Cezane chegou à casa de Suzete e Lia e se espantou,estava tudo apagado.
Lia apareceu um pouco desajeitada,com um copo de uisque na mão.
-Bom dia...
-Está tudo bem?Ele perguntou.
-Por que não estaria?
Ela sentou,e fez sinal para que ele fizesse o mesmo.
Ele então perguntou...
-O que aconteceu para que Renee fosse embora?
-Ela não te contou?
-Não...
-Renee é uma ingrata...eu só cobrei que ela trabalhasse...
-Mas ela já não fazia isso,e de graça?
Ela então arqueou as sobrancelhas,e disse que ela era sobrinha...
-Sim,mas isso não significa que você possa fazer oque quer com ela.
-E oque o senhor tem haver com isso?Continua casado que eu saiba...
Era esse o ponto onde ele queria chegar,ele soube que a tal carta falando sobre o caso dele tinha sido obra dela...
Reconheceu ao comparar a letra de Suzete,com algo que ela havia escrito para ele.
-Eu sei que foi você quem mandou uma carta para a minha esposa,mas saiba que não é verdade oque foi dito na carta...
-ah é...ela riu...mas eu não escrevi nada...
-Não você,mas Suzete...
Eu quero lhe dizer que Renee não me contou porque saiu daqui,mas eu acho que já entendi...
Ela então ficou calada,e disse baixinho...
-Eu me arrependi....
Hoje sonhei com minha irmã,e acordei m*l.
Ela disse que eu estava muito enganada sobre tudo...
Eu acordei com isso na minha cabeça,e a não dormi mais...
-Bem,beber não vai mudar nada...
Ela olhou para ele e concordou com a cabeça.
Na verdade Renee havia sim contado o motivo da briga das duas,mas ele fingiu não saber,queria ouvir dela...
Mas pelo jeito ela estava envergonhada...
-Eu talvez tenha errado sim,mas nunca fui mãe,talvez por isso não tenha conseguido amar a minha sobrinha,como deveria...
-Você é patética...ama e praticamente deixou esse lugar na mão de uma desconhecida,e não é capaz de amar ao seu sangue?
Essas foram as suas ultimas palavras antes de sair,e depois que ele saiu Lia continuou ali pensando ...
Talvez nem precisasse mesmo do negócio de mulheres...Dinheiro,ela m*l via.Comia bem,tinha uma vida até confortável,mas será que era feliz?
Cada vez mais sentia Suzete distante,só na cama mesmo é que se entendiam bem.
Talvez a irmã morta tivesse razão,ela estava enganada com muita coisa...
Renee conversou com Brienne e ela não se opôs ao fato dela viajar...faria falta,pois ela já estava acostumada com a companhia e o trabalho dela.Mas era por um motivo importante.
A mãe havia deixado algo para ela,talvez uma casa,mas era estranho que nunca tivesse voltado para buscar ou visitar a filha...
-Eu não sei oque fiz de errado com ela...Renee disse...
-Nada,com certeza...
Renne então começou a chorar,e pediu desculpas.Ela estava lavando louça,tinha ficado um dia todo no quarto,e só saiu porque quis,pois Briene sabia como era triste a dor da perda.
Perdeu os pais em um acidente de trem.
E agora a filha estava fora,fazendo oque ela não tinha como dizer...
-Vá com o pensamento de que terá respostas...
-é oque estou buscando...ela respondeu.
Renee ficou uns dias sem ir para as aulas,até o professor mandou um menino da classe procurar por ela.Ela era muito querida pelos colegas,embora todos fossem mais jovens.
Mulher só aprendia mesmo a ler quando pertencia a uma classe diferente da dela...e ela ainda assim,graças a Cezane,conseguiu.
Logo depois que ela acabou de lavar a louça,e se recolheu ele chegou.
Como ele fazia para sair assim,sendo casado,ela não sabia...
Ele bateu à porta e quando ela abriu ele segurava um buquê de flores do campo...
Ela sorriu...e o abraçou...
Ele se desvencilhou e perguntou como ela estava.
Ela percebeu o medo dele de se aproximar,mas ela queria e muito...
Sentou então na cama,e agradeceu pelas flores...
-Como a senhorita está?
Ela sorriu pelo "senhorita"
-Eu estou pensando muito...
-Na viagem,né?Iremos na próxima semana,eu...
-Não,eu tenho pensado em você...
Ele ficou calado.
Ela então se levantou,pegou as mãos dele e colocou uma em cada seio...
Ele deixou as mãos ali,embora a aliança ficasse visivel..
Renee então abaixou a alça dos vestidos,e colocou as mãos dele diretamente sobre os seus s***s e disse:
-Gosta?
Ele então fechou os olhos...já não havia como escapar...