O reencontro de Nikole e Jason

858 Words
 JASON   Não acredito que consegui comer a Andy. Eu sou demais. —  Rápido, Jason! Eu tô apertada! —  minha irmã grita do lado de fora do banheiro. —  Já vou, chata! —  saio do banheiro e ela entra toda apressada. Todo dia é assim, ela não me deixa um minuto a mais dentro do banheiro que já tá gritando. Ainda que eu tenho muita mulher e não preciso ficar batendo uma no banheiro. Eu tenho um plano quanto aos meus esquemas: Primeiro vou encontrar com a Stefany. Porque é tardezinha e com ela as coisas são mais rápidas. Depois, à noite vou encontrar a Brittany. Porque é só pose pra o pessoal do colégio. Ela é a única que todos sabem que eu fico. Das meninas que fico só a Claire que sabe. Mas ela não liga. Por isso eu vou encontrar ela por último. Pra fechar a noite com chave de ouro. Me arrumo como sempre e saio de casa. Tô bonitão e bem cheiroso. Mas vou colocar meu perfume no carro, vou precisar retocar algumas vezes. Olho no meu celular e a Stefany já mandou mensagem que tá me esperando. Lá vou eu. Ela deve estar na casa dos avós. Ela mora com eles e estuda na Universidade da cidade. Já é tardezinha quando entro no meu carro. O pessoal tá começando a chegar do trabalho. O vizinho do lado direito já chegou todo empolgado. Ele e sua mulher são eternos namorados. Do lado esquerdo tem uma garota sentada na calçada de cabeça baixa. Pera, é a Nikole?! Saio de dentro do carro pra conferir. —  Nikole? —  pergunto andando naquela direção. Ela mexe no rosto e olha pra mim sorrindo. —  Sou eu. —  fala com grandiosidade e se levanta. —  Meu amor! Você voltou! —  abro os braços pra abraçá-la e ela vem em minha direção. —  Voltei. Eu vi que não poderia viver sem você. —  diz com sarcasmo e me abraça. —  Tem alguma de suas 553 namoradas aqui por perto? Não quero que elas tenham ciúmes. Sempre a Nikole.  —  Não. Não são 553. —  nos soltamos rindo. —  Porque você voltou?  —  Ah... — coçou a nuca. —  É que eu vou tirar um tempo de folga. O último período foi dureza. Eu preciso esfriar a cabeça. É estranho. Ela odeia esse lugar. —  Humm. E como é lá? Na Universidade. —  Você vai gostar de lá. —  respondeu sorrindo. —  Como vai a banda? —  Indo. A gente tá montando uma agenda. Vamos tocar em alguns barzinhos. —  sorrio e ela assente admirada. —  Que bom. Um dia vou ouvir o nome Jason no Grammy. —  Não me faz sonhar mais alto. —  rio. —  Vai pra onde assim cheiroso? —  Você sabe né, dos meus esquemas. —  explico e ela assente. —  Muito bem. Mas não se apaixonou por nenhuma delas ainda? —  me encara curiosa. —  Não. Você me ensinou que não podia se apaixonar. Lembra? —  Sim... Mas acontece. —  lamenta. —  Elas não fazem meu tipo. São só interesses diferentes. Físicos. —  Humm, entendi. Então continue assim. Melhor do que quebrar a cara. —  incentiva de olho no celular que toda hora toca. —  Então, vai logo para os seus encontros. Eu vou resolver meus problemas. —  Depois a gente se vê? Você vai na minha casa como sempre? Sinto falta de você, Nick. —  me afasto com uma feição triste. —  i****a. Vou. Mas não hoje. Um dia eu apareço. —  mostrou o dedo do meio e entrou dentro de casa. —  Tchau, meu amor!!! —  grito e os vizinhos dão risada.  —  Tchau, amor da minha vida! —  gritou sarcástica. Essa garota me faz raiva, mas a gente se dá bem. Eu não sei explicar como é. Acho que parecemos irmãos. É isso. Eu e a Nikole crescemos juntos. Só que ela é mais velha que eu um ano. Ela me ensinou tudo o que eu sei. Ela é doida. Sabe enrolar os caras direitinho. E se eu sou um fuckboy, ela é com certeza é uma fuckgirl.   [...]   —  Quer um baseado? —  Stephany acende um.  —  Não, obrigado. Não fumo. —  reclino um pouco o meu banco do carro. —  Dizem que é bom pra voz. Não viu a do Justin Bieber? —  Acho que a minha voz tá boa assim. —  Humm. Chato. —  ela tragou e soltou um fumaçeiro perto de mim. O que eu vim fazer aqui? Assistir a ela fumando. —  Sim. Maior chatice. —  coloco meus braços acima da cabeça e fecho meus olhos tentando respirar ainda. Eu devia estar em casa. Jantando. Sinto suas mãos na braguilha da minha calça. Abro meu olho e ela tá desabotoando e abrindo o zíper da minha roupa. Ela meteu a mão dentro da minha cueca e olhou pra mim de lá de baixo sorrindo enquanto puxava meu (vou ser educado) órgão. Dou um sorriso safado e ela bate uma antes de arrastar a pele pra baixo e abocanhar tudo. Fechei meus olhos de olho e dei um suspiro. É, parece que vai valer a pena vir até aqui.
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