capitulo 10

4646 Words
Paixão Sem Limites S A S U K E Me escorei nos degraus da arquibancada observando as garotas jogando vôlei na quadra, ouvindo o professor gritar para elas liberarem um tal de fogo da juventude. Nunca conheci um cara tão barulhento como ele, e como se não bastasse havia um garoto parecido gritando junto. — Vamos lá garotas, batam nessa bola e mostrem o fogo da juventude guardado. — Gai gritou correndo de um lado para o outro tentando empolga-las. Elas começaram a reclamar desanimadas, chamando o jogo de chato e algo sobre quebrar as unhas. Tenten era a única que parecia empolgada e reclamava que seu time só tinha maricas. — Professor dá próxima vez eu quero jogar com os garotos. — Senhorita Mitsashi os jogos não são mistos, fique com as garotas. — Você quis dizer um bando de peruas molengas. — Tenten retrucou sendo vaiada pelas suas colegas de time. — Sakura minha Deusa, você é nota 10. — o garoto de cabelo de tigela gritou para o mundo inteiro ouvir, sendo completamente ignorado. Quem era esse i****a? — Eu não gostaria de ficar no time adversário da Sakura. — Naruto tagarelou ao meu lado. — Ela é muito violenta com a bola. Observei a patricinha nanica que lixava as unhas no meio do jogo, como se estivesse no país das maravilhas ignorando o mundo a sua volta. Onde caralhos uma coisa dessas era violenta? Ela vinha tentando chamar minha atenção depois da nossa discussão na segunda, mas eu a ignorava completamente. Na terça não ousei aparecer na sua aula de biologia e a garota deveria estar furiosa, mas eu não me importava nenhum pouco. — Vai acabar levando uma bolada na cara. — balancei a cabeça me perguntando como alguém conseguia ser tão superficial daquele jeito. Sakura era uma garota incrível que se escondia atrás de uma fachada de patricinha irritante. Mas eu não a culpava, isso era consequência da sua má criação. Pais ausentes, mimos, cobranças e mais mimos, ela realmente deve viver no país das maravilhas. — Adoro essas aulas de educação física, ajudam relaxar daquela aula chata de matemática. Asuma pega muito pesado com a gente. — Naruto continuou a tagarelar ao meu lado. — A Hinata vai me ajudar com matemática hoje, ela é tão gente boa. — O que você tem com esse garota? Percebi que a garota vivia encarando Naruto pelos cantos, mas ele parecia ignorar isso. — Hinata é uma grande amiga. Ela é tão fofinha. — apontou para a garota que olhava assustada para a bola que vinham em sua direção. — Hinata bate na bola. — o i****a gritou ficando em pé atraindo a atenção da garota que ficou vermelha ao olhar pra ele. A bola ia acertar a cara dela em cheio se Sakura não tivesse entrado na frente e rebatido antes. A bola voltou com força para outro lado da rede acertando o estômago de uma garota loira que estava rindo. A menina caiu no chão com a violência do impacto gritando de dor, e o professor apitou parando o jogo. Que merda foi essa? De onde essa nanica tirou toda aquela força? — Sua louca. — a garota gritou histérica para Sakura sendo amparada por suas amigas. — Foi m*l Shion, eu não tenho senso de direção. Mas da próxima vez que você tentar acertar Hinata, vou me certificar de acertar seu nariz plastificado. — Sakura foi debochada encarando a garota com irritação. Não conhecia esse seu lado vingativo. — Sem brigas na minha aula ou vão visitar a diretora. Já deu para vocês, liberem a quadra para os meninos. — o professor gritou fazendo todas conversarem ao mesmo tempo, virando uma baderna. — Mas a gente nem jogou nada. — Tenten gritou revoltada começando uma briga perdida com o professor. — A Sakura é tão maravilhosa. — Naruto suspirou ao meu lado observando a patricinha que agora conversava com suas amigas. — Tá suspirando por que? Tá afim dela? — olhei para sua cara de pastel com desconfiança. Era só o que me faltava, ter que me preocupar se Naruto estava apaixonado por Sakura. Ia ser um grande incômodo porque nossa amizade iria por água abaixo. — Claro que não, ela é minha amiga. — deu de ombros com um sorrisinho esquisito. — Naruto você não pode estar afim dela. — retruquei olhando seriamente para aquele i****a. — Por que não? A Sakura é incrível todos são afim dela, mas não é o meu caso. — deu de ombros colocando as mãos atrás da cabeça. — Como assim todos? — franzi o cenho confuso. — Olha a sua volta. Olhei para os lados vendo um monte de urubus babando por ela. Era praticamente toda a sala e uns nem faziam questão de esconder os comentários infelizes. — Todos respeitavam a Sakura porque era namorada do Sasori. Mas agora que está solteira os caras estão partindo pra cima. — Naruto continuou a falar merda como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Por que logo ela? Tem um milhão de garotas nessa escola pra esses babacas encherem o saco. — p**a merda. — O que você disse? Olhei para a patricinha que estava distraída não percebendo os abutres que a cercava. Pensar em um cara a tocando me incomodava pra caramba e isso não era bom para minha saúde mental e nem para Sakura. — Naruto você é amigo dela a muitos anos não é? — falei calmamente para o loiro burro ao meu lado. — Desde criança. — E você vai deixar esses caras se aproximarem dela? Que tipo de amigo é você? Eu estava sendo um filho da p**a, mas não tinha escolha. Tinha que fazer alguma coisa para impedir que aqueles caras se aproximassem dela, sem Sakura saber que eu estava envolvido nisso. — Qual o problema? — o loiro me olhou confuso como sempre. — Eles podem se aproveitar dela. Vai deixar que usem sua amiga? — o olhei sugestivo dando tapinhas em seu ombro. — Aquele babaca ruivo já a machucou demais não é? — Tem razão Sasuke. — Naruto ficou sério olhando feio para os caras. — Não vou deixar que machuquem a Sakura e esses caras não são bons para ela. — Isso aí. — suspirei aliviado. — Ninguém vai tocar na minha amiga doce e gentil e é meu dever protege-la. — Não deixe ninguém chegar perto dela. — Você é um grande amigo Sasuke. Obrigado por abrir meus olhos. — Se tiver problemas conte comigo. Voltei a encarar a patricinha que desfilava para fora da quadra junto com suas amigas. Ela vagou o olhar pela arquibancada e me encontrou. Vi curiosidade e remorso em seus olhos verdes. Eu detestava a ideia de ser usado por ela, logo ela que foi importante na minha vida em algum momento. Sakura havia me decepcionado, mas eu não conseguia ficar irritado muito tempo com ela. (...) Sai do banheiro batendo a porta atrás de mim, encontrando Naruto deitado em sua cama ouvindo música em um fone de ouvido gigante em forma de raposa. — Você fez mais tatuagens? — ele se sentou na cama tirando os fones de ouvido encarando os desenhos no meu corpo. — Sim. — murmurei olhando de relance para o falcão desenhado em meu ombro. Eu não tinha muitas tatuagens, eram apenas algumas, que as pessoas gostavam de julgar por aí, mas eu não dava a mínima. — Eu gostaria de fazer uma raposa gigante, mas minha mãe arrancaria meu couro fora. — ele bufou desanimado. — Qual o seu problema com raposas? — Elas são legais e...droga eu esqueci que tenho que estudar com Hinata. — o loiro bufou correndo pelo quarto atrás de alguma coisa na mesa de estudos bagunçada. — Ela já deve estar me esperando a trinta minutos. Naruto era o maior bagunceiro e o seu lado do quarto parecia um chiqueiro com suas coisas perdidas pelos cantos. Era irritante sair tropeçando em suas roupas jogadas pelo chão toda vez que eu dava um passo naquele lugar. Deixei ele resmungando sozinho e me joguei na minha cama, apenas de toalha procurando dormir em paz. — Já estou indo. — Naruto gritou sumindo do quarto e eu aproveitei meu momento de silêncio e sossego. Aquele babaca ruivo não estava aqui e eu agradecia por não ter que aturar sua presença insignificante. Todas as vezes que nos encontrávamos no mesmo cômodo brigávamos, ontem mesmo mandei o babaca ir se f***r antes de dormir e ele me provocou até eu jogar um sapato na sua cara. Naruto sempre aparecia para apartar nossas brigas. Se não fosse por ele eu já teria feito tapete daquele saco de lixo ruivo. Minutos depois a porta do quarto foi aberta e eu ouvi um sussurro feminino que me fez olhar em direção a uma pequena intrusa. — Que merda você tá fazendo aqui? — arqueei uma sobrancelha encontrando Sakura encostada na madeira da porta, me olhando surpresa. — Eu queria falar com você, mas está fugindo de mim a dois dias, não tive outra alternativa a não ser vir até aqui. — sua voz saiu baixa e envergonhada e ela mordia os lábios em nervosismo. Eu não queria falar com ela. Sakura havia me irritado bastante e eu não desejava descontar minhas frustrações nela. — Já tentou pensar que eu não quero falar com você? — Bom, mas eu quero falar com você então você irá me ouvir. — retrucou sabichona. — Ainda diz que eu que sou o abusado. — revirei os olhos com a audácia da patricinha e sua boca ardilosa, que eu era um tanto que atraído. — Eu vim devolver o colar. — murmurou olhando em meus olhos segurando o medalhão em mãos. — Por que não me disse que era você o garoto do cemitério? Olhei para o colar em suas mãos delicadas, vendo seus dedos finos o apertarem com força, me lembrando do dia em que ela o me entregou. Ninguém nunca havia feito algo assim por mim antes, mas uma completa desconhecia me entregou algo valioso para si apenas para me consolar. Sakura era valiosa, como uma joia rara, mesmo eu não sabendo lidar com ela. — Pra que? — retruquei cruzando os braços me escorando na cabeceira da cama. Não valia apena entrar naquele assunto agora, eu não queria me sentir pior do que já estava, e muito menos decepciona-la. — Eu queria me desculpar por ter falado aquelas coisas. — disse sincera passeando o olhar inquieto pelo meu corpo. — Será que você pode colocar uma roupa? Olhei para meu peito nu não vendo nada demais ali, mas ela parecia estar desconcertada e isso era interessante. — Não, eu tô no meu quarto e você é a única intrusa aqui. — retruquei vendo suas bochechas tomarem um tom rosado de vergonha ou talvez raiva. — Não seja ignorante. — Não seja você abusada. — Pode aceitar minhas desculpas? — perguntou impaciente e parecia estar se segurando para não se irritar, fazendo uma cara de cachorrinho pidão. Analisei a patricinha nervosinha a minha frente, ela estava se esforçando para não me olhar e aquilo era divertido pra caramba. Confesso que fiquei surpreso pela sua atitude de vir se desculpar, Sakura sempre me surpreendia, mas no fundo eu sabia que ela tinha o coração bom e só atacava quando se sentia ameaçada. — Não adianta fazer essa cara de dondoca pra mim. Não vou cair na sua lábia igual esses babacas que babam ao seu redor. Tive que ser duro ou vou comer na palma da mão dessa garota. Algo assim nunca me aconteceu antes e não será agora, com uma patricinha irritante ainda por cima. — Você é um i****a orgulhoso também né. Eu estou pedindo desculpas, é tão difícil assim aceita-las? — cruzou os braços fazendo uma carranca irritada adorável. Me levantei me aproximando daquela patricinha abusada, e Sakura resmungou alguma coisa antes de empinar o queixo olhando em meus olhos emburrada. Ela nunca abaixava a cabeça e sempre estava pronta para uma briga. — Sou um i****a? — Um grande i****a. — Acha mesmo? — Coloca uma roupa agora Sasuke, que absurdo. — a rosada virou o rosto quando me aproximei dela. — Absurdo é você invadir meu quarto e querer tirar meu conforto. E se me mandar colocar uma roupa outra vez, eu tiro essa toalha. — segurei seu queixo a fazendo me olhar horrorizada. Odiava que me dessem ordens e Sakura era boa nisso. — Seu cretino safado, não ousaria. — forçou a voz para não gaguejar. — Quer pagar pra ver? A empurrei contra a porta do guarda-roupa ouvindo seu suspiro baixo. Sakura era baixinha demais e eu gostava de ter seus olhos afiados em mim me desafiando. Ela me instigava e me divertia. A levantei apoiando uma mão ao lado da sua cabeça, deixando nossos rostos próximos, sentindo sua respiração quente e acelerada próxima a minha boca. — p***a Sasuke. — Sakura arfou passando as pernas torneadas em volta da minha cintura. Segurei suas coxas a empurrando mais contra o guarda-roupa, colando nossos corpos. Ela passou os braços em volta do meu pescoço me puxando para beija-la, olhando-me quase que desesperada por isso. Apesar das circunstâncias Sakura me queria e eu estava louco por ela, então não pensei muito antes de beija-la. Agarrei um punhado de seus cabelos a mantendo firme no lugar mergulhando a língua em sua boca gostosa, descobrindo meu mais novo vício. Ela me correspondeu tão eufórica ou mais do que a primeira vez. Não consigo parar de pensar no nosso encontro no parque. Naquela noite eu estava com a verdadeira Sakura, não com a patricinha fútil que queria ser durona. Ela confiou em mim e compartilhou suas dores, não pedindo nada em troca. — Por que você é assim? — ela arfou segurando meu rosto, ousando puxar meus lábios com os dentes. Sakura rebolou o quadris contra mim gemendo algo baixinho. Ela havia conseguido me deixar duro e tinha apenas uma porcaria de uma toalha nos separando. — Merda, não me faça te atacar contra esse guarda-roupa. Beijei todo seu pescoço me embriagando com seu cheiro de cerejas, escorregando as mãos para dentro da saia curta observando seus olhos cerrados e lábios entreabertos em uma expressão sofrega. Aquela garota era linda de todas as formas e eu não me cansava de admira-la. Desejar mais dela era um inferno. Sakura se retraiu quando apertei suas coxas por baixo da saia e seu rosto se tornou em um tom de vermelho forte. — O que foi? — perguntei vendo que havia algo errado. — Eu..— passou a língua nos lábios desviando o olhar para as tatuagens em meu braço, ficando muda por alguns segundos. — Você não quer? — afastei a mão do seu corpo a olhando confuso, tinha certeza que ela estava no clima. — A questão não é essa, é que...— se enrolou com as palavras ainda com vergonha de me encarar e eu acho que comecei a entender o que estava acontecendo. — Você é virgem Sakura? — segurei seu rosto a fazendo me encarar. — E se eu for? — respondeu com seriedade e parecia estar desconfortável com o assunto. — Como namorou quatro anos com um cara e ainda é virgem? — perguntei realmente confuso, mas de alguma forma aquilo me agradou. Aquele i*****l não merecia por as mãos nela. Sakura ainda foi inteligente em não entregar isso a ele. — Nós não tínhamos esses contatos. — E o que você faziam? Jogavam jogos de tabuleiro? — sorri beijando seu pescoço me segurando para não marcar sua pele branquinha. — Sasori não me tocava dessa forma. — Quer saber de uma coisa? Aquele cara não merecia nada de você, não ganharia nada transando com ele. Sakura forçou um sorriso ainda envergonhada, conseguindo olhar em meus olhos agora. — Obrigada. — tocou em meu rosto fazendo um leve carinho e eu notei o colar enrolando em suas mãos. Era impressionante a forma que ela conseguia me fazer sentir paz, seu toque mexia com algo dentro de mim de uma forma louca e reconfortante. Eu não deveria gostar tanto assim de estar com alguém. — Eu o levo comigo para todos os lugares. — toquei o colar em suas mãos vendo seus olhos verdes brilharem. — Ele me conforta. — Então eu acho que você deve pega-lo de volta. — ela abriu um sorriso sincero me fazendo lembrar do dia que a encontrei pela primeira vez. Tão linda, inocente e gentil. — Eu procurei você por um tempo para agradecer. E agora que a encontrei eu estraguei tudo, disse coisas que não eram para serem ditas. Não era dessa forma que eu queria que as coisas acontecesse quando a encontrasse. — Você não estragou nada Sasuke. Acho que nós dois erramos, eu não sou uma garota muito fácil de lidar e muito menos você. — Sakura soltou um risinho envergonhada. — Será que você pode me desculpar por ter sido uma cretina? Observei seus olhos brilhantes e percebi naquele momento que eu era um daqueles baba ovos que a cercavam, e que não conseguia sentir raiva daquela garota. — Como consegue fazer isso comigo? — suspirei me sentindo um i****a. — Isso o quê? — me olhou confusa não fazendo ideia de como mexia comigo. Segurei seu rosto para beija-la, mas o barulho da porta se abrindo me interrompeu. — Que merda é essa? — o saco de lixo entrou no quarto olhando irritado de mim para Sakura. — Tire as mãos dela agora mesmo seu marginal. Respirei fundo pensando em alguma coisa que me distraía dos pensamentos assassinos contra aquele cara. Aquele ruivo maldito tinha o poder de me tirar do sério com apenas sua presença. — Sasori deixa de ser babaca. — Sakura grunhiu quando a coloquei no chão. A garota arrumou a saia curta amarrotada e o cabelo bagunçado olhando irritada para o ex namorado. — Sakura venha até mim, não vou deixar que ele machuque você. — ele esticou o braço a chamando me fazendo rir em ironia. — O único que me machuca aqui é você seu o****o. — a rosada retrucou raivosa. — Ele está fazendo sua cabeça. Você não é assim. — o babaca se aproximou tentando levar Sakura para longe de mim. Eu estava de saco cheio dele a perseguindo como um maníaco tentando controlar sua vida como se fosse dono dela. — Você não sabe de nada seu i****a, me deixa em paz. — Não, você não vai fazer essa safadeza com ele. — Que safadeza? Me respeita. — Você está se tornando uma depravada. — ousou gritar na cara dela. Como não bastasse tudo o que fez ainda se achava no direito de falar merda. Puxei aquele o****o pela camisa o empurrando contra o guarda roupa com força ouvindo seu grunhido de dor. Já estava farto de ouvir sua voz. — Já falei para não colocar as mãos nela inferno, quer que eu desenhe? — Sakura é muita areia pro seu caminhaozinho, nunca que alguém como você chegará ao nível dela. — cuspiu irritado segurando minhas mãos que apertavam sua camisa com força o enforcando. Apertei os olhos respirando fundo, de alguma forma aquele babaca estava certo. Eu não deveria pensar em me envolver com Sakura de outra forma, não seria bom para ela, e como a mesma disse Karin era apaixonada por mim e eu fingia que não via, não me importando se ela estava sofrendo ou não porque não sinto essas coisas. E não quero magoar Sakura de forma alguma. — Já ouvi merda demais e minha paciência não está boa hoje. — Tá esperando o que seu marginal? bate se tiver coragem. — me desafiou com um sorriso irritante de dar nojo. — Sasuke não precisa se ferrar por causa dele, Tsunade não tolera brigas aqui. — Sakura tocou em meu ombro com calma. — Eu não suporto esse o****o tagarelando mais um segundo no meu ouvido. — Que pena ele não sabe bater. — o ruivo gargalhou provocando o extremo da minha irritação. — Sasuke não faça isso ele quer te provocar. — Sakura se abaixou passando por debaixo do meu braço para ficar entre mim e o babaca, em uma atitude louca e impensada. Soltei aquele saco de lixo, segurando a mão de Sakura a puxando para longe dele. — Está louca? Eu poderia machuca-la. — Você não pode bater no Sasori, vai se dar m*l por causa disso. — Está vendo? Sakura não gosta de caras violentos, você não é bom pra ela. — o i****a continuou a provocar. Não sei se esse cara era burro ou sofria de algum problema mental. — Cala a boca. — a rosada gritou e me surpreendeu quando deu um tapa na cara do i****a. — Você não vale nada Sasori, é um merda, um lixo insignificante e eu odeio você. O cara passou a mão no rosto olhando chocado e irritado para ela. Como se não acreditasse que Sakura fosse capaz disso. Mas ela havia chegado ao seu limite, a forma que suas mãos tremiam e a respiração ofegante demonstravam que ela estava cansada daquele babaca. — É barraco? — um garoto branquelo colocou a cabeça para dentro do quarto. — Que tudo, ai que delícia eu vou desmaiar. — começou a se abanar olhando para o meu corpo descaradamente. — Sai some daqui. — Sakura grunhiu quando o cara pegou um celular começando a tirar fotos minhas na cara dura. Que p***a é essa? — Eu preciso guardar isso de recordação, para noites de insônias. — sorriu animado e Sakura entrou na minha frente brigando para que ele parasse com aquela pouca vergonha. — Não vai guardar nada seu safado, apaga isso. — Sakura está pegando o gostosão e nem conta para as amigas. Egoísta dividi um pouquinho com a gente, nem guindaste aqui amor, tem uma fila lá fora esperando chegar nossa vez. — soltou um risinho irritante me fazendo arquear uma sobrancelha. Era só o que me faltava, sofrer abuso coletivo. — Você não é minha amiga seu abusado fofoqueiro. Que fila o que? Some daqui que não tem ninguém disponível. — Sakura empurrou o cara para fora do quarto. — E apaga essas fotos. — Vou postar no meu blog amada, o mundo precisa ver essa beldade. — gargalhou deixando Sakura mais furiosa. — Beijos gatão sonha comigo. — me mandou um beijo antes de ser expulso do quarto. E pensar que meus planos para essa tarde era apenas dormir em paz. — Que s*******o. — Sakura resmungou zangada e talvez enciumada. — Que barulho é esse aqui? E o que a Senhorita está fazendo no quarto dos meninos? — Tsunade surgiu logo depois olhando com repreensão para todos nós. — Senhora Tsunade. — Sakura sussurrou olhando assustada para a diretora. — Eles estavam se pegando, esse cara estava abusando da Sakura. — o saco de lixo resolveu abrir a boca para falar merda. Tsunade olhou chocada de Sakura para mim, descendo o olhar para minha toalha com as sobrancelhas arqueadas. — É mentira, eu vim por vontade própria. — a rosada se apressou a dizer. — Não é o que a Senhora está pensando. — Você lê pensamentos agora Senhorita Haruno? Tenho que admitir que estou decepcionada com você. — Desculpe. — Os três para minha sala agora, e você Uchiha vista uma roupa. — a mulher ordenou saindo do quarto e voltou segundos depois puxando uma Sakura paralisada pelo braço. — Venha comigo garota, o que ainda faz aqui? O babaca ruivo sorriu falsamente as seguindo, mas não ousou dizer nada para me irritar. Olhei desanimado para minha toalha vendo que não iria conseguir dormir hoje. Eu não estava nem aí para as broncas da diretora, mas não posso deixar Sakura se ferrar por causa disso. — Lugar insuportável. (...) — Explique-se Senhorita Haruno. — Tsunade ordenou cruzando as mãos sobre sua mesa. Estávamos sentados em frente a grande mesa de vidro. Sakura no meio entre o ruivo i****a e eu, parecia nervosa com toda aquela situação. — Eu só fui conversar com Sasuke sobre nossas aulas de biologia, e ir ao seu quarto foi a única maneira que encontrei, já que não conseguia falar com ele. — Ele não estava abusando de você? — Tsunade nos olhou desconfiada. Me senti até ofendido agora. — Claro que não. Acontece que Sasori não superou nosso termino e fica inventando lorotas. — Sakura bufou olhando de esguelha para o ruivo. — Não estou inventando nada, eles estavam se agarrando sem nenhuma vergonha na cara. — Calado, não é a sua vez de falar. — a diretora cortou aquele i****a e eu estava mais interessado em olhar seus p****s enormes, tentando adivinhar se eram reais. Essa mulher era um tanto raivosa. — Tudo não passou de um m*l entendido, não aconteceu nada entre Sasuke e eu. — Sakura mentiu olhando seriamente para a diretora. Não conhecia esse seu talento. E depois eu que sou o mentiroso aqui. — Se aconteceu ou não, a Senhorita sabe que não é permitido a entrada de meninas na ala masculina e visse e versa, terei que puni-la por isso Senhorita Haruno. — Eu a agarrei sim, então é justo que eu receba alguma punição também. — interferir vendo Sakura me olhar chocada. — Eu estava resolvendo isso, não estrague tudo. — sussurrou emburrada. — Eu não preciso que uma nanica tome meus problemas. — retruquei entediado a ouvindo resmungar alguma coisa sobre eu ser um i****a. — Sakura foi até o meu quarto conversar com sua inocência, mas como eu sou um cara depravado agarrei ela a força. Pode me punir por isso. — Não foi a força. — a rosada me defendeu. Ela ficava uma graça fazendo isso. — Eu disse. — o ruivo tagarelou fazendo todos revirarem os olhos. — Cala a boca Sasori você é um babaca. — Sakura grunhiu irritada. — E Sakura me agrediu também, exijo que ela seja punida por isso. — Eu vou matar você. — Está vendo diretora? Esse marginal está a influenciando. Ele nem deveria estar estudando da nossa escola. — Quando eu esfregar seus dentes por toda essa merda de lugar você vai pensar bem antes abrir a boca para falar alguma coisa. — retruquei vendo Tsunade me lançar um olhar feio. — Está vendo Tsunade? Ele está me ameaçando. — Ameaçando? Deixa eu te pegar quando não tiver ninguém pra te salvar seu lixo de merda. — rosnei empurrando Sakura para o lado apontando o dedo na cara daquele infeliz. — Você não vai pegar ninguém. — Sakura resmungou encarando suas unhas. Por que caralhos ela estava defendendo aquele merda? — Tá defendendo ele porque? — Eu estou do seu lado i****a. — Calem a boca. — Tsunade bateu as mãos na mesa fazendo todos ficarem em silêncio. — Eu não sou nenhuma palhaça, vocês estavam fazendo safadeza ou não? — cuspiu furiosa olhando de mim para Sakura. Ela ainda está nessa? — Sim. — Não. Sakura e eu falamos ao mesmo tempo deixando a mulher mais furiosa ainda, piscando um olho em um tique nervoso. — Vão ficar os três de castigo no fim de semana, ninguém vai embora para casa. E vão aprender a não me fazer de i****a. — avisou com um olhar bem sinistro. Inferno. — O que eu tenho haver com isso? Sou inocente nessa história. — o babaca ruivo gritou inconformado. — Você estava no meio dessa baderna. Vão passar o fim de semana inteiro estudando, fazendo trabalhos e terapia em conjunto. Irei notificar seus responsáveis e se algo assim acontecer outra vez não serei tão boazinha. — decretou fazendo todos resmungarem e começarem a reclamar. E minha situação só piorava.
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