✔ 26. A surpresa de Benjamin

820 Words
✔ 26. A surpresa de Benjamin: ✔ 26.1. Estranho e agradável: A noite havia sido longa para Benjamin, o seu humor estava péssimo, sua cabeça doía. Apesar de estar m*l, ele precisava cuidar de sua hóspede, adiantou o horário do seu almoço, precisava ir ao supermercado, sua dispensa estava vazia. Comprou de tudo um pouco, mantimentos, frutas, verduras e legumes, produtos de limpeza, carnes, nada em grandes quantidades. Fazer compras não era algo que Benjamin gostasse de fazer, algo que explicava sua péssima alimentação. Quando chegou ao seu apartamento com as mãos cheias de sacolas, a surpresa foi instantânea. A surpresa foi tanta que chegou a conferir se abriu a porta do apartamento correto, o 7B. Não estava equivocado, era o seu apartamento, com a diferença que não estava como se lembrava ao sair pela manhã. Foi estranho abrir a porta e encontrar o seu apartamento completo limpo e organizado. O cheiro de limpeza invadindo as suas narinas. Estranho e agradável ao mesmo tempo. Um barulho vindo da cozinha o fez sair do transe. Aurélia estava terminando de lavar as louças. _ Aurélia! Ele a chamou. _ Oi! Não o vi chegar. Ela colocou as salas sobre a mesa. _ Você arrumou o apartamento? Uma pergunta um tanto quanto i****a que saiu sem que ele percebeu. _ Sim. Espero que não se importe. _ Tudo bem. Mas não precisa fazer os trabalhos domésticos. _ Não é nada demais, estou acostumada, fazia o mesmo na casa dos meus pais. Quero ajudar de alguma forma. _ Não quero tratar você como uma empre... Ela o interrompeu. _ Não está me tratando como uma empregada, eu quis ajudar. Não conseguiria ficar o dia todo sem fazer nada. Ele estava constrangido com o fato de Aurélia, estar organizando a sua bagunça. _ Por favor, permita que eu colabore com a organização do apartamento, não quero me sentir uma inútil. Precisou ceder ao pedido dela. _ Tudo bem. Ele também ficou surpreso ao ver que ela preparava o almoço. _ Eu cheguei um pouco mais cedo para a levar para almoçar ou pedir para entregar, para minha surpresa encontro você cozinhando. _ É, ... Eu encontrei um pacote de macarrão no armário, molho de tomate, resolvi fazer uma macarronada. Ter Aurélia em seu apartamento, estava sendo diferente em todos os sentidos. A sensação boa que foi abrir a porta e encontrar o seu apartamento com outra aparência, o toque feminino. Ela trocou o sofá e as poltronas de lugar. A dor de cabeça continuava o incomodando, em alguns momentos sentia calafrios. A sua rotina desregrada má alimentação, noites m*l dormidas, o estresse diário, a pressão no trabalho, estavam afetando a saúde de Benjamin. Julieta, tinha conhecimento da vida agitada que o neto levava, ela somente não imaginava que ele estava sendo negligente com a própria saúde. Se soubesse ela o pegaria pela orelha, igual fazia quando ele era um menino arteiro. _____ /// ___ /// ___ /// ____ /// _____ ✔ 26.2. O almoço: Com as compras que Benjamin fez, Aurélia fez além da macarronada, bifes. Esperava que Benjamin gostasse. Ela queria retribuir a sua disponibilidade em permitir que ficasse morando com ele por alguns dias, semanas ou até meses, não sabia por quanto tempo a investigação poderia se estender. Pela divisão da cozinha com a sala, observou Benjamin, deitado no sofá, com um dos braços apoiado no rosto de modo a cobrir os olhos, o outro apoiado na barriga. Ela conseguiu perceber o quanto ele estava cansado e abatido. Ser delegado não deveria ser algo fácil. Enquanto ela terminava o almoço, aproveitou para guardar as compras. _ Benjamin! _ Oi! _ Você está bem? Está se sentindo m*l? _ Estou bem, somente com um pouco de dor de cabeça. Ela demonstrou sua preocupação, perguntou se tinha tomado algum medicamento, se precisava de algo. Benjamin não sentia apenas dor de cabeça, também se sentia estranho, a presença de Aurélia estava o afetando, com sua delicadeza, o jeito meigo, o olhar sincero, com a sua gentileza. Para ele que nunca desejou uma mulher em sua casa era estranho, ter a presença feminina em seu apartamento, ocupando espaço, cuidando, demonstrando preocupação com ele. Uma noite e meio dia, foram suficientes para o deixar confuso, estava gostando de a ter com ele. O almoço simples, feito com as poucas coisas que encontrou na cozinha, estava saboroso. Benjamin comeu e repetiu apreciando. Aurélia feliz por ele ter gostado. Eles estavam criando um laço de amizade, conversando mesmo que pouco tempo. Assim pensava Aurélia. Ele tinha pensamentos um pouco impróprios com a sua protegida. ✔ 26.3. Dia difícil: O dia foi difícil para Benjamin, após o almoço retornou para a delegacia, a dor continuava incomodando, os calafrios cada vez mais frequentes. Se o dia foi horrível para Benjamin, para Aurélia a noite também seria. Não esperava precisar cuidar do delegado, mas ninguém escolhe a hora de ficar doente.
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