Já passava das onze quando Charlote escutou um grito que vinha de fora da casa, tentava olhar para o jardim se via alguma coisa, mas nada aparecia. Nada parecia fazer algum sentido. Poderia ser coisa da cabeça dela. Seu jantar havia sido sozinha. Estava impaciente, com a cabeça longe. Por um lado pensava na forma de fazer algo da vida, por outro pensava em Dominik ou a forma que ele beijava tão bem. Começava a se sentir patética. Só faltava dormir e sonhar com ele. Sentia-se uma tola. Suspirou fundo e colocou um casaco. Iria descer até lá embaixo e conferir do que se tratava o barulho como se fosse um grito. Também iria beber um pouco de chá ou um leite quente. Precisava desligar sua cabeça. A casa estava em completo silêncio, estava um tempo bastante frio e os aquecedores n