MARIA EDUARDA  Eu ainda digeria tudo o que aconteceu a alguns minutos antes, foi a coisa mais assustadora que ja presenciei, mesmo com minha casa quase todo dia ter festas cheias de drogas bebidas e prostituição aquilo ainda assim foi mais assustador, pensei que iria morrer. Eu ainda me tremia inteira, eu quase morri e isso me deixou em choque. —Qual o seu nome menina? Um policial alto, forte, loiro se aproximou de mim se abaixou perto de mim, eu estava sentada ainda sentando me recuperar. —Maria Eduarda!—falei ainda trêmula. —Vou precisar que testemunhe na delegacia, você é maior de idade?—ele perguntou. —É claro que ela é maior de idade! Daniel e os quatro se aproximaram e agiam como se nada tivesse acontecido, como se aquela troca de tiros insana fosse algo banal que estavam a