LIORA NARRANDO
Tive uma vida muito complicada, os meus pais sempre foram muito humildes, tive que começar a ajudar em casa muito cedo, mesmo que eu tivesse a minha irmã, ela também ajudava quando conseguia alguma coisa, ou um emprego breve, minha mãe sempre dizia que isso não era legal, não era a vida que ela sonhou para nós, mas infelizmente era apenas isso que ela poderia nós oferecer. Nunca culpamos a nossa mãe, porém o meu pai não esperou muito, ele preferiu nós abandonar, ele preferiu pedir o divórcio porque ele não aguentava ter uma vida pobre e humilde como a gente vivia, apesar que hoje ele tem uma vida melhor, mas nunca fomos atrás, nunca fomos atrás de problema com ele, ou pedir alguma coisa para ele. Preferíamos sempre lutar pelo pão de cada dia, porque assim erámos mais dignas do que da forma que ele quis viver. Ele hoje tem uma esposa, ela é um pouco mais nova do que ele, mas ele vive bem, a família dela tem um pouco de condições, e sempre os mantém, mas isso é a vida! Nunca tive vergonha de quem eu sou, e de quem eu me tornei e me torno a cada dia que passa. Tenho uma amizade incrível com a minha irmã e isso é algo que eu achei que nunca chegaríamos a tanto.
— Irmã? — chamo, pela minha irmã, ela me olha com um sorriso. — Chegou agora? — pergunto e ela sorrir.
— Sim minha irmã, cheguei agora. — disse ela sorrindo. — Arranjei algo para trabalhar. — informa.
— Que coisa boa minha irmã. — digo, me aproximando dela, assim que me aproximo, sento a seu lado.
— E você o que fez hoje? — ela pergunta me olhando.
— Eu passei o dia todo arrumando a casa, parei a pouco tempo, ai está na hora de ir para a faculdade. — digo, e ela sorrir.
— Queria um dia poder cobrir todas suas despesas minha irmã. — ela diz aquilo, me fazendo sorrir gentil.
— Não pensa nisso, a gente faz o que pode, e um dia Deus fará tudo acontecer como tem que acontecer. — digo sorrindo. — Amanhã eu também preciso correr atrás de emprego. — digo para a mesma.
— Tudo bem meu amor. — disse ela. — Mas conte-me como tem andado as provas? — ela me pergunta, sorrio para a mesma.
— Tem ido na paz minha irmã, as coisas tem caminhado como Deus quer. — digo sorrindo. — Só mais dois anos, e eu acabo. — concluo.
— Que bom, pelo menos não desistiu, igual eu. — diz ela.
— Mas você já voltou, isso que importa, e agora é correr atrás do tempo perdido. — digo sorrindo, ela toca meu rosto, seguro sua mão e aperto calmamente. — Tenha fé que em breve você também está formada, e vai poder exercer o que você tanto lutou. — digo com um leve sorriso no lábio.
— Oh minha irmã, obrigada pelo apoio, fico tão feliz por você sempre me dá seu apoio. — diz a mesma, então ela me envolve em seus braços, e nos abraçamos.
— Filhas? — chama a nossa mãe, ela chega na sala onde estávamos. — Aconteceu alguma coisa? — ela pergunta, ao nos ver abraçadas.
— Não mãe, só nos abraçamos. — disse ela, se afastando de mim.
— Já tá na hora da faculdade, senhorita. — ela fala se referindo a mim.
— Eu já vou tomar meu banho e ir para a faculdade mãezinha. — digo sorrindo, ela sorrir.
— Fico feliz que você hoje luta pelo seus estudos, coisa que eu nunca pude lutar. — diz baixando a cabeça, me levanto e vou até ela, a abraço.
— Não pense assim minha mãe, nunca é tarde para um recomeço, e tenha certeza que você ainda tem tempo de voltar a estudar. — informo e ela se afasta um pouco, ela coloca suas duas mãos sobre meu rosto, olho em seus olhos.
— Um dia quem sabe meu amor, mas no momento preciso focar aqui, em vocês. — disse ela.
— Mãe, a gente já é maior de idade, não fique se prendendo apenas por nós, a senhora também precisa viver. — informo-a, a minha irmã me olha.
— Mãe a Liora está certa. — diz a Livana. — A senhora também precisa viver, e não ficar apenas pensando na gente. — diz a mesma.
— Vocês tem razão, mas no dia que tiver que acontecer, vai acontecer. — diz ela, então eu e a Livana abraçamos ela, a mesma nós aperta.
— Eu te amo mãe. — digo, dando-lhe um beijo na bochecha.
— Oh minha menina linda, eu também te amo muito. — disse minha mãe, ela estava toda emocionada.
Conseguir conversar um pouco mais com ela e minha irmã, até que eu não conseguia mais evitar o tempo, foi então que corri para o banheiro, eu estava precisando de um banho rápido e correr para pegar o ônibus e ir para a faculdade. Foi nesse momento que fui até o meu quarto, separei a minha roupa e fui para o banheiro, no momento em que cheguei no mesmo, retirei minha roupa, coloquei no cesto, em seguida entrei embaixo do chuveiro, e foi então que iniciei o meu banho rápido, demorei alguns minutos apenas, assim que fui finalizando o meu banho, desliguei o chuveiro, peguei a toalha, enrolei envolta do meu corpo, então fui até a pia, logo que me aproximei, fiz minha higiene bucal, após uns minutos, finalmente acabei, logo sair do banheiro e fui para o meu quarto, assim que entrei no mesmo, fechei a porta, seguir até a cama, tirei a toalha, enxuguei todo o meu corpo, assim que acabei de me enxugar, fui até a minha cômoda, peguei meu creme hidratante, coloquei um pouco na mão, foi nesse momento que comecei a passar pelo meu corpo, após acabar de passar, voltei na minha cama, peguei minha lingerie, visto a mesma, em seguida pego minha roupa visto-a, após ficar pronta, peguei meu material e sair do quarto, passei pela sala e minha irmã e mãe estavam sentadas assistindo, me despedir das duas e seguir para a porta, abrir a mesma e sair, fui andando pelas ruas até o ponto de ônibus, os meus pensamentos estavam bem aflorados, e a vontade de trabalhar, para ajudar a minha família só aumentava, embora eu sempre consiga um por pouco tempo, queria mesmo encontrar um que eu posso combinar o horário e dar certo para mim, fiquei com a cabeça cheia, até que cheguei no ponto de ônibus, encontrei com a Catarina, que também estava indo para a faculdade, nos cumprimentamos e entramos no ônibus.
— Amiga meu amor. — disse ela, com um sorriso. — Vamos para nosso lugar. — diz ela, juntas seguimos até nosso assento. — Amiga, você ainda tá precisando de emprego? — ela pergunta.
— Sim amiga, eu estou procurando um que eu consiga ter uma combinação de horário. — digo, ela sorrir animada.
— Amiga, a minha prima, que vive metida na sociedade dos ricos, falou que tem uma empresa chamada Greek Empire, é para trabalhar com o dono da p***a toda. — disse ela, fiquei surpresa com a informação.
— Aí amiga, será que eu conseguiria se eu tentasse? — pergunto, o ônibus estava em percurso para a faculdade, e eu estava interessada nessa oportunidade.
— Amiga, só precisa ir lá e tentar, eu confio em você. — disse animada. — Você tem capacidade amiga. — disse sorrindo.
— Mas e você, porque não tenta? — pergunto.
— Estou trabalhando em uma cafeteria, e lá não é tão exigente como é trabalhar de secretária. — disse ela, dou risada. — Como você já trabalhou em algo bem parecido, eu pensei em te contar. — conclui.
— Aí amiga, bate um nervoso. — digo, e ela sorrir. — Me dá o endereço, que amanhã eu vou ver se consigo alguma coisa. — digo animada, pelo menos vou tentar conseguir, embora eles são uma empresa bem conhecida, não custa nada tentar.
Continuei conversando com a Catarina, até que a gente chegou na faculdade, quando o ônibus parou no ponto, descemos todos, e seguimos para dentro da faculdade, a Catarina estava me dando maior apoio para ir até essa empresa, mas ainda eu estava com o pé atrás, o que vai ter de pessoas querendo essa vaga, pessoas bem mais desenvolvida no ramo, não é brincadeira. Quando chegamos na nossa sala, cada um foi para sua carteira, tô ansiosa para acabar minha graduação de administração, estava tão entretida em meus pensamentos que no momento em que a aula começou a professora chamou a minha atenção, foi nesse momento que foquei nas aulas, mas sempre os pensamentos voavam nessa possível possibilidade de emprego. Continuei assistindo todas as aulas, até que finalmente as aulas chegaram ao fim, recolhi minhas coisas, fui saindo da minha sala com a Catarina, seguimos até o ponto de ônibus, o mesmo já estava no ponto, então entramos e ele seguiu a rota diária, conversamos até chegamos no nosso ponto, descemos do ônibus e fomos caminhando e conversando, até que nós separamos e cada uma foi para suas casas. Quando cheguei em casa, abrir a porta e fui entrando, e como de costume minha mãe e irmão já estão dormindo, então entrei sem fazer alardes, tranquei a porta e fui para o meu quarto, assim que entrei, tranquei a porta, guardei minhas coisas, no mesmo instante recebi uma mensagem da Catarina me dando o endereço da empresa, o que me fez ficar contente, então tirei minha roupa e coloquei um baby-doll, fui para a minha cama, antes de me deitar, me ajoelhei sobra os pés de minha cama, e comecei a orar, agradeci a Deus por tudo, e claro não poderia de deixar de pedir direção e sabedoria para tentar passar nessa entrevista de emprego, após um tempo, acabei minha oração, subir na cama, apaguei o abajur e deixei o sono me levar.
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