Dylan Clark
Ela estava na entrada da floresta tirando sua roupa. Tento manter o controle mas isso é quase impossível, quando se é homem ver a sua prometida assim fica difícil de se segurar, imagina quando se é lobo, os instintos triplificam . Fico admirando suas curvas e seu corpo extremamente delicioso, até que ela começa a correr. É impressionante como me sinto quando estou perto dela.
Em uma rapidez me transformo e começo a ir em sua direção. Ela não está muito longe mas corre muito melhor de muitos antigos que já vi. Percebo que ela se esforça para se manter longe mas sou mais rápido e mais forte. Dei um pulo no ar, voltei a forma humana e a impedi de sair, ficando sob ela.
- Nunca mais faça isso - Falei.
- Eu só... precisava disso. Está vendo, estou bem.
Eu sabia que ela estava bem mas só em pensar na possibilidade de perdê-la para a Aldeia do sul já fico apreensivo. Eles são bem diferentes de nós, criam lobos para m***r e os ensinam métodos diferentes. Com certeza se eles pegam Ally ela seria escrava de um deles.
Segui o seu olhar quando ela percebeu que estamos diante de uma cachoeira.
- Vem, vamos pular - Falei, estendendo as mãos.
- É um penhasco enorme.
- Sobe em minhas costas - Falei. - Não é difícil apenas feche os olhos e segure-se em mim, na próxima vez você já estará mais confiante.
Ela sorriu e fez o que pedi.
Olhei para baixo e encarei a vasta quantidade de água cristalina.
Em questão de milésimos de segundos já estávamos na água. Sim, de noite.
- Isso foi muito bom - Ela gritou, em razão do barulho da cascata de água.
- Eu sabia que iria gostar, pelo seu grito você gostou mesmo - sorri e me aproximei dela.
Ela sorriu e mergulhou, eu fiz o mesmo entrelaçando nossas mãos até que subimos juntos. Podia sentir a sua respiração, o seu coração estava acelerado à medida em que encostei meus lábios no seu. Ela segurou em minha nuca e a envolvi em meus braços. A sensação de beijá-la é como se o mundo parasse, seu gosto, sua pele tão macia. Minha vontade é agarra-la para nunca mais soltar.
O beijo vai ficando mais quente e avassalador, coloco uma mão em suas costas e a outra em seus glúteos, apertando sem machucar. Ela corresponde arranhando minhas costas e isso só aumenta mais o t***o. Mas antes parei o beijo, precisava confirmar se realmente ela queria isso.
- Você quer isso? - Perguntei.
- Sim, eu quero - Respondeu ofegante.
Sorri.
Logo voltei a beijá-la dessa vez agarrando-a com mais força, e ela soltou um gemido baixo. Comecei beijando seu pescoço e a alisando, fazendo uma trilha de beijos até chegar aonde eu queria, ela se contorceu e me apertou.
Apesar da água gelada e fria o corpo dela assim como o meu estava quente e isso me deixava mais louco ainda.
Enquanto eu a beijava e a explorava ela me segurava com força.
- Dylan .
Sorri ao ouvi-la sussurrar meu nome, peguei em seus cabelos e a penetrei. Ela soltou um gemido - que dessa vez não foi baixo - e inclinou o corpo mordendo os lábios e me apertando com as unhas. Fiz de tudo para não a machucar mas só de pensar que de agora em diante ela será marcada e será oficialmente minha companheira já me deixa agitado e feliz. Tê-la em meus braços podendo tocá-la, sentir sua pele suave e seu corpo tão intenso de desejo só me faz aumentar o ritmo.
Pude ter certeza de que ela estava satisfeita, após proporcionar momentos de intenso prazer e consequentemente ela fez o mesmo comigo.
Depois de tomarmos banho, voltamos para a floresta. Sorri ao ver a marca preta que surgiu em seu braço.
- Oficialmente minha companheira - Sussurrei em seus ouvidos e a abracei por trás.
Ela acariciou sua marca e me deu um beijo.
Percebi que estava inquieta.
- O que você tem companheira?
- Acho que fomos muito rápidos.
- Não acho isso. Você é minha, sempre foi, sabe que te amo e isso é o que importa. Mas você se arrepende?
- Não, claro que não. Foi incrível - disse sorrindo, mas logo seu sorriso se desfez.
Segui seu olhar e vi a casa dela em um desastre total. As janelas estavam quebradas e a porta aberta. Na frente da casa estava escrito "Ela é minha, não adianta fugir b****a".
Meu sangue ferveu fiquei com uma raiva incontrolável. Queria acabar com quem fez isso. Sabia que era ele. O conheço desde longos anos, sendo competidor e possessivo, egoísta e c***l.
Me transformei e corri em direção à porta.
- Por favor não vá Dylan, pode ser perigoso. - era minha companheira se comunicando.
Mesmo assim não dei ouvidos, eles não podem estar em grande número. Eu precisava fazer isso, isso não passaria imune.
- Fique escondida naquele canto e não saia de lá - ordenei.
Ela não podia deixar de acatar minha decisão, era o melhor a se fazer. Olhei para a porta e finalmente entrei.