Diego pediu mais um mojito. No fim das contas, a noite estava agradável. Depois do susto que passou ao encontrar o corpo de Jorge, finalmente se sentia mais leve, talvez consequência dos quatro mojitos anteriores. Marta veio em sua direção e ele resmungou:
— Até que enfim, mulher! Que demora, hein!
— Eu sei, pensei que não encontraria o meu celular nunca! Estava sob o banco do meu carro. Eu já tinha revirado o porta-luvas e o resto umas mil vezes quando finalmente tive a ideia de tatear debaixo do banco.
— Se demorasse mais um pouco, Marcos ficaria com torcicolo de tanto espichar o pescoço te procurando. Acho que ele pensou que você tinha arranjado companhia… Bem, se ele não pensou, eu pensei, falo mesmo!
— Que nada, você sabe muito bem quem é o único gato que me interessa.
— Agor
