capitulo 16

4030 Words
De repente 30 No dia seguinte Sakura foi trabalhar e de novo deu ordem para Sasuke limpar a casa, e agora ele não teria como escapar. Ele poderia até negar e manter seu orgulho de não obedecer ordens de mulher nenhuma, mas a última frase da rosada ecoava até agora em sua cabeça o deixando tonto. — SE EU CHEGAR AQUI E ESSA CASA NÃO ESTIVER LIMPA VOCÊ NUNCA MAIS TOCARÁ NESSE CORPO UCHIHA, FAREI GREVE DE SEXO PARA SEMPRE. Nossa que tenso, mas só assim pra ele limpar esse lixão. Ele soltou um suspiro olhando para a bagunça a sua volta e pegou seu celular discando o número de emergência. — Espero que tenha um bom motivo para me acordar a essa hora no meu dia de folga. — A voz de Naruto saiu sonolenta. — Preciso que me empreste sua emprega de novo. — Não vai dar, ela quebrou a perna ontem quando pulou da janela ao me ver só com minha cueca do piupiu. — Droga Naruto, tu é um imprestável. — Ei, me ligou só pra me ofender? — Minha casa ta pior que o lixão Naruto, eu preciso limpa-la antes que a Sakura chegue mas eu não conseguirei sozinho. — O que está em jogo? — Meu p*u. — Uou não se preocupe Teme, o reforço chegará em 5 minutos. — O loiro disse e desligou o telefone. O Uchiha olhou para o celular e deu de ombros o jogando no sofá. A coceira no cu já tinha passado. — SARADA, SAITO, DESÇAM AGORA. — Gritou ouvindo passas apressados pela escada. — O que foi pai? — Sarada perguntou entediada. — Podem ir pegando o rodo, vassoura, balde e o que diachos vocês encontrarem que serve pra limpar. — Sabia que ia sobrar pra gente. — Sarada resmungou sumindo para a cozinha. Eu também sabia. — A não pai, você sabe que eu não sei fazer nada. — Saito resmungou cruzando os braços. — A não digo eu, na sua idade eu estudava, limpava casa, cozinhava e ainda trabalhava com meu pai. — Disse contando nos dedos. Duvido. — Sério? — O menino perguntou com os olhos brilhando. — Não, mas não significa que você não consiga, agora pega rodo e começa rapar aquela água da cozinha. — Que saco pai. — Vamos que eu não tenho o dia todo, a saúde do seu pai está em jogo. — Empurrou o menino e o viu sair pisando duro. Saúde sei. Bufou e escultou a campainha começar a tocar sem parar, parecia que a pessoa tinha metido o dedo e não tiraria tão cedo. — JÁ VAI p***a, TA COM FOGO NO CU PRA VIM ATENTAR OS OUTROS A ESSA HORA? — Gritou abrindo a porta e se deparou com um bando de homens e crianças carregando produtos de limpezas. — A GENTE VEM TE AJUDAR E É ASSIM QUE AGRADECE? — Naruto gritou passando por ele entrando na casa e a cambada foi atrás. — O que estão fazendo aqui? — Perguntou olhando para todos os seus amigos. — Me pergunto isso até agora. — Gaara bufou apoiando o braço na cabeça de seu filho Inojin. — Eu deveria estar dormindo. — Shikamaru bocejou e Shikadai fez o mesmo ao lado do pai. — Tô com fome o que tem pra comer? — Choji perguntou e Chocho balançou a cabeça concordando com o pai. — Cereal. — O Uchiha respondeu e os dois correram para cozinha. — Oi Saito. — Himawari sorriu tímida se aproximando do garoto que a olhou de canto do olho. — Não se aproxime. — Ele ergueu as mãos se esquivando. — Por quê? pensei que você tinha gostado do nosso beijo de ontem. — Ela disse inocentemente. Imagina se não tivesse gostado. — Eco, eu vi na televisão que quando os adultos se beijam a boca deles criam germes verdes, e que com o passar do tempo eles crescem e comem seu cérebro. Então fique longe de mim sua beijoqueira cheia de germes eu gosto do meu cérebro. — Ele deu um passo para trás fazendo uma careta. Ta assistindo muita coisa que não presta, assiste Castelo Rá-Tim-Bum que é mais educativo. — Isso é mentira Saito, o beijo é a coisa mais bonita que existe. — Ela sorriu juntando as mãos com um olhar romântico. — Então vai beijar o Chucky eu não. — Ele bufou dando as costas para a menina. — Quem é Chucky? — Ela perguntou confusa. — Au au au... Chucky começou a latir lambendo os pés de Himawari que sorri o pegando. — A você é o Chucky. — Ela fez carinho na bola de pelos vendo o nome do mesmo na coleira. Suigetsu teve que se virar nos 30 para encontrar uma coleira com o nome Chucky. Acabou que ele mesmo teve que escrever o nome na coleira. — Só o Neji que não pôde vir por que está trabalhando. — Naruto disse olhando em volta com uma careta. Claro os outros são vagabundos. — Valeu gente, mas uma perguntinha, vocês sabem arrumar casa? — Sasuke perguntou cauteloso e os homens se entreolharam olhando feio para Sasuke. — Você está em frente das melhores empregadas domesticas de Konoha. — Naruto disse orgulhoso estufando o peito. Duvido. — Ei troca esse A por um O maiúsculo. — Gaara disse ofendido. — Ótimo, bora pro trabalho galera. — Sasuke sorriu batendo palmas e todos começaram a se espalhar pela casa. — Posso colocar uma música pra animar o serviço? preciso acordar. — Shikamaru perguntou bocejando. Têm Beyonce? — O Som é todo seu. — Sasuke apontou para o som na estante. Shikamaru ergueu o polegar e tirou um CD da roupa indo colocar a música. Sasuke pegou um rodo seguindo para escada mas parou assim que a música "Macho Man" começou a tocar, ele abriu a boca e olhou para Shikamaru que dançava com uma vassoura. — Vou ter pesadelos pelo resto da vida. — Ele fez uma careta voltando a subir as escadas. Eu também cruzes que horror, Shikamaru tá parecendo uma vaca com hemorroida Eles dividiram as tarefas e Choji, Chocho e Sarada ficaram com a cozinha, Shikamaru, Shikadai, Gaara e Inojin ficaram com o lixão da sala. Sasuke e Saito ficaram com os quartos e Naruto e Boruto ficaram com os banheiros. Himawari ficou tomando contas dos Gêmeos e do Chucky. — Comer, comer, comer, comer, é o melhor para poder crescer. — Choji e Chocho cantavam enquanto rapavam a água da cozinha. Sarada sorria e acompanhava os dois. — AAAAAAAAAAA UM RATO. — Chocho gritou pulando em uma cadeira apontando para o rato morto boiando na água. Sarada gritou e pulou na mesa. — Fiquem calmas meninas. — Choji se abaixou com um saco em mãos e colocou o rato dentro. — O lixo fica ali. — Sarada apontou para a lata de lixo. — Eu não vou jogar no lixo. — Choji disse amarrando o saco enquanto passava a língua nos lábios. Eco. — Mas, vai fazer o que então? — Sarada perguntou confusa. Chocho olhou para expressão do pai e balançou a cabeça batendo na testa. — A não pai, o Senhor não vai comer esse rato. Que nojo. — Silêncio menina, sua mãe pode ouvir. — Ele sussurrou olhando em volta. Sarada e Chocho se olharam incrédulas. Canibal. No andar de cima Naruto e Boruto deslizavam no sabão enquanto esfregavam o banheiro. Amo deslisar no sabão. — Pai eu gosto de uma menina, mas o pai dela não gosta de mim, o que eu faço? — Boruto perguntou esfregando as paredes. — Chega no pai dela e manda a real. — Naruto respondeu esfregando o chão. — Eu tenho medo, ele me assusta. — Não tenha medo filho, vá com fé. — E o que eu falo? — Fala assim, Olha aqui seu velhote eu quero a sua filha e não vai ser você que vai me impedir de ficar com ela, vai rodar bolsinha na esquina e caçar o que fazer seu cagão. — O loiro disse fazendo pose. — O senhor não gosta de mim mesmo em? — Boruto o olhou decepcionado. — Por que? tô tentando te ajudar, faz o que eu disse. — O loiro fez bico. — Ta legal, mas quando eu for parar no hospital com o braço enfiado no cu ou com a cabeça fora do pescoço, você já sabe de quem será a culpa. — O menino resmungou revirando os olhos. — Do pai da menina? Voltando ao andar de baixo, Gaara catava o lixo no chão o jogando em um saco com um tique nervoso. Não estava mais suportando ouvir Shikamaru cantar e dançar "Macho Man", já era a décima vez que ele repetia a mesma música. — Eu não aguento mais. — Inojin tampou os ouvidos enquanto varria o chão. Olhou para Shikadai e ele estava tranquilo catando os pedaços de bolo esbagaçados. Inojin o chamou um monte de vezes mas o amigo não escutou. — Cara sua cabeça não está doendo? — Perguntou tocando no ombro do amigo que tirou dois tampões do ouvido. Espertinho. — Uso tampões de ouvido, já me acostumei por que lá em casa meu pai passa a noite cantando "Macho Man" — O menino disse dando de ombros. Inojin fez uma careta e assentiu. Gaara soltou um rosnado e não conseguiu se controlar, foi até o som pisando duro e o tacou no chão pulando em cima. Pra que tanta violência brutos? — Cara você é louco? — Shikamaru o olhou irritado. — QUE HOMEM MACHO O QUÊ? TA PARECENDO UM BAITOLA DANÇANDO ESSA PORCARIA. CHEGA CANSEI, NÃO SEI COMO MINHA IRMÃ TE AGUENTA SATANÁS, TU É DOIDO É? TÁ COM FOGO NO CU? VAI SE INTERNAR, TRABALHAR E PROCURAR O QUE FAZER, QUER DANÇAR? PONHE MICHAEL JACKSON POR QUE ESSA PORCARIA É PRA MATAR QUALQUER OUVIDO. — O ruivo explodiu chutando os pedaços do som para todos os lados. Não era mais fácil só tirar o CD e quebrar? agora tu vai ter que pagar o som alheio. — Cara você magoo meus sentimentos. — Shikamaru levou a mão ao peito com um olhar triste. Tadinho. Gaara bufou respirando fundo e olhou para o teto tentando se acalmar. — Foi m*l cara, mas tu é enjoado demais, se livra desse vicio do cão. — O ruivo bateu no ombro do amigo e deu as costas voltando a catar lixo. Shikamaru assentiu e pegou seu celular o ligando, o colocou no bolso e voltou a dançar varrendo o chão ao som de "Macho Man" — DESISTO. — Gaara jogou as mãos para o alto e tomou os tampões de ouvido de Shikadai. — Será que ele não sabe a palavra por favor? — Shikadai bufou revirando os olhos. — Meu pai desconhece essa palavra. No quarto de Sasuke e Sakura, Saito e o pai tentavam tirar a água espalhada por todo canto misturada com bosta e xixi. Os dois estavam de costas um para o outro rapando, mas o que eles não percebiam é que estavam devolvendo a água um para o outro. Ai que demência. — Mais que diachos, será que essa água nunca vai ter fim? — Sasuke limpou o suor da testa rapando a água e Saito rapou do lado dele devolvendo para o pai. — Eu não aguento mais, essa água é mutante. — Saito colocou a língua para fora arfando. — Estamos aqui a meia hora e nada, parece que continua a mesma coisa. — Sasuke grunhiu apertando o rodo com força prestes a estrangula-lo. Não me diga. — Eu vou morrer. — Saito choramingou jogando a água para Sasuke que rapou de volta. — JÁ CHEGA, VAI PRO INFERNO SEU RODO ENCAPETADO. — Sasuke meteu a voadora no rodo o fazendo bater na parede e quebrar. Bufou se virando para Saito e estreitou os olhos vendo o menino jogar a água pra ele. — SAITO. — QUE? — O menino pulou de susto se virando para Sasuke que o olhava com o olho tremendo. — Vai tirar a água do corredor. — Apontou para fora do quarto. — Ta bom. O Uchiha grunhiu pegando o rodo quebrado voltando a rapar a água. — Menino burro, puxou pra irritante da Sakura. — Murmurou rapando a água com força fazendo bater na parede e voltar. Nada a declarar. O tempo se passou e todos se esforçavam em seus afazeres, Choji fez almoço e todos comeram e depois voltaram a trabalhar. E a medida que o dia passava eles iam conseguindo arrumar a casa, porem quando deu cinco horas a sala ainda não estava completamente limpa. — DROGA A SAKURA SAI ÁS CINCO. — Sasuke gritou correndo pela casa igual barata tonta. — Se fodeu. — Gaara riu recebendo um olhar mortal do Uchiha. — Calma Teme, faz o seguinte, vai buscar ela e enrola dando voltas em círculos enquanto a gente termina. — Naruto disse e Sasuke assentiu correndo para fora de casa. Que plano perfeito, ela nem vai desconfiar. Ele entrou em seu carro e acelerou em direção ao hospital, derrubou uma lixeira e quase atropelou um cachorro pelo caminho. Estacionou o carro em frente ao hospital e viu a rosada saindo junto com Ino e Sasori. Ele bufou e saiu do carro marchando até o trio. — A não, o que ele faz aqui? droga vai me fazer passar vergonha na frente de todo mundo. — Sakura tampou o rosto com as mãos. — Tchau Testuda, não quero passar vergonha. — Ino riu e acenou dando as costas indo para casa. Grande amiga. — TÁ FAZENDO O QUÊ PERTO DA MINHA MULHER DESGRAÇA? — Agora não Uchiha, eu estou cansado, passei a tarde trabalhando ao contrario de algumas pessoas. — O Ruivo provocou sorrindo. — Está insinuando o quê? pra sua informação eu passei a tarde limpando casa. — O Uchiha grunhiu apontando o dedo para Sasori. — Virou empregada agora? — O ruivo riu balançando a cabeça. — Vai se ferrar, vai para p**a que te pariu, vai tomar no cu, vai pro inferno e pra bem longe da minha vida. Some seu bosta. — Eu digo o mesmo pra você. — Sasori devolveu cruzando os braços. — Gente vamos parar ta bom? eu estou cansada, passei o dia tirando lombriga de cu de menino e aturei um monte de mãe enjoada que não tem o que fazer. SERÁ QUE DÁ PRA PARAR. — Sakura perdeu a paciência. — Acho melhor eu ir. — Sasori olhou feio para Sasuke e deu meia volta. — O que fazia ao lado daquele paspalho? — Sasuke perguntou parando em frente a mulher que bufou. — O que faz aqui? — Eu fui dar uma volta e me lembrei que tinha uma esposa que trabalhava aqui perto e resolvi te dar uma carona. Jura? — Que gentil, prefiro ir a pé e chegar viva em casa. — Ela sorriu irônica começando a andar. Eu também escolheria essa opção. — E então? quando vai ser o casório? — O Uchiha perguntou debochado entrando em frente a Sakura que o olhou confusa. — Que casório? — O seu e o do capiroto, se o que te impede é estar casada comigo eu posso dar um jeito nisso. — Ele grunhiu apontando para aliança. Tadinho tá com o orgulho ferido. — Você fala que eu sou irritante mas é pior. — Vamos fala na minha cara que você gosta mais dele do que de mim. — Ele apontou para onde o ruivo tinha ido. — Pra quê isso agora Sasuke? — Sakura soltou um suspiro massageando as têmporas. — Eu preciso saber se tenho alguma chance. — Você é i****a? — Não, só estou farto dessa situação. — QUE SITUAÇÃO c*****o? EU ESTOU CASADA COM VOCÊ, QUASE TODAS AS NOITES EU DURMO COM VOCÊ, NÃO ME VENHA COM ESSE CIUMES IDIOTA...E QUER SABER? EU NÃO SEI MAIS O QUE ESTÁ ACONTECENDO SASUKE. EU ESTOU ENLOUQUECENDO, NÃO SEI MAIS DIFERENCIAR O QUE É REAL OU NÃO. UMA PARTE DE MIM DIZ QUE ISSO É APENAS UM PESADELO E QUE VOLTAREMOS AS NOSSAS VIDAS, VOLTAREMOS A NOS ODIAR COMO SEMPRE. MAS AI EU ME DEPARO COM NOSSO FILHOS, COM ESSA NOVA VIDA E ESTAMOS CASADOS, EU ATÉ ME ENTREGUEI PRA VOCÊ. DROGA SASUKE, EU ESTOU COM MEDO, MEDO POR QUE ESTOU GOSTANDO DESSE LUGAR, DESSA VIDA, MEDO DE VOLTAR, DE FICAR EU NÃO SEI. A ÚNICA COISA QUE EU SEI É QUE ESTOU ENLOUQUECENDO. — Ela gritou tudo que estava a sufocando sentindo seus olhos arderem e levou as mãos a cabeça arfando. Sasuke ficou apenas a encarando em silêncio, ele não queria confessar mas também tinha medo. Ele estava gostando daquele lugar, daquela nova vida. — Eu gosto daqui, gosto dessa vida. — Ele murmurou atraindo os olhos verdes da mulher. — Você gosta? o garanhão da escola gosta de estar casado com 4 filhos pra criar? — Ela riu passando as mãos no rosto. — Não ria, eu gosto e dai? eu gosto dos meus filhos, gosto de você, gosto do.. — Começou a falar exaltado. — Espera, você gosta de mim? — Sakura o olhou alarmada. — O quê? não, eu disse que gosto dos meus filhos. — Ele cruzou os braços virando a cara. Claro. — Você disse que gosta de mim Sasuke. — Não. — Disse sim. — Ela bateu o pé ele balançou a cabeça. — Está ouvindo coisas. — Bufou passando as mãos nos cabelos nervoso. — Então você n**a que gosta de mim? — Ela perguntou irritada. — n**o. — Disso meio hesitante. — Ótimo. — Ela quase gritou sentindo raiva de si mesmo por querer ouvir que ele gostava dela. Sakura bufou e olhou para o moreno balançando a cabeça, passou por ele e começou a caminhar a passos pesados. — Droga, espera Sakura. — Ele praguejou correndo atrás dela. — Vai pro inferno. — Por que está com raiva? você mesmo vive dizendo que me odeia. — Ele puxou o braço dela fazendo a mesma parar de andar. — Me solta seu i****a. — Ela grunhiu tentando puxar seu braço. — Macumbeira. — VOCÊ ME CHAMOU DE QUÊ? — Ela gritou lhe dando um soco. — Não é você, OLHA A VELHA LÁ DO OUTRO LADO DA RUA. — Ele gritou e Sakura olhou rapidamente para trás encontrando a velha sentada em uma cadeira de rodas fazendo tricô. Que vida boa. — EI. — Ela gritou correndo até a velha e Sasuke foi junto. A velha levantou a cabeça e olhou para o casal com um pequeno sorriso no rosto. — O que você fez com a gente? — Isso é real? estamos mesmo no futuro? — Você não envelheceu nada. — Por que fez isso com a gente e como voltamos? — Você é boa nos paranaues. — Você não tinha o direito de fazer isso com a gente. — Me ensina o seu truque? — Calma crianças, não se exaltem. — Ela disse tricotando calmamente. — COMO NÃO SE EXALTEM? OLHA O QUÊ VOCÊ FEZ COM A GENTE SUA LOUCA INTROMETIDA. — Sakura gritou revoltada. — Vocês não me parecem tão tristes. — Murmurou e o casal se entreolhou. Sakura respirou fundo e cruzou os braços. — Mas estamos, como voltamos para casa? — Ela disse séria. — O amor é coisa mais linda que existe, as pessoas nascem destinadas umas as outras, tudo parece se encaixar perfeitamente, pena que algumas pessoas são cegas e não percebem isso. — A velha murmurou olhando para horizonte. — Ta querendo dizer o quê? — Sakura perguntou desconfiada. — Ela parece estar drogada. — Sasuke murmurou analisando a velha. — O amor é a chave para todas as suas perguntas. — Ela sorriu e apontou para trás do casal. Eles se viraram não encontrando nada e voltaram a fitar a velha que tinha sumido. — Credo cadê a velha? — Sasuke perguntou surpreso procurando a velha. — Ela não é normal, droga nunca vamos voltar pra casa. — Sakura bufou balançando a cabeça. — A esquece essa velha macumbeira, vamos para casa. — Ele a puxou pela mão os guiando em direção ao carro. Sakura soltou um suspiro olhando para o moreno a sua frente remoendo as falas da velha. — Será que? não...não pode ser. — Ela sussurrou espantando seus pensamentos. O caminho para casa foi silencioso, fora alguns gritos de Sakura quando Sasuke atropelava algum saco de lixo e queria sair da pista. Nem os sacos de lixos têm sossego. Sakura entrou em casa a vendo toda limpa e sorriu satisfeita, parou na sala e viu seus filhos correndo até ela. Estavam todos empacotados com blusas de frios, luvas e tocas. — Mãe, pai vamos no central parque patinar no gelo. — Saito e Sarada falaram juntos animados. Sempre quis patinar no gelo; — Patinar no gelo? — É mãe, a tradição lembra? fazemos isso todos os anos. — Sarada respondeu colocando sua touca. Sakura olhou para Sasuke e ele deu de ombros. — É uma ótima ideia, vamos patinar no gelo. — O Uchiha concordou e as crianças gritaram animadas. Depois de uma hora todos estavam no central parque, a pista de gelo era enorme e algumas pessoas patinavam, as luzes pisca pisca e árvores de natal estavam espalhadas por toda parte. — Mãe nós temos que comprar nossa árvore, o natal é daqui três semanas. — Sarada alertou Sakura que sorriu ao se lembrar do natal. Ela sempre passava com seus pais, agora estava feliz em saber que passaria com seus filhos, seria algo especial. — Claro filha, nós vamos comprar. — VOCÊ NÃO ME PEGA QUATRO OLHOS. — Saito grito correndo para o gelo e Sarada grunhiu correndo atrás dele. O menino saiu deslizando pelo gelo e Sarada caiu de b***a. — Coloquem os patins crianças. — Sakura balançou a cabeça vendo sua filha caindo toda hora ao tentar se levantar. — Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai — Sarada quicava no gelo igual uma doida com hemorroida Saito gargalhava da irmã começando a dançar Michael Jackson na pista. — Aran, aran eu sou o melhor, aran. — Cantarola até que bateu de cara na b***a de uma mulher gorda o fazendo ir ao chão. Ele olhou para céu sentindo sua cabeça girar e fez uma careta. — Estou com náuseas — É 1, É 2, É 3 E JÁ. — Sasuke gritou empurrando os gêmeos que saíram deslizando sentados pelo gelo. Eles gritaram batendo palmas. — SASUKE, SEU LOUCO. — Sakura gritou correndo atrás dos filhos e deslizou caindo de cara no chão congelado. Ai, alguém diz pra essa mulher que não se pode correr no gelo? — Eita essa doeu. — Sasuke riu a ajudando se levantar. Sakura grunhiu deslizando tentado se manter em pé se apoiando em Sasuke, vendo que ele não parava de rir ela lhe de um soco. Ele acabou caindo pra trás a levando junto. O povo desastrado. — Ai, eu quebrei minhas costelas. — Ele resmungou estralando as costas. Sakura o olhou e começou a rir. — Nós somos ridículos. — Ela disse em meio aos risos e ele a abraçou. Concordo, brincadeirinha amo vocês *---* Sasuke começou a rir com ela e quando perceberam estavam com os rostos quase colados. Sakura mordeu os lábios prendendo a respiração e eles se entreolharam, quando perceberam suas bocas já estavam juntas se movendo em sincronia. Mas diferente das outras vezes, o beijo não estava agitado e nem desesperado, era calmo e até mesmo apaixonado. O amor está no ar. Mas é claro que eles não perceberam isso. Eles podiam continuar ali para sempre que não se importariam, mas um barulho alto e um grito os fez se separarem. — DE QUEM SÃO ESSES BEBÊS MALDITOS? — TIREM ESSAS CRIANÇAS DA PISTA. — TU CHAMOU MEUS FILHOS DE QUÊ INFELIZ? — REPETE SE TU TIVER CORAGEM VELHO BUNDÃO, VAI PROCURAR UMA MULHER PRA TU COMER, MEUS FILHOS VÃO CONTINUAR AI E QUERO VER TU TER CORAGEM DE TIRAR ELES. E a paz esteja com todos.
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