**Laura Barbosa**
Então, com a desculpa do frio, Juliano me acompanhou até o quarto. Seu olhar, por um momento, pareceu questionar o que estava acontecendo entre nós, naquela noite pensei que ele estava tão confuso quanto eu, e eu não tinha dúvidas que o efeito do vinho estava mexendo com nosso corpo, tanto com o meu quanto com o dele. Juliano parecia desconfiado sobre eu estar mesmo com frio, mas ele disfarçou bem, e fingiu compreender a minha necessidade de um banho quente.
— Prontinho, está entregue, pode tomar banho aqui mesmo, Laurinha. Fique à vontade, eu vou procurar uma roupa para você. — Ele sorriu, como sempre tão atencioso, e eu não pude evitar me sentir grata por ter um amigo como ele.
— Obrigada, Juliano. Você é um verdadeiro cavalheiro como sempre. — Agradeci, enquanto ent
