Ana POV
—Ai! —acordei com a dor na minha cabeça.
—Calma, estou quase acabando, só deixe-me colocar isto.
A enfermeira que estava na minha frente cobriu o meu ferimento e, ao finalizar, guardou os seus instrumentos e descartou as gazes ensanguentadas.
—O que aconteceu comigo? —perguntei já sentada.
—Você recebeu um golpe muito forte, coloquei três pontos para fechar o corte.
Ao se afastar de mim, vi o meu reflexo no vidro do armário.
—Ah, sim. Já me lembro —afirmei, tocando levemente o curativo na minha testa.
—Melhor não mexer nele, talvez o corte não seja tão profundo, mas o golpe foi forte, o sangue não parava de jorrar e seu marido estava apavorado, quase brigou com a equipe para que você recebesse atendimento.
—Meu marido? Eu não sou casada.
—Ah, me desculpe —ela sorriu—. Com
