CAPÍTULO 1
LETÍCIA ALBUQUERQUE
Meu nome é Letícia Albuquerque, sou filha de um grande empresário na rede de transportadora, o poderoso Alonso Albuquerque, trabalho na empresa dos meus pais, ao qual meu irmão está no comando da empresa já que meu pai está com um câncer e não pode permanecer a frente das funções, eu sou tipo a filha problemática, sabe aquela que os pais nunca sabem por onde anda? Então essa sou eu.
Gosto de me aventurar e não gosto de me ver presa a ninguém, já tive um namorado e experiência não foi ótima, foram três anos jogados fora, ele me traia com praticamente todo mundo e eu vivia ali encantada por ele, até num dia em que eu o vi com uma mulher na ‘boate’ e me revoltei de vez.
Lembranças on
Chegamos a boate por volta das 10:00, estou muito feliz, pois eu e o Júnior estamos nos acertando. Não brigamos com tanta frequência, passamos por momentos difíceis, contudo estamos nos resolvendo.
— Amor, já tem umas 2 horas que estamos aqui, eu queria ir a um local mais interessante — falo passando a mão em seu peito sobre a blusa de frio.
— Letícia, só vou falar com o meu amigo ali no bar e nós já vamos embora.
— Claro em quanto você vai lá eu vou ao banheiro.
Não demoro 10 minutos para retocar a minha maquiagem, e vejo meu namorado se pegando com a infeliz da Bianca, uma vaca da escola ao qual eu odeio. Ela sempre fica com todos os homens que eu ficava e meu querido namorado simplesmente caiu suas garras, mas de hoje não passa, cansei desse relacionamento vou mandar ele pro inferno. Caminho na direção dos dois e faço um barraco, só após dar um soco no nariz dele, nesse momento vejo meu irmão se aproximar, Otávio! Nem eu percebi que ele estava na balada, ele praticamente me arrasta de lá e me leva para casa. Claro que ouvir monte dos meus pais já que quebrei o nariz do Júnior e ainda por cima arranquei os cabelos da Bianca, mais se f**a, eles mereceram.
Lembranças off
Essa cena se passou há 4 anos e ainda me lembro do que eu fiz e ainda dou risada, claro que o Júnior se arrependeu e vivi atrás de mim até hoje, mas não estou interessada no seu arrependimento, porque sou uma mulher muito bem resolvida e não preciso de homem para me fazer feliz, pois sei que eu sou mais que suficiente. Tenho apenas 23 anos, sou loira e dos olhos verdes, sou louca como todos dizem, mas, só com quem pisa no meu pé, eu perco a paciência rápido e não venha me dar ordem pois! Sou eu a dona do meu barco e não dependo de ninguém para guiar ele para mim.
Hoje estou pensando em passar na casa da minha cunhada para vê-la, Alice, na verdade, ela nunca namorou meu irmão Otávio, mas, sinto que ele a ama, porém, ele fez merda e precisa reparar.
Saio da casa dos meus pais, moramos no bairro do Morumbi, acredite numa mansão muito luxuosa, mas não ligo para isso, tem dias que estou enfiada em algumas periferias da cidade ajudando quem precisa.
Estou a caminho da casa da minha cunhada e sempre a chamarei assim, entretanto quando chego em frente a residência não há encontro e descido ligar para ela.
Ligação on
— Boa noite cunhada onde você está? — escuto um barulho de som ligado
— Boa noite Letícia, eu vim com uns amigos num barzinho próximo — p**a merda eu deveria ter ligado penso.
— Há sim, e que estou em frente a sua casa.
— Vou te passar o endereço e você vem para cá pode ser?
— Claro me manda a localização.
Ligação off
Alice me encaminha a localização, coloco no GPS e vejo ser bem próximo da casa dela, volto para o meu carro e vou até o local, quando chego vejo várias pessoas me olhando e não vou negar, que fiquei sem graças, pois, é sempre assim por onde eu passo. Vou em direção onde minha amiga está e quando estou chegando perto vejo um homem de olhos preto e cabelo preto me olhando, não, é qualquer olhar e sim um daqueles que nos prende só na primeira impressão, ele me analisa atentamente e no primeiro momento fico sem reação. Vejo Alice levantar e falar comigo.
— Letícia que bom que você veio.
— Não perderia isso por nada.
— Letícia que legal te vê aqui — Andréa me abraça contente, ela é uma grande amiga da Alice e eu gosto muito dela.
— Também Andréa — a comprimento
— Letícia esse é o Thiago irmão da Andréa — fico meia sem reação até ele falar comigo
— Prazer Thiago Souza — me estende a mão.
— Prazer Letícia Albuquerque — estendo a mão, ele beija, fico vermelha na hora.
Pergunto-me — O que esse Homem tem que me prendeu desse jeito?
Sentamos e comemos em quanto conversamos, não posso negar que (fiquei) várias vezes sem graças, pois percebi que Thiago tinha que olhar fixos em mim, chegou até me incomodar, mas, ao mesmo tempo, me prendia. Não demorou muito as meninas resolveram ir para a pista de dança e claro que fui logo em seguida, vejo Thiago também foi dançar um belo de um pagode junto comigo, e digo que ele dança muito bem e logo estávamos grudados dançando Zeca pagodinho, sei que as músicas dele são agitadas e eu acho incrível. No meio da dança Thiago começa a conversar comigo.
— O que você faz da vida Letícia?
— Sou administradora financeira e você? — pergunto em quanto dançamos.
— Médico — arqueio sobrancelha — O que foi, não acredita em mim? — dou risada.
— Desculpe, mas, pensei que seria modelo — ele da risada e que risada linda.
— Não sou não, mas, você é a primeira pessoa que me fala isso.
— Fico feliz de saber que sou original. — ele me olha
— Vejo ser bem convencida — como Thiago é um pouco mais alto que eu, levanto um pouco cabeça para olhar dentro dos seus olhos.
— Sou decidida e sei quando acerto.
— Hum! Gostei disso.
— Disso o quê? — pergunto
— Você é uma mulher linda, decidida que não gosta de ver as pessoas se metendo em sua vida, gosta de ser o que chamamos espírito livre! Que não dá satisfação a ninguém e viver sobre as loucuras que esse mundo tem a nós oferecermos. — me surpreendo com suas palavras!
— Como você sabe de tudo isso? — pergunto curiosa.
— Sou bom em analisar as pessoas e posso dizer que não tenho esse espírito livre que você tem, eu sou oposto de você, sou homem possessivo e gosto de manter seguro o que me pertence. — fala e fico surpresa com seu jeito de me analisar
— Posso dizer que somos o oposto um do outro porque eu jamais aceitaria ficar presa a alguém — Ele dá um pequeno sorriso e se aproxima da minha orelha
— Talvez meu modo que eu quero prender você seja bem diferente, quando estiver comigo, não pensará em ficar longe. — não posso negar que (fiquei) assutada, mas, minha curiosidade falou mais alto.
— Quem sabe um dia eu não queira conhecer esse seu lado, mas, isso não será hoje.
— Letícia, Letícia — ele passa as unhas pela minha costa e que me faz arrepiar — Sei que uma hora vai querer conhecer e quando esse dia chegar, ficara tão viciada que vai implorar para viver presa a mim. — que homem abusado penso.
— Então espera sentado doutor, pois, não sou fácil de cair em jogos de sedução de ninguém.
— E posso afirmar que por conta desde atitude hoje Letícia, você virou meu maior desafio. — dou risada
— Nossa, doutor! Gostei, mas cuidado para não se apaixonar — ele dá, um sorriso de lado.
— Isso não será problema porque eu nunca me apaixonei e mesmo se isso acontecesse não saberia distinguir — arqueio uma sobrancelha
— Então nisso concordamos, eu já tive alguns relacionamentos, mas, me apaixonar mesmo nunca aconteceu então somos dois que não conhecemos esse sentimento.
— Já vi que temos algo em comum — sorrio
— Acredite Thiago Souza isso não será o suficiente para me fazer cair no seu jeito sedutor barato — ele ri
— Não sou sedutor, apenas falo o que penso e pode ter certeza — ele passa as unhas nas minhas costas de novo — Se um dia for minha Letícia Albuquerque não haverá espaço para sua liberdade — nessa hora estou toda arrepiada
— Talvez eu queira testar para ver se o sexo realmente funciona — ele sorrir
— Vai ter sim, Letícia, mas, não será hoje — ele aproxima da minha orelha e fala — Mas quando for, ficara tão entregue que não haverá espaço para ninguém em seu pensamento que não seja de mim. — me arrepio inteira
— Eu duvido muito disso Thiago, mas, vamos ver que você é capaz em algum dia. — não vou deixa ela me intimidar penso.
— Não tenha dúvida que no dia que você ver Letícia não vai mais querer larga. — gargalhou
— Você se sente de mais — ele sorri
— Só me sinto com quem eu sei que eu já ganhei — agora eu sorrio
— Acredita que já me ganhou bebê? — pergunto
— E você acredita que não? — devolve a pergunta
— Não, você não ganhou — falo parando de dançar — Obrigado Thiago, mas, preciso ir.
— Eu te acompanho também vou embora — eu concordo e vamos até à Alice, Andréa e nós despedimos.
Já fora da (barzinho) vou em direção ao meu carro e Thiago até o dele que por incrível que pareça estão um ao lado do outro.
— Obrigado pela companhia — falo abrindo a porta do meu carro
— Eu que agradeço Letícia
— Vamos nós ver de novo? — pergunto até curiosa
— Antes mesmo do que você imagina — ele se aproxima de mim e me dá um beijo na minha testa, posso dizer que fiquei frustrada? Sim. E como fiquei.
— Vejo em seus olhos que não gosto por não te beijar agora — olho-lhe
— Depois de tudo que você falou lá dentro diria que fiquei curiosa para saber pelo menos o sabor do beijo — ele sorrir a olha para os lados, não vemos ninguém na rua.
Em poucos minutos ele ataca a minha boca com tanta vontade eu enlouqueço, estou encostada no carro e sinto Thiago me aperta, sinto sua ereção, grosso e grande, Thiago brinca com a minha língua e chupa, ele morde meu lábio inferior e eu gemo, ele para e me olha então eu que não resisto e o ataco, Thiago não perde tempo e passa a mão na minha costa, em quanto nossas bocas se ataca ele aranha minha, costas e eu puxo seu cabelo, antes que nos dois fazemos uma loucura ele para e me olha, grudamos nossas testas.
— Hoje você travou seu destino e já aviso Letícia Albuquerque que não divido aqui que é meu.
Ele fala e se afasta.
— Boa noite Letícia e bons sonhos.
Vejo entrar no seu carro e sair, e eu fico totalmente sem reação, pensando no que aconteceu agora? Volto a consciência e entro no veículo e vou para minha casa também, mas com aquela grande sensação de que essa história só começou.
continua...