Capítulo Três

2350 Words
Meus olhos estão tampados impedindo que eu veja alguma coisa e meus braços estão amarrados em cordas nada confortáveis, começo a me preocupar quando me lembro do que aconteceu. Fui pega de surpresa e apagada com um cheiro forte em um pano, minha respiração começa a acelerar, minhas mãos tremem e sinto o meu corpo mais leve que o normal. O lugar em que me encontro está em absoluto silêncio não escuto um único ruído, tento me soltar das cordas movendo minhas mãos e meus pés que também estão amarrados. Não posso e não quero acreditar que fui novamente sequestrada talvez por inimigos do Alexsander Sanchez, afinal estou em seu convívio, e possivelmente alguém esteja me observando para poder atingi-lo, ele ou a Anastácia já que ela assumiu os negócios ao lado do marido. - Hey, por favor! Alguém me tira daqui! (começo a gritar já desesperada, até tentei me manter calma mais foi em vão) - Eu preciso voltar para casa, eu tenho família, filhos! Escuto uma porta de aço ser aberta, imediatamente paro de me mover e tento prestar atenção nos barulhos que escuto, passos de sapatos ecoam no piso. Me viro paro o lado em que acho que os passos estão vindo. - Por que estou aqui? Eu não sei de nada! Eu não conheço Alexsander Sanchez! (falo sem esperar que digam alguma coisa) XXX - Bom dia, minha morena! (ao ouvir sua voz rouca e sedutora o medo que estava sentindo se transformou em raiva, é o Leandro) - Leandro? Seu infeliz! O que acha que está fazendo? Me solta agora dessas cordas! (mando enfurecida, ouço sua risada debochada) Leandro - Se acalma morena, temos muito tempo até que eu te solte. (diz de maneira passiva) - Por que me sequestrou? Por que me apagou pela segunda vez? Leandro - Chegaremos nessa parte. Os passos do tinhoso se aproxima de mim e ele segura o pano que tampa os meus olhos o tirando. A luz desse lugar ofusca a minha visão, o encaro zangada ele está com o olhar sério e sombrio. Seus olhos azuis celestes me observam com admiração, embora eu esteja p**a por ele ter me sequestrado, estou curiosa para saber os seus motivos. Leandro começou a andar para trás de mim, queria seguir seus passos pretensiosos mais não consigo pelo simples fato de estar amarrada. Suas mãos fortes e ásperas pousam em meu ombro próximo ao meu ouvido, onde ele encosta seus lábios carnudos e fala de forma branda, mais com bastante malícia. Leandro - Como deixar uma coisinha dessas tão gostosa, a solta por aí? - Não sou um animal selvagem pra ser mantida presa em c*******o. (o respondo a altura, tento tirar suas mãos de mim mais ele segura o meu queixo com força) Leandro - Aí é que você se engana Beatriz, desde o momento em que você se tornou interessante pra mim, virou o meu animal selvagem no qual apenas eu posso domar. - Quem te iludiu? A sua mente doentia? (gargalho furiosa, estou mais p**a do que posso imaginar) Leandro - O Alex te deu pra mim. - O mesmo que me tirou de você!? Leandro - E agora voltou para onde jamais deveria ter saído. Meu sorriso debochado some rapidamente, ele volta a ficar na minha frente e me encara em forma de desafio. - Se isso for uma brincadeira, não gostará do peso da minha mão. Leandro - Acha mesmo que estou brincando? - p***a, Leandro! Me solta! (mando alterada) - Não pode me privar da minha vida, você não é dono dela! Leandro - Agora eu sou. - Anastácia vai me procurar, ela vai sentir a minha falta. Leandro - Ela viajou para a Itália com o Alex e os filhos. (me informa) - Ela vai me ligar. Leandro - Mensagens de texto que serão respondidas por mim. - Infeliz! Seu doente mental, me tira logo dessas cordas! Leandro - Isso bebê, seja a felina que você sempre é, isso vai tornar nossos momentos muito mais interessantes. Sinto os meus olhos pesarem pelas lágrimas, prendo a respiração e engulo em seco jamais ousarei chorar em sua frente. - Não é justo você fazer isso, não pode me impedir de viver a minha vida. Leandro se abaixa na minha frente e me encara no fundo dos meus olhos, com uma de suas mãos ele egura o meu queixo e o levanta a altura. Leandro - Mais é claro que eu posso, você sempre foi minha. - Leandro, me deixa ir embora. Leandro - Está me suplicando? - Estou exigindo que me deixe ir! Ele abre o seu terno e de dentro ele tira um canivete, me assusto com o objeto cortante e aparentemente afiado. Com maestria ele encosta a ponta do canivete em meu rosto e o pressiona até que fizesse um pequeno corte. Leandro - Repita, que você vai ser uma boa menina. - Maluco de m***a! (o xingo, não consigo não ofende-lo) Leandro - Sua desobediência me encanta, me excita! De repente suas mãos descem até as minhas pernas e corta a corda que me prendia. Leandro - Qualquer tentativa de fuga, voltará a ficar presa. (avisa com uma expressão séria) Rapidamente ele foi para trás de mim e soltou as minhas mãos, antes de qualquer coisa olho para a entrada, esta aberta. Sem pensar em mais nada me levanto da cadeira e corro, antes mesmo de eu conseguir me aproximar da porta meu corpo é levado ao chão, com uma força brutal que habita em seu corpo. Ele me vira para a sua frente e fica entre as minhas pernas, suas mãos fortes e brutais seguram os meus pulsos os apertando contra o chão frio. - Leandro, não faz isso comigo por favor, isso não tem graça. Me deixa ir embora! Leandro - Sou incapaz de te deixar ir embora. Por meses estou inconformado por ter pedido você, e agora que tenho a chance de tê-la novamente não vai ser suas súplicas e remorso que me farão te deixar ir embora. - Só por que me comeu uma vez acha que já pode se sentir meu dono? Seu emocionado de m***a! Leandro - Sabe muito bem que não foi apenas uma vez. Tive você durante toda a noite, gozou em meus braços por diversas vezes, em várias posições diferentes nas quais nenhum outro homem conseguiu tamanha façanha. - É isso que você quer? s**o? Leandro - Mais que isso, eu quero tudo de você. Quero o seu desejo, quero o seu desprezo, quero o seu amor eu quero simplesmente tudo de você. Minha refém do desejo. Ele diz sua última frase em um sussurro no meu ouvido, com a forma que ele fala as suas pretensões maliciosas e dominantes todo o meu corpo se ascende como uma fogueira infinita. Tento não ofegar mais minha garganta seca e sou incapaz de esconder todo o desejo que sinto por ele. - Esta me pedindo algo além do que eu não posso te dar. (digo umedecendo os meus lábios, ele acompanha os meus movimentos) Leandro - Não finja o que é notável, sei que afeto você, sei que sente desejo e que sente vontade de me ter na posição em que estamos, em cima só que dentro de você também. - E se estiver errado? E se eu não sentir toda essa atração que você tanto afirma? Leandro - Se me provar que eu não te afeto, então eu te deixo ir embora. A maneira em que ele olhou os meus olhos e em seguida a minha boca, me deixou com a respiração suspensa. Sim, Leandro Gonçalves me afeta e mostrar pra ele o contrário será desafiador. De repente ele toma os meus lábios em um beijo ardente e intenso, todo o meu corpo se ascende como uma chama que me queima a cada centímetro, a sua língua circula a minha com em uma sintonia única e voluptuosa. Suas mãos começou a suavizar o aperto em meus pulsos, elas começaram a descer pelo canto do meu corpo apertando a minha carne. Eu juro que queria permanecer longe da sua boca deliciosa, do seu beijo apaixonante mais eu não consegui. Parece que a minha mente parou de funcionar quando ele me beijou. Recupero o raciocínio e tento afastá-lo, mais minhas forças não querem ser gastas desse jeito, mais sim de outra forma. Sinto a pressão em sua calça contra a minha v****a, ele está duro o suficiente para acabar comigo nesse exato momento. Meu corpo se aquece e espera o seu próximo passo, estou mais do que preparada para ser usada por ele. Leandro - Morena, lute, impeça que eu cometa uma loucura. (ele manda entre os beijos, ele está totalmente rendido ao nosso momento) - Você quer que eu lute? Não vou te dar esse gosto. (o respondo também entre os beijos) Leandro - Tinhosa, desobediente. Minha menina! Contra a sua vontade ele desfaz o beijo, me olha com uma expressão séria, parece enfurecido. Ele se levanta e arruma o seu terno, ele dá voltas em torno de mim e passa as mãos pelos cabelos, mostrando estar nervoso eu nunca o vi assim. Leandro - Levanta! (ele manda parado a minha frente, impaciente ele agarra o meu braço e me obriga a levantar) Gemo de dor e fico assustada com a sua repentina mudança de humor, agarrado ao meu braço ele me arrasta para fora desse lugar imundo e frio, percebo que estamos em um porão de sua propriedade. Passamos por uma porta dupla ele me guia para as escadas e seguimos para o andar de cima. Ele abre a porta de um quarto e me obriga a entrar, é o mesmo quarto que eu fiquei da última vez. Ele me joga sobre a cama e me fala. Leandro - As regras são as mesmas, se comporte e com isso te darei regalias. - Leandro não precisa me prender, se você quiser ... Leandro - Sabe o que eu espero de você? Obediência. (diz me interrompendo) - Não sou nada sua pra você me passar ordens! Acha que eu sou os seus soldadinhos que fica aguardando o seu comando? Ele se aproxima de mim, assustada me encolho na cama mais isso não o impediu de se aproximar de mim. Sua mão áspera toca a minha bochecha e afasta os meus fios de cabelo. Leandro - Quando for minha outra vez, vai implorar pelas minhas ordens. (diz com ternura e sedução) - Se engana, se esta achando que me terá outra vez. Leandro - Minutos atrás você teria sido minha, se eu não tivesse parado de te beijar. - Seu iludido. Leandro - Minha perdição. . . NARRADO POR LEANDRO GONÇALVES Minhas últimas palavras e deixaram com sem graça, eu vejo o rubor de duas bochechas pela primeira vez a vejo envergonhada. Meu p*u vibra dentro da casa eu quero f***r ela nesse momento, mais eu preciso ser cauteloso e saber aproveitar o máximo de intensidade que sentimos um pelo outro. Eu sei que atraio ela, que desperto interesses e desejos profundos que nenhum outro conseguirá dar conta. Encaro seus lábios vermelhos e inchados pela minha recente mordida, desço os meus olhos para o seu decote que mostra os seus lindos s***s, minha vontade é de arrancar a sua roupa e chupa-la até que me dê por satisfeito. Passo uma de minhas mãos pela extensão do seu cabelo sedoso e macio, os puxarei para fode-la em breve. Com isso ergo o meu corpo e ando para a porta, escuto ela se levantar da cama me viro para ela e vejo o seu atrevimento, eu sei no que ela está pensando. - Não tente, você não vai muito longe. Beatriz - Leandro isso é loucura, em algum momento terá que me deixar ir. - Mais você poderá ir, minha morena. Apenas tem que me certificar de que não se sente atraída por mim. Beatriz - Mesmo que eu tivesse, você não faria nada a respeito. - De fato, eu não te obrigaria a t*****r comigo mais provocaria até você querer. Vejo ela engolir seco e apertar as pernas, só as minhas ações e palavras são capaz de deixar ela nesse estado, me pergunto o que irá acontecer quando as minhas provocações subirem de nível. Saio do quarto e tranco a porta, ouço ela me chamar de tinhoso em voz baixa, sei que isso será um jogo divertido e intenso para nós dois. Saio de casa e vou para organização, como o Alex viajou com a Anastácia e as crianças, eu estarei a frente cuidando de tudo até sua volta. Chego ao submundo e resolvo os transportes das cargas de drogas que serão levadas para outros países, fiz uma pequena reunião com os anciãos para que liberassem a venda das novas drogas em Los Angeles e Nova York, todos aceitaram. No fim da tarde depois de resolver todos os meus deveres, volto para casa. Ao passar pela porta principal vejo os meus seguranças me olhando com cara de preocupados. - O que houve? (pergunto estreitando os olhos) No auto da escada ouço sua voz doce e debochada, me chamando pelo apelido ridículo. Beatriz - Tinhosooo! Encaro ela imediatamente, ela está vestida com uma de minhas camisas social branca e uma cueca preta. Segurança - O senhor não deu ordens caso ela escapasse do quarto, então ela ficou perambulando pela sua mansão. (diz se justificando) Meu olhar esta voltado para ela, meu olhar fuzila sua desobediência, Beatriz sorri de maneira debochada e maliciosa. Nem todo os meus inimigos no mundo teriam tamanha ousadia igual ela tem. Beatriz - Está muito calor aqui! (com uma de suas mãos ela começa a desabotoar a camisa social) - Não se atreva! Antes que ela desabotoasse os três últimos botões da camisa, subo as escadas a fim de pega-la. Mais percebendo minha intenção ela corre pelos corredores como uma verdadeira menina atrevida, meu pulso está acelerado o ódio domina as funções do meu corpo, só de pensar que ela esteve perto de ficar nua na frente dos meus soldados o meu ódio se intensifica.
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