a garota da casa 201

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Blurb

Após acorda naquele hospital com aquela dor de cabeça insuportável, sabia que ainda não tinha acabado, saiba que eu simplesmente não poderia voltar pra casa e viver como se aquele pesadelo nunca tivesse acontecido e foi exatamente isso que aconteceu, após minha saída do hospital vi a vida que eu conhecia e lutei com cada célula do meu corpo pra voltar simplesmente não existia mais. Após tudos que passei me vi sem saída, sem alternativa a não ser entra em um avião e recomeçar, longe de tudo que algum dia me trouxe conforto, só pra quem sabe um dia eu possa esquecer tudo que vivi naquele inferno e possa finalmente ser feliz.

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capítulo 1
após acordar sinto uma dor insuportável na cabeça como se tivesse levado um tiro e todos os meus miolos estourados e finalmente percebo que estou em um hospital me bate um desespero, não sei aonde estou e muito menos quem me trouxe pra cá. escuto o percebo a porta se abrindo e um alívio que a muito não sentia percorre todo o meu corpo, depois de anos vejo os cabelos ruivos da minha mãe e seus olhos verdes, agora cheios de lágrimas e ela e meu pai me olham como se fosse um fantasma, como se fosse mentira que realmente estivesse e pra ser sincera, não os julgo já se passaram anos desde do dia em que eu fui levada. depois de longos segundos minha mãe mãe finalmente fala - não acredito que e realmente verdade, depois de todos essas anos e realmente verdade - ela diz ainda com lágrimas nós olhos e vem me abraçar junto com o meu pai que permanecer quieto sem acreditar que eu realmente estou aqui, como se tudo parece um sonho que fosse acabar com o soa do despertador e ele fosse perceber que tudo não passou de um sonho. olho pro meu pai e digo - pai, tá tudo bem ? - após finalmente falar parece que algo no cérebro dele muda e ele finalmente solta as lágrimas que parecem está presa já tem tempos e ele vem na minha direção e me abraça e diz - minha princesa, me desculpa, me perdoa por favor... eu falhei com vc, eu tentei de tudo, tudo pra te achar, movi céus e terra, mas não consegui - ele diz entre o choro, eu tenho 20 anos e nunca vi meu pai daquela forma, ele sempre foi um homem sério de negócios não comigo, comigo ele sempre foi brincalhão, divertido mas nunca assim.... e sinceramente? me despedaçou vê ele daquele jeito, nesses anos todos sempre me perguntei o que estava acontecendo com eles, acho que no fundo sempre soube que eles não estariam bem, mas não sabia que estivessem tão m*l como aparentemente estão - pai, o senhor não tem culpa de nada, eu tô bem - após dizer isso entra um homem n***o alto, com cabelo um pouco grisalhos e uma mulher branca um pouco mais nova, ambos com fardas policiais e o homem falar - desculpa atrapalha, mas eu sou o tenente Turner, sei que esse momento e um momento delicado pra família, mas tenho perguntas a fazer - meu pai olha pra ele e diz - ela acabou de acorda de um coma de 3 meses, passou por Deus sabe se lá quantas coisas, chegou aqui cheia de ferimentos por todo o corpo. então não! você não vai perguntar nada pra minha filha agora, entendo que e seu trabalho, mas a minha filha não está em condições de falar, pelo menos não agora, quando ela sair do hospital a gente vai até a delegacia e ela vai falar o que se sentir bem pra falar - as palavras foram saiando da boca dele com tanta raiva que me assustei, quando ele disse que eu estava 3 meses em coma eu não acreditei mas permaneci quieta, sabia que aquela discussão não tinha acabado e quando o policial começou a falar tive certeza - entendo senhor Stevens, mas como o senhor disse esse e o meu trabalho - meu pai olhou pra ele indignado e disse - também era seu trabalho achar a minha filha, e adivinha? não fizeram eu passei 7 longos anos sem vê a minha única filha, 7 anos de tormento pensando nas coisas horríveis que poderia está acontecendo com ela - assim que ela fala isso meu coração dispara e junto a máquina na qual estava ligado meus batimentos e imediatamente aparece médicos e enfermeiros no meu quarto pedindo pra que todos se retirem e assim todos fazem sem pergunta nada - a senhorita tá sentindo alguma coisa? - um médico me pergunta olhando pra mim - só tô sentindo muita cede e dor de cabeça - digo e ele responde - e normal - você passou três meses em coma - ainda não acredito que passei 3 meses em coma - o senhor saber como cheguei aqui ? - pergunto na esperança de ter uma luz e ele balança a cabeça fazendo que sim e diz - um casal estavam fazendo um trilha e te encontraram desmaiada no meio dela e te trouxeram pra cá, uma enfermeira te reconheceu das notícias e chamamos seus pais. agora temos alguns exames pra fazer - ele diz isso e me leva pra vários exames, passamos o resto do dia fazendo exames. passei alguns dias no hospital e depois finalmente chegou o dia da minha alta, nenhum policial nunca mais veio aqui, acho que meu pai deu um jeito, as enfermeiras são sempre legais comigo, mas sei que ficam criando teorias do que pode ter acontecido durante esse tempo comigo, isso me incomoda um pouco, mas entendo a curiosidade delas, pelo o que uma delas falou, meu pai movimentou todo o país pra me procurar, colocou recompensas, mas foi em vão pois tudo que recebiam eram notícias falsas e falsas pistas. durante os dias em que estive no hospital meus pais vinham aqui todos os dias, conversam comigo, contava como estava a família e tudo mais, mas graças a Deus não perguntaram nada sobre o que aconteceu, não sei se e porque eles estão esperando eu me sentir bem pra falar ou se eles tem medo de saber o que aconteceu, mas independente de qual seja a resposta eu agradeço por isso. me despedir de todo mundo do hospital entrei no carro e fui pra casa, depois de todos esses anos olhar a cidade linda que eu moro foi incrível, saimos do hospital no fim da tarde quase beirando noite e meu pai falou - filha, você quer ir pra casa descansar ou quer ir no bib's ? - ele perguntar e um entusiasmo surge, Bib's ' e meu restaurante favorito da vida, já viajamos muito e nenhum restaurante e melhor - eu quero ir no Bib's - digo entusiasmada e ele parte pra lá assim que chego lá sinto algumas pessoas me olhando e comendo baixo sobre no momento em que eu piso no restaurante me arrependo até que vem um garçom muito gentil e diz - me acompanhe por favor - meu pai confirmou com a cabeça e seguimos pro andar superior eu não sabia que tinha e estava vazio e ao perceber minha estranheza minha mãe diz - esse restaurante ficou muito conhecido tanto que tem outros espalhados pelo país, e por conta disso o dono fez uma reforma pra caber mais gente, quando lá em baixo estiver muito cheio consegue colocar mais pessoas aqui em cima deixando todo mundo confortável - não disse nada apenas balancei a cabeça confirmando que entendi. o jantar foi incrível, rimos, conversamos pedimos sobremesa e partimos pra casa, naqueles poucos minutos que fizemos no caminho casa foi incrível e por alguns minutos eu esqueci tudo de r**m que tinha me acontecido e eu tinha 12 anos de novo. finalmente chegamos em casa e tinha algumas coisas diferentes, mas ainda era como eu me lembrava entramos em casa e tinha uma menina sentada no sofá, ela era morena, parecia ter mais ou menos a minha idade olhei pro meus pais sem entender e perguntei - quem e ela? -

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