Lyana Mikahel fica um tempo me observando e é mais que suficiente para abalar todo o meu autocontrole interno. O frio na barriga é enorme, as minhas mãos estão frias e trêmulas, as pernas bambas e claro, o coração está quase saindo pela boca. Não sei como estou de pé. Ultimamente, quando o vejo e, principalmente quando ele se aproxima, tenho inúmeras reações que me deixa em estado de choque esperando o que ele irá fazer. Ele dá um passo em minha direção e retira do bolso da jaqueta uma caixinha preta em formato retangular a abrindo sem demora. É um colar dourado com um coração. — Isso..., é..., para mim? — Pergunto com a voz trêmula segurando as lágrimas. — É seu! — Levo as mãos ao rosto sem acreditar nisso. Nunca, nenhuma vez na vida ganhei algum presente no dia do meu aniversário,