A verdade é que quando consegui ir para o meu quarto, eu não sentia sono algum e nem mesmo conseguiria dormir: a minha cabeça funcionava em ritmo frenético, eu tentava imaginar como seria a viagem, como seria estar com Leonardo por tanto tempo... Mesmo depois de terminar de arrumar a minha mala, mesmo depois de outro banho e de ler parte de um livro, o sono não vinha. Achei que era o momento de ligar para o Rafa, porque por alguma razão, ele era uma das poucas pessoas no mundo que fazia com que eu me sentisse melhor. - Boa noite, Rafa falando aqui do... - ele diz, cada vez que atendia o telefone tinha uma forma de diferente, porem, completa, de dizer quem era e de onde falava, além da saudação cordial. - Oi Rafa - eu digo antes que ele complete a frase. - Ah, quem é vivo sempre tele