cap 01 muita tristeza
Pov. Lili . . .
Acordei hoje com uma dor no peito, uma sensação estranha de que algo r**m vai acontecer, deixei de pensar nisso e fui tomar um banho, vestir um vestido azul soltinho e coloquei uma sapatilha preta, deixei o cabelo solto, passei rímel e por último meu perfume , peguei minha bolsa e desci.
Carla- Que cheiro bom meu amor - Mamãe disse assim que pus os pés na cozinha.
- E muito bom esse perfume mãe. - falei sorrindo e continuei. - mãe?
Carla- oi amor?
- eu ouvi você e o papai brigando outra vez, porque a senhora não deixa ele? A gente só sofre aqui mãe! - Ela me olhou triste e começou a chorar, eu odiava về ela chorando, me aproximei e a abraçei forte.
Carla- Não é tão simples filha.- Ela falou e se afastou secando o rosto com as mãos.
Deixei o assunto morrer e fiquei mais um pouco na cozinha observando ela. Minha mãe é uma mulher incrível, sempre trabalhou pra ajudar nas dispersas da casa, e nunca deixou faltar nada pra mim nem pra tatá eu às amo mais que tudo. Sai dos meus pensamentos com
mamãe falando.
Carla- come um pouco Lili, você nem tocou no café que eu
coloquei na tua frente!
- desculpa mãe, nem vi que tinha colocado café pra
mim não precisava.- Ela arqueou a sobrancelha sabia que
não à convenci e continuei - E sério mãe eu to sem fome!
Já ia levantando pra ir quando ela falou
Carla- Não adianta Liliane! Você vai comer nem que seja
uma fruta!
Baixei a cabeça e fiquei mexendo nas mão. Enquanto
exclamava pra mim mesma, Odeio ser gorda! Odeio ser
gorda! Odeio ser gorda! Porque eu tinha que ser gorda,
até a minha mãe tinha um corpo mais bonito que o me,
Sai dos meus pensamentos quando senti a mão de mamãe
nos meu rost0.
Carla- você é linda meu amor! Olha pra mamãe - ela
pediu e eu levantei o rosto meus olhos já estavam
marejados, abracei ela e deixei as lágrimas rolarem assim
ela continuou - Se quiser fazer dieta eu te ajudo filha,
mais não para de comer, assim só vai te fazer m*l.
- Eu te amo tanto mãe! Juro que vou fazer direitinho
agora!
Carla- Também te amo muito Lili, nunca esqueça disso
amor.
Ficamos um tempo abraçadas, sai do aconchego do braços
dela apenas porque tinha que ir pro cursinho. Peguei
uma maçã e mostrei a ela que riu e me deu um beijo na
testa. . .
[. . .]
A aula foi um pouco longa hoje, estava caminhando pra
o ponto de ônibus com a Rebecca uma colega de curso
minha, não falamos nada o tempo inteiro, também não
tínhamos assunto, ela se despediu quando o ônibus que
ela ia chegou, e eu tive que esperar mais uns dez minutos,
minha mãe não saia da minha cabeça, fiquei com uma
Vontade enorme de chorar, me bateu uma saudade
louca dela e da minha irmã, logo o ônibus chegou,eu estava
impaciente ele demorou mais que o normal pra chegar na
rua da minha casa, logo avistei o ponto que eu ia descer
pedi parada e segui pra casa, apresei o passo queria
chegar logo, suspirei aliviada quando cheguei na frente
da minha casa, quando abri a porta, fiquei paralisada em vê que
estava tudo fora do lugar!
- MẪEEE - gritei por ela mais nenhum barulho eu
ouvir, sai procurando por toda casa só faltava os quartos,
lágrimas saiam dos meus olhos sem parar, subi as
escadas devagar, respirei fundo e entrei na porta do
quarto da minha irmã.
- Tatá? Olhei todo o quarto e nada fui direto pro
quarto de mamãe a porta tava fechada então decidi bater
- mãe? Ta no quarto? - abrir a porta devagar e nesse
momento meu mundo caiu por completo, minha mãe e
minha irmã sangrando diante de mim corri e me ajoelhei
perto delas.
- Tatá? Talita? Fala comigo por favor? -balancei o
corpo da minha irmāzinha mais nada , verifiquei o pulso
e não tinha ela morreu, minha irmã está morta, chorei
abraçada ao corpo dela. Ouvi a voz da mamãe , corri até ela- mãe, mãe o que aconteceu? Quem fez isso? - mil perguntas sugiram na minha mente.
Carla- amor - a vOz dela tava fraca ela respirou fundo e
continuou- você tem que ir embora daqui Lili.
- não mãe
Carla- a mamãe ta morrendo amor- já não parava de
soluçar- pega uma caneta e um papel pra mim. - tirei da
bolsa que eu tinha levado pro curso e a entreguei , e ela
escreveu algo no papel e me entregou- filha presta bem
atenção! - a interrompe
Lili- mãe chega a gente tem que ir pro hospital - não
queria perder ela também.
Carla- me escuta por favor? - assenti - pega a bolsa de
viagem preta no depósito, tem um dinheiro dentro pra
emergências, compra uma passagem pro rio e procura a
Neide o endereço dela ta no bilhete, eu te amo muito meu
amor tudo que fiz foi pensando em vocês. - não entendi
nada do que ela falou, ouvi a voz do papai atrás de mim.
Roberto - Olha só quem chegou?!
- Pai? A mamãe precisa de ajuda. - falei me levantando.
Roberto - Quer dizer que essa vagabunda ainda ta viva? -
não podia ser? Meu Deus que isso não seja verdade!
- Pai para com isso! A gente precisa levar ela pro hospital.
Roberto - chega de palhaçada, preciso terminar isso logo
e caí fora daqui - não conseguia me mover, apenas fiquei
o encarando enquanto lágrimas e mais lágrimas rolavam
pelo meu rosto.
Carla - Para Beto por favor! Deixa ela ir!
Roberto - NÃO, ela não pode ir, tudo isso Carla foi por culpa dessa gorda infeliz, que não deveria ter nascido nunca!
Eu deveria ter feito o serviço direito quando tu tava grávida dessa baleia imunda!
Carla - PARA! Para de falar assim com ela! - eu não sabia o
que fazer apenas ouvia tudo calada.
Roberto - Eu vou acabar com isso de uma vez Carla, nem
que depois eu me mate.
- Pa. -fui interrompida pelos gritos dele.
Roberto - NÃO ME CHAMA DE PAI p***a, - tava tudo
muito confuso pra mim.
- Porque fez isso? - nem sei porquê eu perguntei talvez
curiosidade ou só pra ganhar tempo mesmo, mamãe
respirava com muita dificuldade não queria perder ela,
espero que Deus me ajude a sair dessa e salvar minha
mẫe.
Roberto - Eu amava tua mãe sÓ que ela me traiu de novo,
você e sua irmã eram pra serem minhas - meu Deus ele ta louco! Por favor Deus não deixe minha mãe morrer por favor.
- mãe! - me ajoelhei do lado dela e a abraçei - Eu te amo! Vai ficar tudo bem! - tentei demostrar que não estava com medo, mais acho que não consegui e ele riu e colocou a arma na minha cabeça. . .