casa qualquer dia para assistir a um ensaio da banda. Tenho certeza de que Lily adoraria de ter você por lá." Emily soltou um grito de empolgação. "Sério?", exclamou. "Isso seria incrível!" Eu me aproximei de Emily, tentando conter sua empolgação. "Emily, se acalme", sussurrei para ela. "Há pessoas nos olhando." Samuel interveio, gentilmente. "Você está mais do que convidada, Emily", disse a ela, ignorando minha advertência. "Afinal, é amiga da Lily." Emily olhou para Samuel com gratidão. "Muito obrigada", disse, com os olhos brilhando de emoção. Emily agradeceu efusivamente, e eu sabia que precisava interromper aquele momento. "Samuel, acho que você tem que ir, não é?", comentei, tentando cortar a conversa. Ele assentiu, dirigindo-se a Emily. "Foi um prazer conhecê-la, Emily", disse ele, educadamente. Emily olhou para Samuel, com um brilho travesso nos olhos. "Você não imagina o prazer que foi para mim", respondeu, com um sorriso malicioso. Samuel se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido. "Estarei te esperando em casa, ansioso", disse, provocando um rubor em minhas bochechas. Eu o encarei, sentindo-me um pouco desconcertada. "Até mais, irmãozinho", respondi, desviando o olhar antes que ele pudesse perceber minha reação. À medida que nos afastávamos, pude sentir os olhares curiosos nos seguindo. Talvez a ideia de uma relação entre um astro do rock e uma garota comum parecesse tão improvável quanto um conto de fadas. Mas, naquele momento, não me importava com os olhares. Tinha conseguido o que queria, e isso era o suficiente para mim.
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