Dias depois ajudava a mãe com as tarefas de casa quando a campainha tocou e o porteiro todo sorridente entregava um buquê de rosas. - Fatinha! – Maitê gritou da porta, já imaginando que eram do Cristian que sempre mandava flores para a irmã. - Não é para dona Fatinha, não, menina. As flores são para você. - Pra mim? – ela comentou boquiaberta enquanto Fatinha que havia chegado na sala e tinha ouvido a conversa arrancava o bilhete do arranjo. "Gostei muito da nossa conversa naquela outra noite. Que tal continuar nosso papo amanhã? Caíque". - Flores de novo, Fatinha? Meu irmão está ficando muito previsível! – foi o comentário de Bernardo parado na porta da casa dele observando a cena – Vou ter que dar umas dicas a ele...quem sabe umas algemas... – ele aproveitou o raro momento em que a