As suas mãos em mim, fazem eu me sentir a mais desejada das mulheres, a mais amada, a mais protegida.
Ele percorre o meu corpo, com a ponta dos seus dedos e com a ponta da sua língua, me fazendo arrepiar.
Os seus dedos entram na minha i********e molhada, tal é a nossa urgência de nos amarmos.
Colar os nossos corpos um no outro, como se fossemos um só corpo.
— Gostosa demais. — ele sussurra no meu ouvido, me fazendo arrepiar.
Gemo de desejo com toda a vontade de o ter dentro de mim.
Como se lesse os meus pensamentos, ele coloca o seu m****o na minha entrada e desliza por mim adentro.
As sensações que ele me dá são indescritíveis, desejáveis, o melhor que já experimentei.
Ele é o meu amor mais profundo, o meu amor de toda a vida.
Ele é o meu dono sim, mas o dono do meu coração.
Lobo em Pele de Cordeiro
Narrado por Alyson
No silêncio das lágrimas, a angústia é indisfarçável
Olho para o céu que está tão estrelado, sinto a brisa passar pelos meus longos cabelos castanhos.
Fecho os olhos, saboreando o doce sabor do momento, são poucos os que eu saboreio, assim, tão calmamente.
Alyson Hambleton, prazer, sou eu.
Nasci nos Estados Unidos da América, mais precisamente em Frankenmuth, no Michigan.
Uma cidade de característica alemã, conta com deliciosas cervejas locais, arquitetura típica e comida deliciosa.
Se calhar por isso mesmo, os meus pais emigraram para a Alemanha, quando eu tinha apenas 10 anos de idade.
Lembro-me que os meus pais discutiam muito, antes de decidirem se mudar e não entendi nada, quando eles disseram que nós íamos mudar para fora dos Estados Unidos da América.
A minha mãe, me disse que precisávamos de começar a vida em outro lugar, longe deste país, longe de todo o m*l e que apenas queria me proteger.
Suspiro saturada.
Afinal, do que a minha querida mãe queria mesmo me proteger? Se o d***o iria connosco, estava ali, mesmo debaixo do nosso nariz, debaixo do mesmo teto, um lobo vestido em pele de cordeiro, pronto para dar o bote.
O meu pai, era esse lobo, faminto de vingança, e esperou, esperou pacientemente para dar o seu golpe final.
Me vender para o que desse mais.
Me leiloar, como se de um quadro eu me tratasse.
Um leilão com regras rígidas, um contrato assinado e todos tinham que cumprir o contrato, o acordo.
Regras rígidas escritas pelo punho do meu pai… o lobo.
Pai, não, um pai não faz o que ele fez.
Vou voltar atrás, para perceberem.
Preciso que percebam.
Preciso saber se sou eu que sempre estive errada, ou ele é que nunca valeu mesmo nada.
Ataque Cardíaco Fulminante
Outubro de 2004
Narrado por Alyson
Eu aprendi a sorrir, mesmo com os olhos cheios de lágrimas
A viagem é amanhã, vamos nos mudar para a Alemanha, não sei porquê, não entendo porquê.
Tenho apenas 10 anos, feitos na semana passada.
Os meus pais sempre foram um casal bonito, apaixonado, sempre muito amigos.
Por isso não percebo porque eles têm discutido sem parar.
O meu pai a acusa de traidora, uma prostituta, vendida para qualquer um.
Não entendo nada do que eles falam, mas o meu pai está muito chateado, zangado com a minha mãe.
A minha mãe chora, chora todo o tempo.
Decidiram então começar uma nova vida longe daqui.
A minha mãe disse que era para nós termos uma vida melhor.
Melhor porquê? Nós aqui temos tudo.
Moramos numa mansão, onde temos empregados, motorista, jardineiro.
Precisamos ir para a Alemanha para ter uma vida melhor??
Mas o que a minha mãe não sabe, foi que ouvi o meu pai praticamente a obrigar a ir para onde ele quisesse.
— Tu vais fazer o que eu mandar, porque senão eu vou-te deixar no lugar que tu mereces, na rua. Mas como eu tenho um pingo de pena de ti, vou deixar tu e a tua filha vir comigo, para a Alemanha. — ouvi ele dizer à minha mãe.
O meu pai chama-se Jack Hambleton e é dono de uma cadeia de jóias.
A minha mãe Karoline Hambleton, foi uma modelo muito requisitada, mas que largou a sua carreira, depois de engravidar de mim.
A minha mãe estava sim a ir para a Alemanha, mas não porque queria, estava praticamente a ser obrigada a ir.
Naquela noite, levei o primeiro estalo do meu pai, apenas porque passei a correr no corredor, uma coisa que fazia tantas vezes, não entendi a sua atitude, mas a partir daquele dia, comecei a levar muita porrada dele.
Eu não compreendia o seu ódio por mim, ele sempre me acarinhou, amou e apoiou e de uma hora para a outra, começou a tratar-me muito, muito m*l.
Chegamos então à Alemanha e fomos morar para um dos bairros mais chiques e burgueses, uma mansão em Zehlendorf, localizada na região da antiga Berlim Ocidental.
O meu pai, que antes era amoroso e carinhoso, se tornou um carrasco, um arrogante um autêntico e******o.
Tratava a minha mãe muito m*l, em frente a todos os empregados, em frente fosse a quem fosse, e ninguém podia dizer nada, ou fazer cara de desaprovação.
Como era bilionário e tinha muitos conhecimentos, ninguém ousava sequer pensar em lhe fazer frente.
Um dia, eu mesma lhe fiz frente, tinha na altura 15 anos e não aguentava mais ver ele a bater na minha mãe, bater em mim.
Do meu quarto, ouvi os gritos da minha mãe e fui a correr tentar a socorrer.
Entrei pelo quarto adentro sem sequer pedir licença, ela estava amarrada aos pés da cama, ele batia nela com o seu cinto, e na altura que ele ia dar mais uma cintada eu segurei na sua mão.
A sua raiva se virou para mim e me bateu tanto, que tive uma semana sem poder ir à escola.
O pai que tanto amava se tornou puro ódio, por aquele homem que não tinha coração, um tremendo c***l e sem alma.
Três anos depois, a minha querida mãe morreu, fui eu que a encontrei no chão da casa de banho já sem vida.
Disseram que foi um ataque cardíaco fulminante.
Será que foi mesmo? Não sei, nem sei se algum dia saberei.
Se antes eu pensava que vivia no inferno, a partir do momento em que a minha mãe partiu para sempre, eu aí sim, visitei o inferno, muitas e muitas vezes.