Jonny sentou no sofá com o notebook sobre as pernas. Leu as notícias como de hábito, visto que buscou sempre ser um homem informado. Estava tão concentrado na leitura que a campainha tocou sem que ele escutasse. Ana abriu a porta. —Bom dia, senhora Baresi. — Bom dia, por favor, entre, Meireles, sinta-se à vontade. Diante do nome do delegado, Jonny fechou o notebook e levantou para receber o inesperado e ilustre visitante. — Desculpem o incômodo. — Disse Meireles ao sentar. — Tenho informações para vocês. Jonny o olhava fixamente esperando a informação que o delegado trouxera em silêncio. — Encontramos o corpo de Flávio essa manhã. Foi assassinado com um tiro na barriga. Sangrou até morrer em um bairro da zona oeste, dentro de um galpão abandonado. Ana sentou-se ao lado do