Acordei novamente ofegante no meio da madrugada e olhei para o relógio: duas e vinte e cinco. Meu coração parecia saltar pela boca, porque eu não conseguia sair desse ciclo? Derrotada, levantei-me da cama e arrastei-me escada abaixo: outro chá, quem sabe um pouco de ar fresco e sim, meu companheiro de problemas noturnos já estava na cozinha, com um olhar tão perdido e triste quanto o meu. - Perguntei-me agora mesmo, Catarina, quanto tempo demoraria até você aparecer - ele sorriu calmo - eu estava pensando se seria capaz de fazer um chá sozinho... - Pode deixar - bocejei e aproximei-me dele, abraçando-o o por trás - eu cuido do chá. - Problemas noturnos? - ele brincou. - Não aguento mais - suspirei - acho que eu preciso procurar um terapeuta. - Não sei se vai encontrar