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Caminhos cruzados: O amor proibido no morro

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intro-logo
Blurb

Pamela, 19 anos, vive em situações precárias com seus pais, sua mãe é narcisista, seu pai viciado em bebida, a casa deles é a pior do morro, mas sua mãe anda como se vivesse numa mansão, Pamela, sempre trabalhou muito, ela é frentista de um posto de gasolina, na entrada do morro.

Ela teve que largar os estudos e interromper seus sonhos, pois não tinha nem o que comer em casa, e seus pais a culpavam disso, afinal, ela era a única trabalhando na sua casa, e sua vida era um inferno.

Ela não curtia bailes, só tinha um amigo que era sua companhia no posto, e mais ninguém, ela era humilhada por todas as garotas da favela, e até mesmo pelos vapores, até um homem cruzar seu caminho de forma inesperada.

Digao, 34 anos, ficou 8 anos preso, quem ficou à frente do seu morro foi seu sub e sua filha, que hoje tem 19 anos, digao é um homem frio e não demonstra sentimentos por ninguém, nem mesmo pela sua filha, sua ex esposa, mãe de sua filha, mora no morro também e usa e abusa do status de patroa, sendo que os dois não tem nada a anos, e até divorciados são, mas algo muda para digao quando ele vê uma novinha linda no posto, antes de chegar de surpresa na comunidade, e logo após seu sangue ferve quando ele vê a forma que sua filha trata a novinha, que mesmo sem saber já está no nome do chefe

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Capítulo 01
Pamela narrando Meu corpo todo dói, meu cabelo parece um ninho de passarinho, eu tô exausta, com fome, e só tenho o dinheiro do mototáxi, é escolher entre um salgado ou subir o morro do Salgueiro todo a pé, e eu tô podre pra subir a pé hoje, Hoje foi mais um dia daqueles, nem marmita eu trouxe, ainda bem que tenho o Breno que salvou o almoço hoje, ele sabe que minha vida não é fácil, e eu não tenho escolha, não tenho pra onde correr Hoje todos os clientes estavam atacados, e por ser sexta o movimento triplica no posto, e ainda tenho que lidar como sempre com os meninos do morro, toda vez que passavam aqui na frente ficavam gritando “fala valetão”, “quer fazer troquinha delicia”, “hoje é tudo pelas casinha”, juro eu me sinto um lixo, meu sonho era sair do Salgueiro, mas eu acho que nunca vou conseguir, eu vivo um inferno com os meus “pais”, só eu sei o quanto eu sofro na mão deles dois e eu não consigo sair desse ciclo Eu já me formei no ensino médio, ganhei uma bolsa de 100% pra faculdade de administração, mas não conseguir cursar, porque infelizmente meus pais me esculhambaram, me fizeram aceitar o primeiro emprego que apareceu, porque segundo eles, eu tinha a obrigação de sustentar eles, e eu perdi o prazo da faculdade, eu tive que largar todos os meus sonhos de lado, e ir trabalhar no posto de gasolina e o mais surreal de tudo, eu pego os dois turnos, de 6 da manhã as 22h da noite, mas não trabalho sábado e domingo, é quando eu faço extra na praia, vendendo bebidas no isopor Não é fácil, minha vida é uma humilhação atrás da outra, meu pai é viciado, e minha mãe acha que nasceu em berco de ouro, eu tenho que lutar pra sustentar a casa sozinha porque nenhum dos dois trabalha, minha casa é toda de madeira, e quando chove molha tudo lá dentro, moramos do lado do valao, eu já tentei alugar várias kitnet pra mim, mas o pessoal fica com medo, porque uma vez quando consegui alugar um conjugado com banheiro só pra mim, eu entrei só com as minhas poucas roupas e um colchão, o meu pai doidão enquanto eu estava no trabalho foi lá e quebrou tudo, ele quase demoliu a casa e eu tive que pagar todo o prejuízo por quase um ano Eu tô cansada de pagar dívida deles, eu ainda não tenho como alugar nada pra mim na pista, por isso que eu ainda tô tendo que engolir eles, meu patrão me assedia todos os dias no posto, e eu fujo dele igual o d***o foge da cruz, porque eu não tenho outro emprego, e eu preciso trabalhar lá, eu não tenho pra onde correr, então o máximo que eu posso fazer é fugir dele e olhe lá Eu tô cansada demais de tudo isso, só tenho duas pessoas na minha vida, meu primo que é renegado por toda família por sua opção s****l, e o Breno, de resto eu ouço desaforo atrás de desaforo, porque eu moro m*l, tô sempre com essa cara de bosta porque eu trabalho igual uma condenada todos os dias e não tenho tempo pra cuidar de mim, meus cachos eram na b***a, na última briga minha mãe passou a faca no meu cabelo e meu primo que trabalha num salão teve que cortar e deixar ele no ombro, meu cabelo é todo cacheado, a coisa mais linda, mas vive amarrado num coque porque não tenho tempo pra nada, quem dirá cuidar do muco - coe Dieguinho me leva lá em cima ?- pergunto ao mototáxi que concorda Subo na garupa dele e ele estica subindo a favela, eu vi a filha do patrão que é atual frente agarrando o sub, que ma mesma hora que eu passei ele parou e ficou me encarando, quer apostar que meu pai já está devendo a boca de novo, só me falta, paguei quinhentos reais semana passada, a mulher da lojinha de roupa foi mais quinhentos pra dondoca da minha mãe Todos vem na minha direção me cobrar e eu fico com vergonha e p**o, mas eu tô no meu limite, porque já foram mil reais a menos pro meu sonho Meu bi, eu chamo meu primo assim, ele esconde um dinheiro meu pra eu conseguir vazar daqui, mas até pra juntar é difícil, a minha sorte é que aconteça o que acontecer, ele não me dá esse dinheiro, ele não deixa eu desfalcar de forma alguma, por isso que eu amo tanto meu bi - valeu- entrego a nota de cinco pro Dieguinho e o cheiro de valao já invade meu nariz com tudo Entro em casa e vejo tudo bagunçado, a cozinha um nojo, não tinha nada pronto, as panelas tudo na pia raspada, eles não tem a decência nem de deixar os restos pra mim, abro os armários e tá tudo vazio, mas eu fiz compra tem dois dias - cadê as p***a das comidas que eu comprei ?- eu grito p**a batendo a porta do armário e ele despenca com tudo no chão - tá maluca quebrando as minhas coisas sua vagabunda - minha mãe vem gritando - eu fiz compra tem dois dias e não tem nada nos armários, nada nas panelas isso tá tudo sujo - eu grito nervosa - cala a sua boca você mora aqui de favor - minha mãe grita e eu passo a mão no cabelo nervosa - de favor ? Eu p**o o gato da luz, eu p**o o gato da água, eu faço as compras, eu p**o os seus luxos, as drogas do meu pai, as bebidas de vocês e a vagabunda sou eu ?- grito e recebo um tapão na cara - me deixa sair daqui então, me garanta que meu pai não vai atrás de mim fazer vergonha, que vocês nunca mais vão escutar falar o meu nome - grito batendo no sofá duro da sala - cala a sua boca nós te sustentamos a vida toda agora você faça e sem reclamar sua m*l agradecida - ela grita e eu saio de casa do jeito que entrei pegando o meu celular Porra hoje eu não tenho um real cara, tô morrendo de fome, eu odeio pedir mas eu só almocei o dia todo, e tenho que trabalhar amanhã, ouço meu celular tocar enquanto eu desço a favela - oi minha princesa, já chegou em casa já comeu ?- ouço a voz do breno e o choro entala na garganta - já cheguei em casa mas você sabe como é né - falo e ouço ele bufar bolado - vou te fazer um pix pra você comprar algo pra comer - ele fala e eu n**o - não precisa eu já tô indo dormir, segunda a gente se vê no trabalho beijo- falo e meu celular descarrega na hora, parece até que foi cronometrado Eu tenho esse celular antigo que trava mais do que funciona, mas é o que dá pra ter então é o que eu tenho - minha preferida - minha vida comemora assim que me vê entrando no salão e tá só ele e uma cliente - o que foi isso ?- ele coloca a mão no meu rosto e eu tento esconder - drogado ou narcisista ?- ele pergunta e eu abaixo a cabeça - narcisista - falo e ele n**a me levando até o lavatório - senta aqui que eu vou dar um jeito nesse cabelo- ele fala sem me dar chances de responder é minha barriga ronca na hora - já comeu ?- ele pergunta e eu n**o fazendo ele suspirar irritado Ele volta a atenção para a cliente depois de mexer no celular e enquanto ele deixa o produto agir na cabeça dela, ele lava o meu cabelo e passa hidratação, ele volta pra cliente e finaliza o cabelo dela que logo se despede apenas dele como se eu não existisse - fala viado - ouço um grito do lado de fora- bicha mais gostosa da favela - vejo um entregador de pizza que vem cheio de brincadeira com meu primo que também brinca com ele Já me dá uma vontade de chorar enorme, o entregador me olha com nojo e sai depois de receber do meu primo - vem vamos comer pra depois eu fazer fitagem nesses cachos lindos- meu bi fala e eu fico toda sem jeito - te amo tanto bi- falo e ele joga beijo pra mim e comemos tudo - dorme lá em casa hoje tá - ele fala e eu n**o - relaxa, briguei com o bofe e quero uma conchinha - ele fala e eu encaro ele- eu sou a conchinha menor né mona se liga - ele fala e eu não aguento dando risada dele Comemos e ele finaliza todo o meu cabelo, e vamos pra casa dele, amanhã é sábado, dia de faturar na praia, pra chegar e pagar dívida dos outros, ninguém merece, organizo tudo no freezer do meu bi, que deixa eu guardar as coisas aqui, meu anjo protetor, tomo um banho relaxando todos os meus músculos doloridos, e ele me dá um baby doll seu, sim, ele dorme de baby doll Assim que eu deito na cama com ele todo o meu corpo estala, eu relaxo na mesma hora, porque na minha casa eu durmo no colchão no chão, eu só não moro com a bi porque ele tem um bofe do movimento e os dois vivem quebrando o p*u, então eu prefiro não me misturar e quero ter a minha privacidade também assim como eles tem a dele - anda de conchinha vem - ele me faz o abraçar por trás e eu apago dormindo de tão cansada

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