ANNA.  — Me deixa em paz! — eu gritei apavorada enquanto Nasser parecia o homem aranha pulando os carros, se pendurando em algumas grades, para me alcançar. Ele era doido mesmo. Eu quase chorava em pânico, mas não permitiria que me pegasse, eu ajudei o irmão dele e ele me persegue assim, era muita ingratidão desses malucos. Corro cada vez mais rápido, minhas pernas chegam a formigar e acabei parando um pouco e quando ia sair aquele gigante literalmente pulou na minha frente. — Eu não roubei vocês, por favor me deixa em paz!— eu falei ja em desespero. Como isso era possível esse cara me perseguido assim, merda, eu não fiz nada! —Calma doçura! — Nasser me puxou e me envolveu em seus braços. — O que querem de mim?— eu perguntei presa naqueles braços enormes. Nasser era enorme e tão