Cap.5
“Eu não queria aceitar, mas o fato dele ter p**o toda a dívida da minha mãe sem nem ao menos negociar, isso me obriga a ir. Eu deveria considerar um golpe de sorte, não é diariamente que isso pode acontecer, ainda mais sendo o homem por quem acabou me interessando à primeira vista. Realmente é uma pena que seja impotente, mas é tão poderoso…” — Pensava ela, enquanto arrumava as malas, m*l percebia Kenny lhe observando com o coração na mão, afinal ela nem sequer sabia cozinhar, não tinha ideia do que fazer.
— Eu ainda não entendo que tipo de trabalho é esse? Você morará em uma mansão assim de cara?
— Sim! São 5 mil dólares, eu não desperdiçarei essa oportunidade.
— Me leva com você, por favor? — começou a implorar, enquanto Luz a ignora.
— Mas aí tenho que levar você e seu namorado, estou fora!
— Por favor, você não é minha melhor amiga?
— Óbvio… Que não, sim! Mas dessa vez não conte comigo, eu tenho que ir, finalmente achei um trabalho…
“Queria que fosse digno, parece que me enfiei em algo pior que a boate.”
No dia seguinte, a campainha toca, Kenny que estava dormindo na sala, acorda e vai atender, e assim que abre a porta, entra sem nem ao menos pedir licença — três homens altos — vestidos como seguranças.
— Senhora, Luz Alessandra? — Pergunta para a amiga boquiaberta.
— Não… — Responde com a voz arrastada, e ele contorce o lábio cético ainda mais com a aparência da moça.
Kenny atendeu a porta ainda de pijama e pantufas rosas. Seu visual desleixado a fez se sentir envergonhado, Além da roupa manchada de ketchup e seu namorado na sala jogado em cima das caixas de pizza vazia, visualmente eles dormiam em cima do lixo, não tinham nenhum senso de limpeza, e naquele momento, ela nunca se sentiu tão envergonhada por seu desleixo ao ver o quanto aquele homem parecia elegante e importante
— Essa não é Luz — Comentou Scooby entrando, logo depois Leon.
Leon parecia ter feito a barba recentemente, estava mais jovem em seu terno cinza elegante e seu perfume exalando pela sala, Kenny praticamente grudou os olhos nele e mais uma vez se sentiu envergonhada e na lama por estar tão bagunçada, queria apenas um buraco para se enfiar e não sair mais enquanto chutava algumas embalagens para longe tentando melhorar o aspecto do local.
— Bom dia! … Senhorita. — A cumprimentou lhe analisando dos pés à cabeça.
— Bom dia! — Balbuciou tentando arrumar o cabelo desgrenhado.
— Onde está minha esposa?
— Não sei quem é sua esposa… É Luz? — perguntou incrédula.
— Onde ela está? — pergunto imparcial sem lhe confirmar nada.
— Está dormindo, ela… Dormiu tarde após pernoitar organizando as coisas para a mudança… — Gagueja enquanto seus olhos piscam de nervoso.
— Qual é o quarto dela?
— É logo ali… — Apontou para a porta depois da sala de frente para a porta da cozinha.
Leon seguiu até a porta e a abriu sem cerimônia, entrando, Luz estava em um sono profundo, abraçada com o edredom como se fosse uma pelúcia com um das pernas por cima de um dos vários travesseiros. Ao entrar ele olhou ao redor do seu quarto, apesar de lá fora está bagunçado, o quarto dela era bem organizado.
No quarto havia uma cama King Size, uma cômoda de cada lado, um com abajur rosa, um porta-retratos com a foto de sua mãe e vários quadros na sua parede. Em sua maioria tinham fotos da sua mãe ou fotos dela.
Colada na porta do seu guarda-roupa um pôster dela mesma em tamanho real, deixando bem claro como ela também adorava a própria imagem, Leon sorriu com o egocentrismo da moça.
Leon mais uma vez ligou sua cadeira e seguiu até a janela e a abriu, deixando toda a claridade e calor do sol penetrar em seu quarto tocando a face de Luz que contorceu a face ao sentir a claridade a incomodar.
— Quem diria que ela sustenta uma vida de classe média. — Murmurou olhando a paisagem perfeita da cidade, ela tinha um quarto com uma vista privilegiada, podia até assistir o pôr do sol dali.
— Kenny! — Gritou aborrecida sem se levantar lançando um travesseiro em direção a janela, sem perceber quem estava em seu quarto. — Já disse para não entrar no meu quarto, seu chiqueiro sempre te acompanha por onde você vai. Seu quarto entrou em desuso, deve ter um monstro lá, saia do meu quarto. — Resmunga com a voz arrastada.
Leon permaneceu em silêncio com um sorriso de canto a ouvindo até ela lançar outro travesseiro atingindo Leon que o segura colocando em seu colo, enquanto ela puxa o edredom cobrindo mais ainda o rosto, mas seu gesto acaba revelando o resto já que ela estava apenas com uma blusa de cetim de alça e calcinha fio dental, deixando Leon desconcertado, o traseiro dela estava literalmente amostra o fazendo engolir em seco ao ser fuzilado por aquela esplendorosa cena, ele viaja com o olhar ao redor do quarto tentando se recompor.
— Hum! Bom dia, senhorita Alessandra. — faz sua saudação desconcertado voltando o olhar para a janela, os olhos de Luz se arregalaram ao ouvir a voz masculina, o coração foi a órbita, então levanta cabeça para o encarar.
“Merda! É ele que está na janela? Que merda! O que farei? Minha b***a! Ele viu!” pensa Puxando o edredom para cobrir o traseiro.
— Eu já vi. — Avisou jogando o travesseiro na direção do seu “bumbum”.
— Ok… — Murmura em seguida se levantando largando a coberta de lado ficando de pé na cama em seguida descendo tranquila. — O que faz aqui? Pensei que seu braço direito que viria me buscar. — Comentou se espreguiçando.
— Ele também está aqui… — Comentou desviando o olhar, já que ela ainda permanecia exibindo seu corpo em uma calcinha minúscula de renda de forma despudorada sem se importar que ele a fitasse.
— O quê? Seu pervertido! Foi você que invadiu meu quarto! — Resmungou afastando mechas cacheadas de seu cabelo dos seus olhos para o encarar.
— Você está atrasada, eu somente vim lhe acordar.
— Ah! Não veio olhar minha b***a? Quanto tempo está aqui? — Perguntou com ironia. — Kenny? Tá viva? — Gritou para a amiga, se ponto na ponta os pés.
— Estou! — Respondeu da sala.
— Ok! Espere-me na sala, tomarei um banho para me refrescar. — Diz a Leon que ergue as sobrancelhas surpreso.
— Não ficarei naquela imundícia. — protesta cético e enojado.
Luz apenas deu de ombros e seguiu para o banheiro, permaneceu lá por 15 minutos até finalmente sair secando o cabelo enrolada na toalha.
Leon tentava manter seus olhos na paisagem de Londres pela janela do quarto da moça, enquanto ela o observa furtivamente sorrindo com malícia, seus pensamentos pareciam de uma menina sapeca querendo aprontar com alguém, e ele ser cadeirante lhe dava ainda um ar de liberdade de poder provocá-lo.
Assim que terminou de secar o cabelo, seguiu para o guarda-roupa, deu um sorriso travesso e deixou a toalha cair propositalmente, ouviu Leon engasgar e pigarrear, então segurou o riso, escolheu um vestido e seguiu para cama sem se importar em pegar a toalha de volta.
— Pode se vestir rapidamente? — Pediu tentando disfarçar o nervosismo, mas a reação em sua calça não mentia, mas conseguia disfarçar bem para que ela não percebesse.
— Eu? — Perguntou se levantando da cama e de forma proposital parando em sua frente, lhe privilegiando com a imagem e eu corpo nu, Leon não conseguiu evitar admirar a curva de rua s***s e toda a sua silhueta perfeita.
“Ah! … Posso provocá-lo um pouquinho, não é? Afinal ele é impotente, isso é tão engraçado, não que eu esteja brincando com a desgraça dos outros, mas ele que começou”. — O observava com sorriso reprimido, enquanto ele suava frio com seus esforços supremo em conter seus desejos primitivos.
— Não tem mais ninguém aqui sem roupa. — esbaforiu sem desviar o olhar, apesar de tentar segurar a tensão que era olhar seu corpo, suas curvas eram perfeitas, seu cabelo cacheado agora escovado mantinha os cachos uniformes nas pontas lhe dando uma aparência delicada, nem parecia que era digna de um troféu por tanta safadeza.
— Ah! … Mais aqui é meu quarto, eu gosto de andar sem roupas no meu quarto, é tão fresco.
— Que inferno! Vista a roupa! — vocifera alterado recuando com a cadeira ficando de costas.
“Aqui não, baby, você invadiu meu território, é uma pena que é impotente, com certeza já estaria mais duro que pedra” pensava Riu mentalmente enquanto lamentava sua má sorte, apesar de não ter o costume de se deitar com outros homens ela estava cultivando sentimentos por Leon.
Leon conseguiu se controlar, enquanto a assistia como se fosse um show, enquanto passava hidratante sensualmente e vestia suas peças íntimas em sua frente até finalmente colocar seu vestido, e um salto alto azul delicado de amarração de fita.
— Você está deslumbrante — Confessou perdido na sua beleza.
— Essa cadeira aguenta até quantos quilos? — Perguntou ainda se divertindo, ela realmente queria levar ele ao limite, mas essa pergunta fez ele levemente sorrir.
— Eu não sei, quer testar? — Apontou para seu colo com um sorriso malandro ficando de bom humor.
— Óbvio. — Ficou surpreso quando ela concordou e se sentou em seu colo, Luz sentiu seu corpo arrepiar quando sentiu sua respiração involuntária em seu ombro.
— Está falando sério? — pergunta cético.
— sim, me quer como sua propriedade? — pergunta segurando o riso.
— quero que você se comporte
— tao chato… — resmunga tombando a cabeça em cima do ombro dele o fazendo sentir seu perfume, ao mesmo tempo que ele sorriu discretamente com a reação divertida dela, então decidiu apenas seguir o ritmo.