ANGELO O Marco continuava contando uma história atrás da outra. — Uma vez o Angelo apostou propositalmente comigo que eu não teria coragem de tomar banho pelado no rio, como eu não gosto de ser desafiado, aceitei a provocação dele. O desgraçado saiu do rio antes de mim e levou todas as minhas roupas com ele, me fazendo voltar para a casa da nonna daquele jeito, cobrindo só com a mão — ele contava e eu e a Aurora dávamos gargalhadas. Não me lembro da última vez que sorri a ponto de dar gargalhadas. Mesmo conversando com o Marco, volta e meia eu olhava o meu celular. O Francesco havia abandonado o carro em Civitavecchia, uma cidade a pouco mais de um hora de Grosseto onde vivemos. Lá ele roubou um carro e dirigiu por duas horas até Terracina, passando direto por Roma. Em Terracina ele