Ela gira o corpo e eu a acompanho, andando na sua frente. Tenho vontade de olhar para trás, mas sei que flagrarei Sara jogando charme para meu pai — seria uma atitude típica dela — e pegá-la em flagrante vai atrapalhar meus planos. E, no momento, o Reventón é mais importante que o casinho extraconjugal do meu velho. Começo a descer as escadas e paro, três degraus abaixo. Sara está com a cabeça na lua e não percebe que parei de caminhar, e esbarra comigo nos degraus. — Mas o quê...? — Shhh... — levo meus dedos aos seus lábios e os olhos verdes arregalam. Analiso a garota mais atentamente, agora que estou mais próximo do que nunca. A pele alva é macia e tem uma textura deliciosa; os olhos — muito verdes — parecem duas bolas de gude, emolduradas por cílios longos e espessos. Os lá
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