ANGELO Eu estava me sentindo péssimo e muito culpado. O corpo dela demorou um pouco a parar de tremer, até que eu escutei a respiração dela mais forte e constatei que ela havia adormecido. Eu no entanto, passei a noite inteira velando o sono dela e custei a conseguir pegar no sono. Apesar do sono pesado, a mão dela segurava fortemente a minha que estava em volta do seu corpo. Parecia está se assegurando de que eu não iria a lugar nenhum. "Eu não vou sair daqui. Eu não vou mais te deixar sozinha, e no que depender de mim, você nunca mais terá uma crise de pânico." Eu acabei dormindo quando o céu já estava claro. [...] Eu fazia um café da manhã para nós dois, quando a Autora chegou na cozinha. Ela se encostou na bancada e ficou me observando. — Você está bem? — perguntei ainda pr