capitulo 21

4466 Words
Paixão Sem Limites S A S U K E Há situações na vida que você deseja exterminar as pessoas inconvenientes do planeta. Nesse momento eu me encontrava em uma situação assim. Tenten era uma garota legal, mas agora tinha meu ódio. — Nossa me desculpem eu não sabia que vocês estavam juntos. — Tenten gaguejou se embolando nas palavras. — Uau..vocês... Me afastei de Sakura arrumando minhas roupas a vendo cobrir o próprio rosto em vergonha. Aquela cena era o que poderíamos chamar de broxante e infeliz. Nunca quis tanto jogar alguém pela janela. Qual o problema das pessoas desse lugar? Só tem empata f**a nessa merda? Por que eu não tranquei aquela maldita porta? — Você não sabe bater na porcaria da porta? — me virei para a garota enxerida a vendo nos olhar constrangida. O que chegava a ser desnecessário agora. — Desculpa eu vim apressada porque a diretora quer falar com a Sakura. — Tenten forçou um sorriso envergonhada. Ela olhava assustada e surpresa para nós, como se não acreditasse no que estava vendo, como se fossemos duas assombrações. — Comigo? — Sakura perguntou encolhida atrás de mim, tentando esconder sua nudez. As mãos dela tremiam pelo nervosismo e o rosto corado mostrava que estava prestes a ter um infarto de vergonha. Eu não duvidaria que ela nunca mais quisesse t*****r depois disso. — Parece que sua mãe está aqui. — Tenten a olhou temerosa e deu um passo para trás. — Desculpem mais uma vez, estou saindo. A porta fechou e eu soltei um suspiro olhando para a rosada atrás de mim, que parecia perdida com toda aquela situação. Não me assustaria se ela tentasse colocar toda a culpa em mim e me matar agora. — Tudo bem? — Minha mãe nunca veio aqui. — Sakura pulou da mesa e correu para se cobrir com a toalha que estava jogava entre a cama e o chão. O clima havia acabado e só nos restava a decepção. — Acha que ela quer fazer algo com você? — Não sei, vou descobrir agora. Ela abriu as portas do seu guarda roupa apressada, procurando algo para vestir. Passei a mão pelo rosto a observando colocar seu uniforme engomadinho. Observei cada um dos seus movimentos calculados, me perguntando quando havia me tornado tão necessitado por aquela garota. A noite passada havia sido incrível. Gosto de cada momento que passamos juntos, nós tínhamos uma atração inexplicável e forte. Quando Sakura confessou estar apaixonada por mim, acho que nunca me senti tão bem antes. Era como se aquele vazio no meu peito tivesse sido preenchido de uma maneira boa. — Pare de me encarar estou morrendo de vergonha, não sei como vou olhar para Tenten agora. — Sakura suspirou arrumando os cabelos curtos bagunçados. — Esqueça Tenten, ela não vai falar nada para ninguém. — murmurei vendo que ela não parecia nada contente. — Eu sei que não, mas ela viu nós dois fazendo sexo. É muito constrangedor. — resmungou. Sakura não estava pronta para algumas coisas. Eu entendo que era novo para ela e que se sinta envergonhada com certas cosias. Sexo não é uma coisa de outro planeta, todo mundo fazia e ela não deveria se sentir culpada por fazer também. — Não podemos fazer nada agora. — Acho melhor você ir embora, antes que Hinata chegue e o clima fique mais estranho ainda. — Eu deveria ir com você ver sua mãe. — Ficou louco? Não piore a situação. — Sakura negou soltando um suspiro. A ideia de não poder ajuda-la com isso me irritava. Sakura estava me escondendo da sua mãe como se fosse um absurdo estar com alguém como eu. Ela tinha um ponto. Não posso culpa-la por sua mãe ser uma cretina. — Se ela quiser castigar você por minha causa eu devo estar lá. — retruquei tentando acabar com a teimosia daquela patricinha. Mas era algo extremamente difícil. — Não tem nada haver com você. Vai dar tudo certo eu sei lidar com a minha mãe. — ela se aproximou arrumando a saia e forçou um sorriso me deixando um leve selinho. O contato foi rápido, me deixando desejoso por mais. A porta se abriu outra vez e Sakura se afastou de mim nervosa e paranoica. Hinata entrou no quarto nos olhando curiosa e surpresa. — Aconteceu algo? — ela quebrou o silêncio. — Sasuke você sabe que não pode entrar aqui. — Eu sei. — respondi sem mais nem menos. A rosada olhou para mim e passou a mão pela sua roupa, abrindo um sorriso forçado. — Não aconteceu nada Hinata, o Sasuke já está de saída e eu preciso ir até a sala de Tsunade. — O que houve com o meu abajur? — a garota olhou para o objeto quebrado no chão. Ela era bem observadora e inteligente. Não valia a pena tentar esconder nada daquela garota. — Eu esbarrei sem querer, mas vou dar outro pra você não se preocupe. — Sakura respondeu dando uma risadinha nervosa. — Tudo bem. — Hinata murmurou olhando para mim, como se soubesse o que realmente havia acontecido aqui. — Estamos saindo. — Sakura me empurrou porta a fora. Saímos do quarto sobre o olhar analítico da Hyuuga e Sakura sorriu para a amiga fechando a porta atrás de nós, soltando um suspiro. — Foi por pouco. Não consigo imaginar o que teria acontecido de Tsunade entrasse naquele quarto. — Não aconteceu nada, não surte atoa. — Tudo bem. Estou indo ver minha mãe. — Eu vou com você. — Não vai não, eu resolvo meus assuntos. — Sakura continuou a negar. Respirei fundo já impaciente com toda aquela marra. — Não vou deixar você se ferrar por minha causa. — Eu não vou me ferrar. — respondeu convicta. — Por que você é tão teimosa caramba? — passei a mão no rosto frustrado. — Eu não vou brigar com você agora Sasuke, não venha falar de teimosias quando você é o maior marrento da história. — Faça o que quiser. — suspirei cansado daquela merda e saí dali antes que enlouquece-se. Não havia como ganhar uma discussão com ela. Quando duas pedras batem de frente elas se repelem. Sakura era uma cabeça dura e eu mais ainda, nós iríamos brigar muito se quiséssemos ficar juntos, mas eu já sabia disso no momento que senti aqueles olhos afiados em mim quando nos encontramos naquela noite. Quando quase atropelei naquela noite e seus olhos encontraram os meus, a reconheci de imediato. Ela fez meu coração bater mais forte e eu me recusava a aceitar isso, agir feito um babaca parecia o ideal para fugir daquele sentimento. Aquela garota tinha fogo nos olhos, apesar de serem os mais lindos que eu já tinha visto. Sakura sentia a necessidade de ser livre e tomar suas próprias decisões, e tinha uma estranha mania de se achar a sabe tudo. Eu estava caidinho por ela. Me encontrava em uma grande enrascada sem saída. Bati a porta do meu quarto ao entrar, encontrando aquele babaca ruivo deitado em sua cama. Já não suportava sua presença perto de mim e tinha certeza absoluta de que se ele abrisse a boca eu quebraria todos os seus dentes. Sasori me olhou irritado e se levantou em silêncio indo se trancar no banheiro. A melhor decisão que aquele babaca poderia tomar. A paciência que eu não tinha havia se esgotado completamente. Me sentei na minha cama ouvindo os toques irritantes do celular no meu bolso. Era Itachi, eu não estava com cabeça para conversar com ele agora, mas o i****a era insistente. — O que você quer? — olhei para o teto branco ouvindo chiados do outro lado da linha. — Sasuke, Fugaku virá no fim de semana e trará sua noiva. Teremos um jantar no sábado a noite e contamos com a sua presença. — meu irmão disse apressado, como se estivesse me ligando por obrigação gastando seu precioso tempo. — Já sabe minha resposta. — Pense sobre isso, não posso falar muito agora, estou trabalhando. Nos vemos depois. Itachi desligou na minha cara. Passei uma mão pelos cabelos sentindo o desejo de quebrar alguma coisa, para aplacar aquela raiva que estava sentindo. Muitas coisas perturbavam minha mente, e eu sabia quem poderia me ajudar de alguma forma. O único lugar onde eu tinha autorização para ir fora daqui. (...) Entrei no consultório de Kurenai a encontrando tomando seus chás ruins. Ela me olhou curiosa enquanto eu me jogava em seu sofá cruzando as mãos abaixo do queixo. Fazia algumas semanas que eu não aparecia aqui e de alguma forma a sensação era familiar. — O que lhe trás aqui depois de tanto tempo? — ela quebrou o silêncio. — Confesso que senti falta dessa sua cara emburrada. Kurenai era uma chata, mas eu gostava de conversar com ela, a mulher tinha senso de humor. — Meu irmão não contou que me prendeu em um internato? — arqueei uma sobrancelha a observando cruzar as pernas. — Acho que ele comentou algo sobre isso. Como está sendo a adaptação? — Odeio aquele lugar, mas não foi por isso que eu vim aqui. — Diga o que você quer Sasuke. — me olhou sugestivamente. — Preciso de uns conselhos. — Você nunca me pede conselhos, deve estar realmente desesperado. — Kurenai lamentou. Revirei os olhos, passando uma mão pelos cabelos, pensando se havia sido uma boa ideia ter ido ali. — Você é a psicóloga mais chata que eu já conheci. — Você só conheceu a mim. O que aconteceu? — Meu pai vai se casar de novo, terá um jantar de noivado no fim de semana. — resmunguei. Sentia repulsa ao imaginar a ideia. — Você acha que não está pronto para ter uma madrasta? — Não me importo com ela. Mas não quero ter que olhar na cara de Fugaku depois de tudo que aconteceu, não estou pronto para isso. Eu não o perdoava. — Se você não enfrenta-lo nunca irá superar seus traumas, veja isso como uma vitória. — ela comentou e isso fazia sentido Fugir de Fugaku só iria parecer que eu era um covarde, e eu não sou covarde. — Não sei como irei reagir ao encontra-lo. — Não pense no que aconteceu e sim em coisas boas. Descontar sua raiva no seu pai não irá melhorar sua situação, você se sentirá pior do que já está. — disse com seriedade. Sakura era uma coisa boa e eu não consigo tira-la da minha cabeça, ela poderia me distrair. — Eu estou gostando de uma garota. — soltei vendo Kurenai me olhar curiosa. — Então você descobriu que não é impossível se apaixonar. — sorriu orgulhosa me fazendo soltar um suspiro. Era assustador na verdade. Aquele sentimento veio do nada, pegando-me completamente desprevenido. As vezes parecia que eu não era feito para senti-lo. — Ela é diferente, causa coisas estranhas em mim. — olhei para a janela. — Que coisas estranhas? — Me faz querer ser alguém melhor. Tudo parece normal e tranquilo quando estou com ela, a gente se da bem.— dei de ombros. Era verdade, apesar das brigas bobas Sakura e eu nos dávamos muito bem. — Então ela tem algo de especial que atraiu a sua atenção. Qual o nome dela? — perguntou parecendo curiosa. Especial. Realmente Sakura era especial, alguém que eu nunca esqueceria independente de quão seja o tempo que passasse. — O nome dela é Sakura e ela parece me entender. Eu quero o melhor para ela e sei que ela não estará bem comigo. E isso é uma merda porque eu nunca quis tanto alguém antes. Sorri com aquela ideia, eu estava tão ferrado que chegava a ser engraçado. — Você é bem auto-confiante. Me admira está passando por um conflito assim. — Eu sei quem eu sou, e não sou um cara acessível. — Seu irmão não reclamou de você esses dias. — Nem mesmo que eu roubei o carro dele? — retruquei não me preocupando em parecer debochado. Kurenai franziu o cenho me olhando com repreensão. — Por que roubou o carro do seu irmão Sasuke? Você não aprendeu uma lição com a última vez? — Eu precisava de um transporte, mas isso não vem ao caso agora. — revirei os olhos impaciente com aquele assunto. — Essa coisa que está acontecendo entre Sakura e eu não vai durar, e eu não sei o que fazer sobre isso. Era decepcionante pensar sobre isso. — Como pode ter certeza que não vai durar? Pensei que você fosse um cara que enfrentasse tudo sem temer o futuro. — Kurenai retrucou. — Eu não tô nem aí pro futuro. Só não quero decepcionar alguém como ela, a mãe dela é uma filha da p**a e não vai me aceitar de qualquer forma. — Você acha que merece ser feliz? Reflita sobre isso durante a semana e me conte na próxima vez que vier aqui. Eu merecia a felicidade? (...) Na terça pela manhã esperei por Sakura na entrada do corredor da ala feminina. Não havia mais me encontrado com ela ontem depois de sermos pegos em seu quarto, e agora estava curioso para saber o que havia acontecido com sua mãe. Todas as vezes que Sakura encontra com essa mulher acontece algo para deixa-la triste. Eu não conheço Mebuki Haruno mas já a odeio o suficiente para não querer vê-la na minha frente, porque com certeza irei detonar com ela. Uma mãe não deveria tratar seu filho dessa forma. Minha mãe era incrível e eu a perdi cedo demais, se Sakura tivesse uma mãe igual a minha, ela seria feliz. Soltei um suspiro olhando as horas no celular, me segurando para não invadir seu quarto outra vez. Não queria causar mais problemas. Algumas garotas passaram por mim soltando cochichos e risos, e duas pararam a minha frente observando-me com grandes sorrisos. — Você é Sasuke Uchiha do terceiro ano não é? — uma das garotas perguntou animada. – É. — murmurei sem interesse desejando que elas fossem embora. — Nós vimos sua foto no blog do Sai. Você poderia ser modelo. Não que você já não saiba mas você é muito lindo. — uma das garotas disse desavergonhada enrolando uma mecha do cabelo encaracolado nos dedos. — A gente poderia se conhecer melhor. Se aquele boato de que você está com Sakura Haruno for falso é claro. Abaixei o olhar fazendo uma leve careta, querendo rir da sua tentativa falha de tentar me seduzir. Elas eram baixinhas e com certeza não haviam passado dos dezesseis anos. — Quantos anos vocês têm? — Quinze. — uma respondeu orgulhosa. — Não acham que deveriam procurar alguém da idade de vocês? — revirei os olhos as vendo dar de ombros. — O que é três anos de diferença? — Como sabem minha idade? — Google querido. — uma respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eu era stalkeado por menininhas de quinze anos, que beleza. — Algum problema? — Sakura apareceu olhando de mim para as garotas que pararam de sorrir assim que a viram. Ela me olhou esperando por alguma explicação, mostrando seu incômodo por aquela situação. Sakura não escondia que era ciumenta, não conseguia ao menos disfarçar. Eu não poderia reclamar de nada porque me recusava a dividir ela com alguém, ainda mais depois do que havia acontecido entre a gente, depois de saber o quanto ela era deliciosa gemendo em meu ouvido, do quanto eu estava apaixonado por ela. — Estava esperando por você. — murmurei sentindo seus olhos desconfiados por mim inteiro. — Pra que? — Precisamos conversar. — Agora? Eu estava indo tomar o meu café da manhã. Acho que você está muito bem acompanhado. — ela analisou as garotas a minha frente não escondendo o ciúme. — Elas já estavam indo embora. Olhei para as duas esperando que tivessem alguma vergonha na cara e nos deixassem a sós. — Nos falamos por aí Sasuke. — as garotas soltaram risadinhas e foram embora. Sakura arqueou uma sobrancelha para mim e cruzou os braços. — Você é bom em fazer amigas né? A mulherada te adora. — bufou emburrada. — Elas m*l saíram das fraudas. — revirei os olhos com aquela ideia. — Se eu fosse você pensava melhor antes de paquerar garotas tão novas, isso é muito feio. — ela debochou se divertindo com a minha cara. — Por favor eu estava quase sendo atacado aqui. Balancei a cabeça me aproximando daquela garota nanica e linda. — Você sabe se defender muito bem, e o máximo que poderia acontecer era as duas abusarem do seu corpo. — ironizou. — Isso seria péssimo. — Com certeza, eu ainda não terminei de usar você. — Sakura passou as mãos pelo meu peito puxando a gravata do meu uniforme. — Que bom que eu divirto você. — segurei sua cintura vendo um sorriso travesso formar em seus lábios. Eu poderia beija-la aqui agora, mas isso só me faria querer mais dela. — Por que desapareceu ontem? — Tive que sair. — Você saiu do colégio? — perguntou confusa. Ela não precisava saber que eu fui desabafar com uma psicóloga, porque minha cabeça é uma bagunça. — Sim. O que sua mãe queria? — Queria ver como andava meu desempenho na escola. Achei estranho porque Mebuki nunca se preocupou com isso. — Sakura comentou virando o rosto para o chão. Estava mentindo. — Vocês brigaram? — Não, está tudo bem. — forçou um sorriso. Ela não queria me contar o que realmente aconteceu. Mas não forçaria nada e esperaria ela ter confiança em mim para isso. Olhei a nossa volta encontrando tudo vazio e segurei sua mão a puxando pelos corredores. Sakura me seguiu em silêncio e sorriu quando a empurrei para dentro de uma sala vazia. — O que você está fazendo? — ela cochichou quando a coloquei sentada sobre uma mesa. — Alguém pode entrar aqui. — Quero te pedir uma coisa. — apoiei as mãos nas suas coxas nuas. Sakura passou a língua nos lábios observando meu toque em sua pele. — O que? — No próximo sábado terá um jantar na minha casa. Meu pai levará sua noiva para conhecermos, quero que você vá comigo. — disse observando sua expressão pensativa. — Não é algo apenas de família? — Seja o que for, estou sendo obrigado a ir. Com você lá tenho certeza que não vou fazer nenhuma merda. — respondi vendo seu olhar demorar no meu como se quisesse entender algo. — Tudo bem eu não tenho nenhum compromisso para o sábado, irei com você. — ela concordou abrindo um pequeno sorriso, que me deixou orgulhoso. Sakura era compreensiva, isso era algo que eu admirava nela. — Me deixa dormir com você hoje. — pedi vendo seu sorriso se alargar. — Você tem as ideias mais malucas que eu já ouvi. — Sakura balançou a cabeça em negação. — É só se livrar da sua colega de quarto. — Não posso expulsar a Hinata do quarto. Você terá que se contentar em me ter apenas nos fins de semana. — passou os braços em volta do meu pescoço, puxando-me para perto. Ela beijou minha pele deslizando a língua quente em meu pescoço em uma provocação silenciosa. — Estou pagando pelos meus pecados. — suspirei. Ouvi sua risada gostosa em meu pescoço. Deslizei as mãos pelos seus joelhos subindo por suas coxas, sentindo seu corpo se retrair contra o meu. — Não comece suas provocações. Você me atiça e eu quero mais. — Sakura virou a cabeça para o lado fazendo um bico emburrado. — Eu posso te dar mais. — segurei seu queixo trazendo seu rosto para perto. — Não aqui. Sakura mordeu os lábios me encarando com desejo. Suas unhas apertaram em volta do meu braço, os olhos eram a mais pura perdição. Eu queria fazer tantas coisas com ela agora. Como debruça-la sobre aquela mesa e chupar sua b****a suculenta até suas pernas estremecerem. Sakura era tão gostosa, que me deixava louco e viciado no seu corpo ao ponto de deseja-la o tempo todo. — Eu estou louco por você. — beijei seu pescoço ouvindo seus suspiros baixos, seu perfume adocicado impregnando em mim. — Em outro lugar Sasuke, qualquer um pode entrar aqui, eu não quero que aquela cena se repita. — E o que eu faço com tudo isso? — apertei minha excitação entre suas coxas sentindo suas unhas deslizarem fortes no meu braço. — Nós podemos ser rápidos. — Talvez eu ajude você. — sussurrou usando suas mãos safadas para apertar minha ereção sobre a calça. A imagem da sua boquinha em mim fazia meu p*u doer em excitação e desejo. Subi a mão para sua nuca em um aperto duro devorando sua boca gostosa. Nossas línguas se enroscavam enlouquecidamente. Sakura tinha um gosto viciante, eu poderia beija-la o dia inteiro. Se não nenhum filho da p**a interrompece é claro. A porta foi aberta com um barulho irritante, fazendo-me rosnar em irritação. Estão fazendo um complo contra mim. — Shikamaru. Sakura me empurrou olhando constrangida em direção da porta. Se antes ela estava cismada, agora eu tenho certeza que ficarei de p*u duro a semana inteira, porque ninguém tem o que fazer nesse inferno de lugar. — Eu não quero interromper nada, mas Neji está brigando com Kiba no refeitório e alguém precisa separa-los antes que a diretora apareça. — o cara nos olhava com preguiça em uma calmaria irritante. Eu gostaria de socar sua cara agora e eu quero ver quem ele vai chamar para separar a briga. — E esse alguém não somos nós, você pode dar o fora daqui e fechar a porta quando sair. — grunhi o venho arquear uma sobrancelha. — Eles vão se ferrar. — Olha minha cara de preocupação. — Não seja grosseiro, nós precisamos ajudar. Neji é nosso amigo. — Sakura me repreendeu. — Eu não sou amigo de ninguém aqui. — Ele vai ser prejudicado, pode ser expulso. — Aí já não é problema nosso. — retruquei sem nenhum interesse. Aquele cara era um babaca de qualquer forma. — Se você não vai ajudar eu vou. — ela empinou o queixo e desceu da mesa se afastando zangada. Sakura e sua síndrome de salvadora da pátria, chegava a ser engraçado e irritante. — E vai fazer o que mulher maravilha? Entrar no meio da briga e apanhar junto? — ironizei a deixando mais irritada ainda. — Talvez eu entre. — retrucou saindo da sala a passos pesados, como a garota birrenta que era, sempre tendo que dar a palavra final. O cara de preguiça me olhou com um pequeno sorriso nos lábios e a seguiu sem dizer nada. Ele estava rindo da minha cara e se divertindo as minas custas. Eu havia perdido. Bufei seguindo aquela patricinha irritante, para evitar que ela entrasse em algum problema. Depois eu que faço merda por aí. Assim que chegamos ao refeitório puxei Sakura para perto desviando da muvuca, todos estavam eufóricos e pareciam um bando de animais em volta dos dois brigões que trocavam chutes e murros derrubando mesas e cadeiras. — Eles enlouqueceram. — Sakura murmurou incrédula. — Eu preciso filmar isso, nada melhor que briga de homens gostosos. — o fofoqueiro do blog apareceu com seu telefone. Ele não perdia uma. — Isso está uma bagunça. — Naruto se aproximou tentando limpar uma mancha de comida do seu uniforme. — Eles começaram essa briga do nada, por causa da Tenten. — Alguém faz alguma coisa, Shikamaru, Naruto o que estão esperando? — Sakura gritou ao meu lado exasperada. — Não vou me meter nisso, vai sobrar pra mim. — o preguiçoso ergueu as mãos negando com a cabeça. Outra cadeira foi derrubada e as pessoas gritaram eufóricas, parecendo gostar da confusão, outras já corriam assustadas. — Nem eu, deixa o Neji colocar a raiva pra fora assim ele para de ser insuportável, olha lá ele esta ganhando. — Naruto disse na maior calma do mundo. Até que o Hyuuga estava impressionando com seu gancho de direita. — Parem de ser idiotas. — Tenten gritava mais a frente olhando tudo assustada. Ela estava sendo completamente ignorada. Era engraçado ver esses riquinhos mimados brigando. Parecia uma cena de Karate Kid. Mais derrubavam cadeiras do que batiam um no outro, o cara dava um soco e se afastava andando em círculo. Invejava sua paciência, a essa altura eu já teria jogado o i****a no chão e socando sua cara até ele desmaiar e aprende a virar gente. — Sasuke faz alguma coisa. — Sakura se virou para mim desesperada, como se eles tivessem a capacidade de se matar a qualquer momento. — Pra que estragar o Show? Não esta vendo que eles estão se divertindo? Quer apostar quanto que logo estarão se beijando? — Chama isso de diversão? — enrugou a testa me olhando com repreensão. Dei de ombos. — Todo mundo está gostando. — retruquei apontando para algumas pessoas que riam e Sakura me olhou frustrada. Naruto começou a rir ao nosso lado quando o outro cara soltou um gritinho afeminado levando um murro na orelha. — Vocês não prestam pra nada mesmo. Eu mesma vou lá. — Sakura bufou dando um passo em direção a multidão e eu a segurei antes que ela pensasse em fazer merda. — Nunca te falaram que não se deve entrar na briga dos outros? Você tem merda na cabeça? — São meus amigos, me larga. — protestou tentando me empurrar. — Você não vai poder fazer nada irritante, no mínimo vai levar um soco se tentar separa-los e se isso acontecer terão mais uma briga para separar. — tentei colocar algo naquela cabeça rosa a vendo fazer um bico emburrada. Eu não deixaria que ninguém tocasse nela. — Tsunade logo vai aparecer e eles estão ferrados. — resmungou chateada. — Pare de se preocupar com os outros, eles sabem se cuidar. — apontei com a cabeça em direção aos dois que agora estavam tentando xingar um ao outro com palavrões calculados e idiotas. Era ridículo. — Mas que bagunça é essa aqui? Estão pensando que estão a onde? — o grito estridente da diretora fez todos calarem a boca. Todos se encolheram olhando apavorados para a mulher. A loira passou pelos alunos que abriam espaço para ela, o olhar furioso seguia em direção aos brigões. O outro cara que eu não sabia o nome estava com o nariz sangrando, mas inteiro, já Neji não parecia incomodado com o corte em sua boca. — Os dois para minha sala agora. — Tsunade ordenou furiosa e Tenten soltou um resmungo, não escondendo a preocupação pelo ex namorado. Parece que eu não sou o único a se ferrar nesse lugar.

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