Capítulo 23

1104 Words
Pedro narrando Eu já estava doido pra subir quando ouvi ele forçando a Laura se sentar mais o JP me segurou JP: Relaxa , não vai perder a cabeça não , já vamos subir, Matheus , DL, ta com o radinho ? DL: tô irmão , vou ficar daqui vocês sobem Neguin: Melhor deixar o Pedro aqui em baixo também , tá muito emocionado Pedro: Nem vem , vou subir - escutamos na ligação quando ela gemeu de dor e eu perdi a cabeça - vai ser agora Dei um pesadão na portaria e entrei JP: p***a muleke Eles vieram atrás , Matheus tomou minha frente com o fuzil , escutamos ela falando que descia uma escada Matheus : Vou descer JP, ele deve sair na rua JP: Vai vai Pedro: Ele vai sair por algum lugar, atividade - falei no radinho pro Neguin e DL que ficaram la em baixo Achamos a casa e do lado tinha uma porta aberta, entrei pra ver e tinha a tal escada Pedro: Aqui JP , deve ter saído por aqui JP: desce, desce. Descemos correndo e eu escutei quando começou a dar uma monte de tiro, meu coração estava acelerado , se um tiro pega na Laura eu não sei do que sou capaz de fazer , saímos em uma garagem o portão estava aberto , corri pra saída e vi o carro do Marcos que atirava e os cara atirando pra cima , não vi a Laura , nenhum momento , o carro acelerou todo furado e meteu o pé . Matheus : tmnc, se eu não acertei pelo menos um tiro nesse fdp ele tem corpo fechado JP: Cadê minha filha ? Neguin: tá ali mano, ele largou ela quando começamos a atirar - respirei aliviado e fui até onde ela estava. Ela estava atrás de um carro abaixada bem encolhidinha chorando. Pedro: Acabou amor Laura: não acabou não , ele fugiu , ele vai voltar , vai vim atrás de mim e do Enzo e de vocês - ela chorava JP: vamos se cuidar filha , relaxa , ele não vai fazer m*l algum pra vocês de novo. Levantei ela com meus braços , andamos até o carro rapidamente por estarmos ainda no asfalto com armas. Subimos pro morro , JP se despediu dos mulekes e eu, ele Dl e Laura fomos pra casa da Rita. Laura narrando Que adrenalina eu passei, nunca mais quero ver aquele cara na minha vida , meu pai estava acelerado demais e decidido contar a situação para minha mãe , fui rezando para que ela não passasse m*l por conta da notícia , Pedro tá indo junto porque meu pai pediu. Quando chegamos lá estranhei por tia Ágatha e Vitor estarem também , tia Ágatha já estava meio que consolando minha mãe , como se alguém tivesse morrido. Rosa: Ate que enfim vocês chegaram , não aguento mais a Ágatha dizendo pra mim ter calma sem dizer oque houve, oque aconteceu agora JP , foi o Enzo ? Ele piorou ? JP: não Rosa , o Enzo está bem Rosa: Oque é então ? JP: Rosa , vamos voltar a morar no morro , assim que eu sair daqui já vou mandar limparem a casa la pra gente voltar Rosa: Como é que é ? Você tá é louco que eu vou largar minha casa pra voltar pra ca , vou ter um filho agora esqueceu ? Laura: Pai , não sabia dessa decisão - realmente ele não tinha me contado. JP: Acho mais coerente, não sabemos do que aquele cara é capaz Rosa: que cara ? Porque vocês não falam logo tudo de uma vez merrda JP: O tal do Marcos , ameaçou fazer algo com Enzo se Laura não encontra-se com ele Rosa: Aí. - ela reclamou , colocou a mão no peito e sentou Vitor: Calma rosa , estamos todos juntos nessa Rosa : Mas você não vai não né minha filha ? Laura: Eu já fui mãe ! Acabamos de vim de la Rita: Mais vocês vão m***r minha filha do coração DL: mãe relaxa , nós fomos com ela JP: Atiramos nele, mais ele conseguiu fugir , não sabemos se baleado ou não , não posso arriscar perder ninguém da minha família , vamos voltar pro morro e pronto Rosa: Você vai voltar pra essa vida de novo ? Eu não vou suportar isso JP JP: Não , vamos vender a agência , a casa deixamos fechado por enquanto Laura : podemos abrir algo aqui mãe , e eu e o Enzo trabalharia também Vitor: papo é esse de vender a agência ? Esqueceu que trabalho lá ? JP: Estava pensando em vender pra você mesmo irmão . Ágatha : Acho ótimo Rosa: Vocês não acham nada, vocês estão mudando minha vida completamente de uma hora pra outra, me esconderam tudo e agora acham que podem tomar as decisões por mim ? Laura: Calma mãe - tentei me aproximar mais ela se afastou Rosa: Vou pensar, mais por enquanto não quero ver a cara de nenhum de vocês, se puderem me dá licença JP: E eu vou pra onde ? Rosa: não sei , vai atrás dos teus amigos da boca fazer planos e arriscar sua filha de novo sem me consulta Ela bateu o pé e entrou pro quarto que era dela que agora é de hóspedes , ficamos ali um olhando pra cara do outro sem saber oque fazer. Pedro: Quer ir lá pra casa ? Laura: Não amor , acho melhor eu ficar , até resolver aqui oque vai ser feito Pedro: Vou indo então ! Me chama para o que precisar Laura: Chamo sim amor, obrigada por estar comigo mais uma vez Fui até o portão com ele , dei um beijo nele e fiquei observando até ele sumir da minha vista, meu tio também já tinha saído , junto com meus padrinhos, só ficou eu meu pai e meus avós , um olhando pra cara do outro. JP: Até que seria da hora abrir algo aqui no morro - meu pai quebrou o silêncio entre nós dois Laura: Tem em mente de algo ? JP: um bar ? Mais um bar top - eu rir - daqueles com show e tudo Laura: difícil dona Rosa querer JP: Aquela flor ali só tem espinho em algumas partes, pai aqui é carpinteiro profissional- rimos - que bom que você está bem filha Laura: Foi um tremendo susto pai JP: Não vai ter que passar por isso mais, pai promete - acenei concordando com a cabeça e ele me abraçou.
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