Valentina Narrando
_ Eu não sei como vai ser minha vida de agora em diante, está eu aqui em frente a uma favela, não sei nem aonde eu estou, só sei que meu coração pediu para vim exatamente para aqui, eu posso até me arrepender, mas vai ser aqui que eu vou ficar, irei ficar aqui, para vê se consigo esquecer um pouco o meu passado! Paro de frente a favela e respiro fundo quando vejo vários homens armados, aonde eu morava não tinha isso, mas pelo visto eu vou ter que me acostumar com toda essa situação.
Vapor: tá fazendo o que aqui tia?_ pergunta me olhando com um olhar malicioso, eu me sinto desconfortável com a situação
Valentina: quero uma casa para alugar, será que consigo?_ pergunto de cabeça erguida, eu não posso simplesmente abaixar a cabeça para esse homem malicioso
Vapor: tia esses bagulho aí só com o braço direito do patrão, vou chamar ele no radinho, a senhora espera um pouco aqui_ falar se afastando
_ Eu já vi que não vai ser nada fácil, mas eu irei conseguir viver aqui, já passei por coisas piores, não vai ser ums vapor que vai me assustar, depois de algums minutos esculto a zoada de uma moto, fico assusta com a zoada, mas fico tranquila quando o cara desce da moto e vai até o vapor e falar com o outro, fico assustada de novo quando ele vem na minha direção.
Cigano: satisfação dona, sou Cigano! o que você tá querendo aqui no morro?_ pergunta rudi me olhando nos olhos
Valentina: oi Cigano, eu sou a Valentina Soares, eu quero uma casa para alugar, mas que já tenha algums móveis, vim do interior e não trouxe nada_ falo olhando para ele, ele continua com um olhar firme em mim, parece que está me analisando
Cigano: Nome de gente importante, dona ter casa até tem, mas como eu vou saber se você no é algum cuzão0 disfarçado?_ pergunta me encarando sem parar
Valentina: eu já disse, eu sou do interior, não sei nem o que significa cuzão0, talvez você esteja me chingando e eu não sei_ falo sem entender realmente o que ele está falando
Cigano: tem uma casa boa perto da praça, você pode pagar uma casa ate de quanto?_ pergunta curioso, nossa que tantas perguntas, isso me estressa
Valentina: se for até mil reais eu posso pagar_ respondo tranquila, dinheiro não é o meu problema, minha confeitaria é a mas famosa, e fornece para várias cidades
Cigano: não é esse valor não, setecentos reais! agora vou só te avisar uma parada, se for cuzão0 disfarçada, vai morrer_ falar rudi
Valentina: eu sou dona de confeitaria, está bom para você?_ pergunto já sem paciência
Cigano: está ótimo, agora pode ligar o carro e me acompanhar, vou te levar até lá_ falar indo para a moto e subindo na mesma
_ Respiro fundo completamente irritada, mas como eu não sou de abaixar a cabeça facil, eu ligo o carro e vou acompanhando ele, caralh0 tem homens armado a cada esquina que passo, depois de um tempo chegamos na casa, até que a casa é bonitinha, aqui vai ser o meu novo lar, não sei por quanto tempo, desço do carro assim que ele parar a moto e todos ficam me olhando, nossa me sentir péssima, será que eu estou tão gorda assim, mas que o normal.
Cigano: não precisa sentir vergonha Valentina, esses povo aqui são assim mesmo, tão olhando o que caralh0?_ falar comigo e depois falar um pouco mas alto com as pessoas que estão olhando, o povo não respondem, apenas virar a cara
Valentina: na minha cidade não tem isso, poriso eu estou assim, mas obrigado_ falo com a mesma pose de antes
Cigano: imagino, mas pode vim vê a casa, que eu não tenho o dia todo_ falar abrindo a casa e entrando
_ Ele começa me mostrar a casa, por dentro é melhor do que por fora, por fora está precisando de pintura e eu vou providência isso logo, pois não dá para ficar assim, pretendo fazer tudo que eu sei para vender aqui.
Cigano: está entregue Valentina, mas o aluguel é antecipado_ falar ajeitando a fuzil
Valentina: sim, aqui pode conferir_ falo tirando o dinheiro de dentro da carteira e entregando a ele
Cigano: não preciso conferir dona, aqui eu tenho certeza que você não vai querer vacilar com nós_ falar pegando o dinheiro e metendo no bolso, antes mesmo de eu responder o radinho dele toca
Radinho do cigano on
Cigano: qual foi minha put@, já está sentindo saudade?_ pergunta sarcástico
Desconhecido: vá tomar na broca de seu cuuu, eu gosto de bucet@ porr@, tu tá aonde caralh0?_ pergunta quase gritando com o cigano, que dá risada e começar a negar
Cigano: a saudade é uma porr@, vim trazer a moradora nova na casa aqui da praça, ela não é daqui não, se tu quiser pode vim aqui conhecer_ falar tranquilo
Desconhecido: eu me chamo urso, e não sou investigador até que não pise na bola, o único que tem vulgo de fofoqueiro aqui é você, poriso é bandido, para saber da vida de todos, e pode subir para a boca que você não é desocupado não, já alugou a casa?
tenho certeza que sim, então não precisa ficar aí de segurança da put@ não_ falar e eu fico irritada, mas eu não precisei falar nada, pois o Cigano mesmo cortou ele
Cigano: respeita a mulher, ela não é nem daqui, veio do interior e tu tá tirando com essa_ falar e desliga
Radinho do cigano off
Cigano: não liga para o urso não, ele é assim mesmo, agora pode se sentir avontade, e qualquer coisa, pode pedi ajuda a algum vapor oh até mesmo a algum morador, eles parecem ser r**m, mas não é não_ falar saindo
Valentina: obrigado de verdade Cigano, quando eu começar a fazer o bolo, prometo pedi para alguem te entrega o seu_ falo indo com o mesmo até a porta, pois preciso fechar para ir no mercado comprar produtos de limpeza
Cigano: não precisa agradecer, mas o bolo eu quero mesmo, e nós se bate por ai_ falar subindo na moto e saindo
_ Eu olho para o mesmo saindo e fico analisando a rua, como pode dentro de um lugar desse, ter tantos homens armados, chega da medo, mas aparentemente eles não mechem em ninguém, ah não ser se mecher com eles, vou andando no mercado que é duas casa depois da que eu aluguei, preciso comprar coisas para limpar a casa e comida também, mas a comida vem em segundo lugar, não precisa ser agora.