CONHECENDO A ALUNA NOVA!

1340 Words
ANTONNI —Pronta para o seu primeiro dia, Angel?—perguntei em língua de sinais a minha irmã mais nova, Angel sorriu para mim sem nenhuma empolgação. Angel sempre sofreu bullyng no colégio, por ser surda e muda, sempre estávamos na porta da escola brigando com todos que mexiam com ela, eu e meus irmãos fomos criados assim para resolver tudo confrontando ou usando a violência. Nós cuidamos da nossa irmã desde que ela era um bebê e somos muito apegado a ela, quando ela entrou para a universidade pensamos que iria melhorar o bullyng com ela, mas continuou a mesma coisa. —Sabe que não né, An, vai ser igual a última universidade!—ela disse em sinais —Não vai, desta vez quem te fizer m*l, vai lidar com nos quatro, não importa se for homem ou mulher vai sofrer do mesmo jeito!—respondi em sinais —Isso não vai adiantar irmão, vou sofrer bullyng onde eu for, só não me troquem de universidade de novo,eu quero concluir meu curso, não ligo para esses idiotas!—ela respondeu em sinais —Mas nós ligamos e ninguém vai mais te ferir e sair em pune, eu garanto! —Vamos logo!—ela suspirou. Eu a ajudei com a sua bengala que ela usava por ter um problema na perna e andar mandando um pouco e descemos, meus irmão já estavam no carro, meu irmão gêmeo Adrian e seu outros irmãos que tambémsão um par de gêmeos mais velhos que nós, Gabriel e Daniel. DANIEL. —Pegou tudo que ela precisa, An?—perguntou Gabriel. —Sim Gab ,ela pegou tudo só não está animada!—Antonni abriu a porta do carro e Angel se acomodou. —Também depois de tudo que ela passou na última universidade, foram mais cruéis que no colégio!— eu falei nervoso, nem gosto de lembrar do tanto de gente que tivemos que bater para defender nossa irmã. —Mas dessa vez não terá piedade quem fizer nossa irmãzinha sofrer, vai sofrer o dobro!—disse Adrian —Fique tranquila,tudo vai ficar bem,irmã!—falou Gab em língua de sinais. —Vamos eu quero acabar logo com isso, conhecer os idiotas que vão ficar me zoando!—ela gesticulou. —Não vamos mais permitir isso Angel, confia em seus irmãos!—falou Adrian, Antonni entrou no carro e Gabriel que era o motorista de hoje, ligou o carro e partiramos. MARIA EDUARDA Que saco, hoje era dia de prova na faculdade, não que não tivesse estudado, mas era sempre um nervosismo em dia de prova, ainda mais para mim que tinha uma média de notas para atingir para não perder a bolsa de estudos, que lutei tanto para conseguir. Um ano de curso preparatório para o e em, mais a prova que era difícil e ainda ter que se inscrever nos programas do governo, por uma bolsa e consegui nessa universidade de riquinhos, que era muito boa. —Oi gatinha, nervosa com a prova?—perguntou Fábio se aproximando. —Um pouco apenas, eu estudei bastante!—falei simpática. —Como uma nerd pode ter essa aparência tão linda!—ele falou tocando nos meus cabelos longos e vermelhos. —Deixa de ser bobo, Fabinho!—falei empurrando ele. —Toma comprei para você, sei que ama um chocolate nerd linda!—ele me estendeu a barra de chocolate peguei sorrindo. —Por isso te amo, Fabinho! —Eu sei que me ama, seu destino é casar comigo, nerd linda!—ele falou e eu ri. —Vai sonhando! —Eu vou se conforme! Preciso ir tô atrasado, boa prova gatinha! —ele falou e quando foi correr esbarrou em alguém—Está cega garota!—ele berrou a menina, arregalou os olhos. —Deixa de ser grosso, Fabinho!—falei séria —Não vai pedir desculpas não garotas?—ele falou bravo a menina gesticulou assustada —Está maluca? —Ela está pedindo desculpa, só que na língua de sinais!—falei olhando a menina. —Uma muda, era só o que faltava nessa universidade ! —Desculpas garota, esse cara está agindo feito um i****a!-eu falei em sinais com a menina que estava bem assustada ajudei a pegar suas coisas do chão e sua bengala —Você está bem? —Nossa você sabe língua de sinais isso é raro!—ela me respondeu. —Minha avó era surda e muda, então eu aprendi desde criança! —expliquei a ela em gestos. —Você é linda até fazendo esses sinais estranhos, Duda !—Fabinho falou e quase me beijou eu desviei—Foge o quanto quiser gatinha, você ainda vai ser minha namorada!—Fábio piscou para mim e se foi. —Quer ajuda,é nova aqui não é?-falei em sinais. —Sim eu sou, estou perdida, estou cursando administração! —É meu curso também, vamos juntas, eu sou a Maria Eduarda Fernandez— me apresentei gesticulando. —Sou Angela Torres!—ela se apresentou e levei ela até a sala. Sentei no lugar que estava acostumada logo minha turma se juntou a mim. A menina se sentou bem a nossa frente, conversava com minhas amigas quando, Amanda a mais nojenta e metida parou em frente a nova aluna e ficou encarando Angel, Amanda parecia que tinha parado no ensino médio com suas atitudes infantis com todos que desagradam ela. —Porque está no meu lugar, nojenta?-ela falou irritada,a menina olhou para ela confusa. —Sai daí, i****a! —Ei Amanda, aqui ninguém tem lugar quem chega primeiro senta!—eu falei irritada também. Detestava essa atitude dela, o mais revoltante era que ela enchia o saco de todos que ela não gostava e ninguém fazia nada com ela, como se ela fosse a dona da universidade. —Cala a boca bolsista de merda, eu tenho lugar sim e é onde esse ser esquisito está!—falou arrogante. —Cala a boca você ridícula!-falei e vi a menina se levantar e sair eu segurei ela- Senta aqui!—eu dei meu lugar para ela e fui sentar no fundo, minhas amigas vieram atras de mim . —A Amanda vai encher o saco dessa menina agora que você defendeu ela, tenho até dó!-falou Julia minha amiga. Amanda mantinha um ódio gratuito por mim, nunca fiz nada a ela e ela me odeia. —Eu que veja que ela vai ver, menina insuportável não tá contente com nada! Gustavo entrou na sala e veio até mim e beijou minha boca, ele tinha mania de fazer isso, coisa que eu detesto, eu soquei o ombro dele de leve. —Pare de fazer isso ou eu vou te socar de verdade i****a! —Eu te amo, branca de neve ruiva, você sabe disso!—ele falou se sentando a minha frente. —i****a!—resmunguei. Ele tirou um presente da mochila e colocou na minha mesa. —Pra você, marrentinha! —Não é só porque me dá presentes que te autorizo a me beijar, se fizer de novo vou te socar já falei!—continuei seria. —Ok, ok abre!-eu abri era um celular de última geração novo — Aposenta esse museu que você tem nas mãos, e salva meu contato como amor de sua vida! —Tá louco, eu não posso aceitar isso!—falei devolvendo para ele. Eu aceitava os presentes de alguns meninos que tinham o costume de me dar algo, mas um celular caro já é demais. —Porque, eu estou te dando!-ele falou sério —Na boa, seu celular é um lixo, fica com esse e sem reclamar! —Gustavo eu não vou ser sua namorada, só porque me dá presentes!—fui logo falando. —Eu sei, branca de neve ruiva é só um presente, aceite! Eu olhei para aquela caixa, realmente meu celular não era um dos melhores, mas funcionava e era isso que importava, teria que esconder esse presente da minha mãe ou teria um grande problema. —Está bem, obrigada!—eu beijei o rosto dele feliz.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD