O VAMPIRO QUE EU AMEI
RICARDO ROSSINI estava se despedindo de seu amigo o dono da pousada da cidade que se chamava JÚLIO. QUANDO a viu pela primeira vez, a mulher era linda e se parecia muito com a sua falecida e amada noiva ANANDA a única mulher a quem ele já amou em trezentos e cinquenta anos.
ELA tinha longos cabelos negros e ondulados e os olhos eram verdes como duas esmeraldas preciosas.
RICARDO a observava sem conseguir desviar o olhar daquela mulher que parecia a sua ANANDA renascida. ELA vestia uma calça jeans e uma blusa preta de mangas cumpridas estava frio para os humanos era inverno.
A moça parecia ser um pouco atrapalhada estava com uma enorme mala de rodinhas e uma enorme bolsa de mão preta que parecia estar lotada.
ELE esperou por muitos anos para encontrar alguém por quem se interessasse, nunca pensou que teria a sua ANANDA de volta depois de tantos anos.
ANANDA tinha morrido em um acidente de carro logo após achar uma foto de RICARDO envelhecida e com a data de mil novecentos e quarenta onde estava vestido com as roupas da época. ANANDA ficou assustada com isso e fugiu dirigindo um carro em alta velocidade que na saída da cidade foi atingido por um motorista bêbado o acidente a matou instantaneamente e RICARDO culpo- se por isso e também porque não contara a ANANDA o que era, na verdade. ERA um vampiro desde que foi mordido em uma viagem que fez a LONDRES para resolver os negócios de seu pai ROBERTO ROSSINI. TINHA terminado uma reunião e saíra do restaurante tarde da noite após se despedir das pessoas as quais jantara e resolveu voltar andando para o HOTEL que não era muito longe quando começou uma neblina muito forte de repente isso o surpreendeu mais ele continuou andando .Foi então que a viu uma mulher loira se aproximando dele que parecia flutuar e rapidamente já estava em frente ao RICARDO e lhe pediu.
— VOCÊ tem um isqueiro por favor. A mulher tinha um olhar que o hipnotizou completamente tinha enormes olhos azuis e sedutores e ao RICARDO pegar o isqueiro no bolso.
Distraído sentiu a mulher dar uma mordida no seu pescoço o sentiu o seu sangue sendo sugado e não conseguiu se mover sentia-se paralisado E depois ao olhar para ela viu os seus olhos sobrenaturais e sentiu medo e não entendeu o que se passava.
AVA olhou para o homem lindo que a olhava atentamente e pensou que ele deveria estar pensando que era uma desastrada, o que era mesmo. Não poderia negar estava sempre derrubando alguma coisa. DESDE que era uma criança, sempre foi assim a sua mãe parecia um anjo e nunca reclamava de suas trapalhadas e agora que viera trabalhar naquela cidade, e deixara a mãe e o padrasto com a sua irmã mais nova. Esperava que nesse cidade não ficasse conhecida como a moça desastrada , mas parecia que ia acontecer o mesmo aqui. Que vergonha pensava ela. Tinha que ser aquele homem tão lindo a ver derrubando a mala de novo.
— EU posso ajudar-te moça? Perguntou ele com uma voz séria.
— EU acredito que não, precisa, mas obrigada assim mesmo. Ela disse com um olhar sem graça.
— DEIXA, eu a ajudar moça essa mala está te dando muito trabalho. ele disse pegando a mala com facilidade e a levando até o balcão da pousada.
— JÚLIO, essa moça precisa de um quarto. COMO, é o seu nome moça? Perguntou ele com um ar arrogante.
— O meu nome, é AVA LOPES e eu tenho uma reserva aqui. EU vou trabalhar na mansão ROSSINI como secretaria. AVA disse fazendo o homem ao seu lado a olhar surpreso.
— VOCÊ é a assistente que o MÁRIO TERRA me enviou? Perguntou ele.
- ELE me enviu sim. MAS , o senhor é o senhor RICARDO ROSSINI? Perguntou ela sem graça.
RICARDO sorriu o que mudou a sua expressão, pareceu mais simpático e jovem.
— SIM.E, você vai trabalhar para mim, não precisa ficar na pousada. NA minha mansão, existem muitos quartos desocupados aonde você poderá ficar. disse o homem mais bonito que já vira na sua vida.
ELE era muito alto e forte com lindos olhos azuis e cabelos escuros como a noite. E a olhava com condescendência. E AVA se sentiu tímida ao olhar para ele e saber que ele seria o seu novo patrão.
— EU espero que o senhor não tenha ,uma impressão errada sobre mim senhor ROSSINI. EU não sou sempre ,assim um pouco atrapalhada.ELA disse com um olhar sincero.
RICARDO a olhou nos olhos a deixando mais sem graça e disse.
— EU não a conheço suficiente, ainda AVA para ter uma impressão sobre você. NÃO, se preocupe mesmo se você for um pouco atrapalhada não me causará problemas.
RICARDO sorriu e pegou a sua mala e despediu-se do dono da pousada e das pessoas que o cumprimentavam.
AVA o seguiu procurando não tropeçar nos degraus da escada da saída da pousada.
ELE parou do lado de um carro preto luxuoso e AVA pensou que deveria tomar cuidado para não fazer nada que deixasse o seu novo empregador ter certeza de que ela era mesmo uma mulher desastrada.
Precisava muito desse emprego. Havia entregado o seu apartamento para o dono. após ter sido demitida do seu último emprego. Havia sido como assistente de uma decoradora de interiores. E AVA tinha se enganado com as cores escolhidas por um cliente e por isso tinha sido demitida. E mais uma vez por um erro seu. Foi difícil ver os olhares penalizados da sua família. Decidiu se afastar da sua cidade para que, conseguisse provar a si mesma que era capaz de ficar em um emprego por mais de um ano sem a ajuda da sua mãe.
O seu novo patrão era um obstáculo aos seus planos. Ele a deixava nervosa somente ao olhar para ela.
Agora ele dirigia concentrado em uma estrada cercada de arbustos dos lados e só a lua e os faróis iluminavam a estrada de terra.
Aquela cidade era pequena mais tão bonita pelo pouco o que AVA pode ver afinal chegara a tarde na cidade e por isso só tinha visto pouco.MAS havia uma certa semelhança com uma cidade europeia que vira em uma imagem em um livro.AVA não se lembrava o nome da tal cidade mas se lembrava que tinha tinham casas de pedras que pareciam antigas. Queria voltar na cidade durante o dia para conhecer melhor a cidade.
AVA olhou para o patrão e o seu semblante estava sério. MAS ela não conseguiu evitar falar.
— A sua, cidade é muito bonita senhor ROSSINI.
RICARDO a olhou brevemente e depois disse.
— Eu, também penso assim AVA. E, você precisa ver a cidade durante o dia. PORQUE, aqui tem uma profusão de flores que deixa a todos encantados. Aqui, temos plantações de rosas e de outras flores. ELE disse com uma voz suave que a encantou e pensou que o seu patrão deveria viver rodeado de mulheres.
— O, senhor é dono de alguma dessas plantações de flores senhor ROSSINI? Perguntou AVA curiosamente.
— SIM. EU, não resisti e comprei umas terras com rosas que ficam perto da minha casa e isso dá-me muita satisfação. MAS, você não precisa me chamar de senhor ROSSINI. PODE, chamar-me RICARDO como todos os meus colaboradores mais próximos. ELE disse com uma voz gentil.
— SE, o senhor quer assim senhor... desculpe RICARDO eu vou tentar. AVA disse contrangida.
RICARDO a olhou com um sorriso que a deixou surpresa.E pensou como conseguiria, trabalhar para um homem tão bonito sendo tão desastrada. FICARIA olhando para o seu patrão e tinha certeza de que não veria nada mais bonito naquela cidade.
— POSSO, perguntar, porque você decidiu mudar de cidade AVA? Perguntou o patrão.
— SIM. Bom, eu decidi-me afastar da minha cidade natal depois de sair de um emprego que não me deixava feliz. Eu, mudei para outro estado para me sentir independente da minha família. NÃO, me entenda m*l senhor quer dizer RICARDO. EU, amo a minha família, mas eles são muito protetores em relação à mim. AVA disse com sinceridade no olhar.
— E, porque eles são muito protetores com você AVA? Perguntou ele interessado no momento em que chegavam a uma grande propriedade cercada por arbustos e com murros altos. O portão preto abriu ao chegarem em frente a propriedade.
AVA ficou enrubescida e pensou no que deveria dizer.NÂO costumava mentir e sentia que deveria ser sincera com o seu novo patrão mesmo que ele não a quisesse mais como sua assistente.
— EU, estive muito doente quando era uma criança RICARDO.POR, isso principalmente a minha mãe se preocupa muito comigo e como ela agora está casada com uma filha de dez anos eu decidi que deveria-me afastar e provar-lhe que eu consigo viver sozinha e ficar bem com isso. AVA disse com um sorriso sincero.
AO chegarem na casa que era a casa mais maravilhosa que já vira. AVA tropeçou ao sair do carro. E teria caído se não fosse a rápida e quase sobrenatural ajuda do seu novo patrão. QUE amparou com delicadeza. AVA quase não conseguia levantar o olhar para o seu novo patrão. POSSIVELMENTE, ele a despediria no dia seguinte.
Ele já havia percebido que ela era uma pessoa desastrada. AVA estava triste porque logo teria que procurar um novo emprego. E não teria a chance de morar e trabalhar naquela linda mansão.
- DESCULPE, senhor , RICARDO. EU, fiquei muito impressionada com a sua bela casa.Eu nunca vi uma casa tão linda.disse ela com um grande sorriso em seu belo rosto.
RICARDO a olhava e pensava que agora que tinha seu grande amor de volta. Nada o afastaria dele novamente e ficaram juntos pela eternidade.
Ele não cometeria o mesmo erro , não a perderia novamente. DEPOIS que soube do acidente que ANANDA sofrera pensou em acabar com a sua vida triste e solitária. Mas a sua noiva era uma moça muito bonita e gentil e empenhada em ajudar as crianças de um orfanato. O qual ele passou a patrocinar logo que a conheceu. E por causa disso se manteve vivo. Para honrar o sonho de ANANDA de ajudar o máximo de crianças órfãs que pudesse.
ELE sairá da cidade onde viveu com a ANANDA. Mas manteve o seu orfanato funcionando e colocou o nome da sua noiva no local que agora abrigava e alimentava órfãos até que fossem maiores de idade ou fossem adotados.
RICARDO mantinha outras instituições filantrópicas que levavam o nome da sua empresa.
Já que não poderia usar o nome da sua amada. Voltara algumas vezes a cidade em que ANANDA estava enterrada sempre ao entardecer e trazendo rosas-brancas como ela gostava e ele usando óculos escuro em suas visitas. Em sua última visita passou pelo orfanato e observou como as crianças pareciam felizes e bem cuidadas. E claro que mantinha um estreito controle sobre o orfanato e colocará pessoas de sua confiança para dirigir o projeto de ANANDA
E pensou em como a sua ANANDA estaria feliz ao ver elas assim.
- VAMOS, entrar AVA? VOCÊ, deve estar cansada da viagem. E, eu posso lhe garantir que há um jantar delicioso nos esperando. disse RICARDO ao olhar para AVA que ainda observava a casa com uma expressão deslumbrada.
- EU, estou mesmo um pouco cansada. Mas, e amala RICARDO ? Perguntou ela ao ver o seu patrão lhe entregar a sua bolsa de mão e deixando a mala no carro. conduzia a sua nova secretaria para a entrada da sua casa. AVA se deixou levar e sentiu um arrepio percorrer o seu corpo ao sentir as mãos de RICARDO em seus ombros.
Ao chegarem no hal de entrada foram recebidos por uma senhora que tinha um olhar amigáve que derepente pareceu assustada ao olhar para a AVA.
RICARDO a olhou com cuidado e disse com seriedade na sua voz..
- ESSA, é a minha nova assistente AVA. ESSA, é SIMONE a governanta.
- SEJA, bem vinda AVA. EU, já havia preparado o seu quarto. Quando, o RICARDO me informou da sua vinda. disse a senhora com um olhar confuso.
- PODE, deixar que eu mostro o quarto a AVA.DIGA, ao CLÁUDIO para trazer a mala até o quarto. disse RICARDO ao ver sua funcionaria que parecia ter tido um choque ao ver a AVA.
NÃO era de se admirar porque tinha uma pintura com a imagem de AVA em seu escritório em casa. E SIMONE realmente parecia chocada não poderia deixar ela perto de AVA naquele momento.
AVA percebeu que a governanta parecia olhar para ela como se não acreditasse no que estava vendo.
RICARDO logo a conduziu para a linda escada de mármore preto que conduzia ao andar superior.
DURANTE a subida AVA percebeu que o seu patrão a olhava atentamente, possívelmente estava com temor que caísse na escada.
- RICARDO, porque a SIMONE , me olhou como se estivesse vendo um fantasma. perguntou AVA quando chegaram a porta do quarto em que ficaria.
RICARDO a olhou com seriedade e disse.
- Ela, achou você parecida com uma pessoa que conhecemos há muito tempo. Disse RICARDO abrindo a porta do quarto para que ela entrasse.
- NOSSA, que quarto lindo! TEM, certeza que eu devo ficar Aqui? Perguntou ela seriamente.
RICARDO sorriu aliviado ao ver que AVA havia gostado do quarto. TERIA a colocado em um quarto maior e decorado da melhor maneira. Se soubesse que iria ter de volta a sua amada, ANANDA que agora era a mulher que olhava sorrindo docemente ao olhar pela janela e ver os canteiros de rosas-vermelhas e brancas que cercavam a lateral da mansão de ambos os lados.
- FICO, feliz que você tenha gostado do quarto AVA.SE, quiser mudar alguma coisa no quarto. Você, só me precisa falar. Disse RICARDO se aproximando dela.
- ESTÁ, tudo perfeito aqui. Eu, nunca estive em um lugar tão aconchegante e bonito. OBRIGADA, por dar-me essa oportunidade RICARDO. EU, prometo que vou-me esforçar para ser uma boa assistente. Disse AVA com os seus olhos brilhando.
- NÃO, precisa agradecer-me AVA. EU, sei que você vai ser uma ótima assistente. VOCÊ, pode se acomodar e tomar um banho se quiser, o jantar será servido as oito horas descanse um pouco. disse RICARDO sorrindo levemente. E em seguida saiu do quarto fechando a porta.
AVA se sentou na cama macia e sorriu nunca antes estivera em um lugar tão aconchegante e que só havia visto algo parecido em filmes.
AGORA precisava torcer para que não fizesse nada de errado. Para que pudesse ficar naquele lindo lugar por alguns meses.