Nossos olhares se conectam novamente. Abro a boca para falar, mas sou interrompida pela sirene que toca, anunciando o fim do intervalo. Segundos depois, a porta se abre e diversos alunos entram na sala, passando por nós
rapidamente. Theo desvia o olhar, observando sem enxergar toda a
movimentação. Levo minha mão ao rosto dele, buscando sua atenção.
— Theo... Me dá uma chance. Eu me arrependi. Posso provar.
Ele não fala nada.
— Sábado à noite — insisto. — Eu e você. Mais uma chance. Mordo o lábio inferior, ansiosa, e o olhar dourado recai sobre esse gesto. Em seguida desce para a minha roupa, a mesma que usei na noite anterior.
Me sinto imunda e tenho vontade de abraçar meu corpo, mas me mantenho
firme.
— Vou pensar.
Sem mais palavras, ele desiste de sair e segue para o meio da sal
