NATHANIEL
Saio do banho com a toalha enrolada na cintura e escuto batidas insistentes na porta, visto uma calça moletom e vou descobrir quem me incomoda a essa hora. Quando abro me deparo com Diana Olsten, a conheci no primeiro ensaio de casamento, apesar de ter achado ela uma gostosa no momento que coloquei meus olhos nela, não lembro de ter dito onde morava.
– O que você deseja? – Pergunto enquanto ela encara os próprios pés.
– Você! – Agora confesso que fiquei um pouco surpreso.
– Acho que não ouvi direito, pode repetir? – Me encara.
– Eu quero você! Não consigo te tirar da minha cabeça, não esqueço esse sorriso irritante e agora não vou conseguir esquecer essa visão. – Diz apontando para o meu peito. – Prometo que será só essa noite e depois vou esquecer tudo, nunca mais volto a falar sobre algo assim com você. – As palavras saem rápidas e sinto cheiro de vodka.
– Você está bêbada? – Encaro aqueles olhos verdes e franzo a sobrancelha.
– Não! – Ela fala alto e sacode as mãos na minha frente. – Eu só bebi duas, pra tomar coragem.
– Tudo bem, que tipo de cavalheiro eu seria se mandasse embora uma mulher tão linda com um pedido como você? – Seguro o queixo dela e noto que seus olhos ganham brilho.
– Um bem r**m. – Responde com um tom divertido, gosto da personalidade dela.
– Está certa. Sendo assim, pode entrar na minha humilde residência. – Dou um passo para esquerda dando espaço para ela entrar.
Passa por mim e tranco a porta, viro na direção da sala e a sigo enquanto olha tudo ao redor com curiosidade.
– Se sua residência for humilde então meu apartamento é um muquifo. – Dou risada e ela também. – Enfim... – Diana joga a bolsa no chão e começa a desamarrar o sobretudo bege que estava usando. – Não estou aqui para avaliar sua mobília. – Sorrio de canto quando o sobretudo cai por cima da bolsa e analiso que por baixo dele ela usava um provocante vestido de seda, marcando os mämilos dos sëios rígidös. Me aproximo e toco seu rosto delicadamente, fazendo pequenos círculos na bochecha com o polegar.
– Que beber alguma coisa?
Ela balança a cabeça, com um sorriso nervoso suspira, leva suas mãos para minha nuca e me olha como um cachorrinho que caiu da mudança.
– Podemos ir direto ao ponto? – Desço minhas mãos lentamente pelo corpo dela e paro na cintura.
– Parece que alguém aqui está apressada, no entanto vou garantir que a noite possa ser prolongada o máximo. – Me aproximo do ouvido dela para sussurrar – E garanto que valerá a pena. – Diana estremece nos meus braços e suas mãos apertam cada lado dos meus ombros.
Afasto da sua orelha, me aproximo da sua boca vagarosamente e encosto nossos lábios. Permaneço assim até que seus olhos se fecham e seus lábios ficam entreabertos me dando permissão para continuar. Deixo uma mão pousada em sua cintura e levo a outra até suas costas, trazendo-a para mim. Sua boca se abre mais, e como esperado seu beijo tinha gosto de vodka, nossas línguas se encontram e se tocam, diminuo a velocidade do beijo. Minha mente dá voltas, mas ainda não quero me afastar, seus dedos adentram meu cabelo e ela sorri contra meus lábios.
Toda minha sanidade se esvai depois disso, começo a levá-la em direção ao meu quarto e esbarramos em algumas coisas no caminho, mas nada disso importa no momento. Seguro suas coxas e Diana entende, dando impulso e envolvendo suas pernas na minha cintura, caminho com ela agarrada à mim e deito com ela na cama.
Me afasto um pouco e admiro a bela mulher com o vestido que subiu pelas coxas, aperto com força e beijo seu pescoço e ombro enquanto minhas mãos passeiam por suas curvas. Suas unhas cravam nas minhas costas e sua respiração se torna mais audível, acho que posso dizer que não estou muito diferente. Paro de distribuir beijos e espero Diana abrir os olhos.
– Porque parou? – Ela perguntou ainda com os olhos fechados.
– Já disse, quero fazer tudo devagar, pretendo guardar cada memória desta noite. – Deixo um selinho e nossos olhos se encontram outra vez.
– Estar aqui, comigo já será memorável o suficiente, não acha? – Não seguro a risada diante de tamanha autoconfiança. Mas não poderia discordar desta afirmação, então volto a beija-la.
Gosto da forma como ela corresponde ao meu beijo, o jeito como se entrega totalmente. Seu toque em mim é forte, como se tentasse sentir que isso é realidade. Removo seu vestido, meus dedos viajam até seus s***s, toco a ponta de seu mamilo com o polegar e fecho minha mão sobre seu seio. Faço uma trilha de beijos, toco a ponta do mämilo com a língua e fecho minha boca sobre seu seio sugando-o e em seguida faço o mesmo com o outro. Desço por sua barriga e enrosco os dedos em volta da sua calcinha, acariciando suas coxas, panturrilha e todo o caminho até deixá-la completamente nüa, jogo a calcinha por cima do ombro e me concentro em fazer um bom trabalho.
Com certeza sou o mais feliz dos homens ao ter essa visão, deixo um beijo casto em seu centro molhado e deslizo dois dedos em Diana tornando a brincar com seus sëios, sinto suas mãos passearem por mim, seu quadril buscando alívio em minha mão e ela geme coisas que não consigo entender, massageio seu ponto sensível e pela primeira vez Diana usa meu apelido.
– Oh... Nath... – Abandono seus sëios e volto a beijá-la com paixão, nesse momento desejo todos os seus gemidos para mim.
Seu primeiro orgasmos chega, espero sua respiração e batidas se acalmarem.
– Quer mesmo que a gente continue? – Pergunto apesar de não ter certeza se eu conseguiria parar agora.
– É injusto me fazer perguntas agora. – Ela faz um biquinho fofo. – Prometo que amanhã volto a raciocinar e a gente conversa sobre o que você quiser.
– Promete? – Ela levanta o mindinho como forma de jurar.
– Prometo.– E apesar de parecer uma ação um pouco infantil para o que estamos fazendo, fecho o acordo com ela.
– Então tudo bem.
– Agora é minha vez! – Ela impulsiona nossos corpos ficando por cima, acho que gosto ainda mais dessa visão.
– Sua vez de quê garotinha? – Provoco com um sorriso.
– De empatar, oras, não vou deixar você sair perdendo essa noite, agora cale a boca. – Obedeço e deixo-a fazer o que quer, mesmo que não considere ela chegar ao clímax mais vezes que eu uma derrota, muito pelo contrário... Mas esta noite meu nome do meio será paciência e estamos apenas começando.