Rafael não parava de tremer. Estava encolhido sentado no sofá coberto até a cabeça com um cobertor grosso e pesado. Seus olhos estavam mortos e úmidos, sem emoção alguma. Leonardo vasculhava a cozinha a procura de açúcar mas quase quebrou o copo quando ficou com raiva por não ter achado. Achou o saquinho branco e sorriu de leve, aliviado, o pegando e enchendo um copo com água mineral colocando uma colher de açúcar, mexendo bem. Caminhou lentamente para o ômega e se sentou a sua frente, lhe dando o copo, mas o ômega recusou. "Você tem que beber para se acalmar." Disse e lhe deu novamente o copo, mas levou outra esquiva. "Vamos Rafael... É docinho..." Disse simples mas o menos arregalou seus olhos e se afastou dele o mais rápido que conseguia, e Leo franziu o cenho. "O que foi?" "Você