Jonny abriu a porta do carro com as mãos trêmulas. O seu rosto estava sério e contraído, acentuando as linhas da testa e do maxilar. Tirou um lenço fino de seda do bolso da calça e enxugou o suor da testa. Sua respiração estava pesada e os seus pensamentos confusos. Olhou mais uma vez em torno e não havia uma viva alma por perto. Sacudiu a poeira dos sapatos e entrou novamente no seu carro. Olhou para o visor do celular e viu que tinha acabado a bateria. Passou as mãos pelo rosto jogando a cabeça para trás, com um suspiro profundo. Em seguida, ajustou o cinto de segurança e deu partida no carro. Dirigiu todo o caminho mecanicamente, como se estivesse ligado no piloto automático. Vários pensamentos assustadores, alguns até mesmos absurdos, passavam pela mente dele. Entrou em casa fechan