Chapter Four

1446 Words
Nath   Abro os olhos com dificuldade e pôs tudo em mim doía, meu corpo, minha cabeça, principalmente meu rosto aonde mais fui atingida nos últimos dias. Meus últimos dias foram resumido em apanhar do relíquia toda vez em que ousava a sair do quarto, até que parei e Nanda passou a vir pro meu quarto ficar comigo todos os dias no qual ela não ia pra faculdade, e quando relíquia chegava eu ouvia as problema na parte da baixo da casa. Eu sabia que não iria ser nada fácil, mas não imaginei que seria tão difícil. Eu sinto tantas saudades da Lany e da madrinha, choro todas as noites por não poder vê-las e desabafar com minha melhor amiga, até meu celular ele quebrou, desgraçado! Nanda tem sido a melhor companhia de todas, a Bella passa a maior parte do tempo na escola e no ballet pelo que a Nanda diz. Nanda sempre trás comida e as vezes até doce pra mim comer com ela pra passar o tempo já que não posso sair do quarto pra nada. Eu não sei oque esse cara tem, palhaçada ter me ficar trancada dentro de um quarto, oque custa me deixar respirar outro ar a não ser dessa merda de quarto? Já estou cansada de ficar olhando pra essas quatro paredes brancas. Não tem televisão, som e nem ao menos livros pra passar o tempo, só vivo dormindo. Nesse meio tempo meu aqui, não fiz outra coisa a não ser apanhar e chorar e ficar trancada. Não sei oque tem dentro dele que sente tanto prazer em torturar alguém que não fez nada a ele. Eu tento, de alguma forma. Pôr janela pra aguentar tudo isso, não sei até quando mas eu vou ligar. Nanda - Amiga .. - entra no quarto e eu olho pra mesma sem levantar. - Oh meu deus! Oque ele fez contigo! - vem até mim correndo com a mão na frente da boca, como se está sem acreditar. Eu não faço ideia de que forma meu rosto está, só sei que pelo susto da Nanda, não está nada agradável, a uma noite passada eu lembro que ele não parou de me bater, mesmo que eu pedisse e até mesmo implorasse pra ele parar de mim bater sem eu ter feito nada, ele não parou até que eu desmaiasse. Nanda senta na beira da cama e eu deito meu rosto em seu colo e choro, ela deita a cabeça sobre a minha cheirando meus cabelos e alisando minhas costas tentando me passar conforto como sempre faz. Acho que se eu não tenho ela perto de mim, eu não aguentaria um dia se quer na mão do relíquia, ficar sem a Lany é tão r**m, agradeço por ter a Nanda, mas mesmo assim, sinto falta da minha melhor amiga. Nath - Eu não aguento mais ..- falo com uma voz rouca e falha entre o choro. Sem levantar do colo dela. Nanda - Eu vou te ajudar, eu prometo, vai ficar tudo bem ..- acaricia meus cabelos. Nath - Eu preciso dar notícia a minha madrinha e minha melhor amiga, elas devem estar preocupadas pelo meu sumiço. - levanto olhando pra mesma. Nanda - Se você quiser, me fala aonde ela mora e eu vou lá e falo com elas, prometo não contar nada a sua madrinha, como você pediu. - pega minha mão segurando junto a dela. Nath - Tá..diz pra Lany não se preocupar comigo e pede pra ela cuidar da madrinha e não contar nada a ela, e diz que tá tudo bem comigo. - peço e digo o endereço que ela mora e a mesma concordam em ir, ela sai do quarto me deixando sozinha novamente e eu levanto da cama indo pro banheiro que tem no meu quarto indo tomar banho. Entro no banheiro e me olho no espero me vendo totalmente machucada, com o olho inchado e com um roxo no local, cortes no canto da boca e na sombrancelha. Eu estava horrível. Ele está acabando comigo .. Nanda  Eu estava cansada daquilo, cansada de ver o meu irmão se afundando em drogas, cansada de saber que ele estava virando um monstro que eu jamais imaginei que se tornaria. Ele não para mais em casa, não passa mais nem um pouco do seu tempo comigo e a Bella, e agora ele simplesmente mantém uma menina presa em um quarto em cárcere. Victor e Isabella eram tudo que eu tinha, perdi meus pais cedo e meu irmão foi quem cuidou de mim sempre, mesmo não tendo idade pra isso sempre foi o meu pai, atencioso, amoroso, protetor. Um Victor que eu não vejo a mais de 5 anos, ele mudou demais e isso de certa forma me machuca, eu sinto saudade do meu irmão, das nossas brincadeiras, de conversar com ele, dele me levar pros baile, dele ver filme comigo estava sem fazer nada, dele passar a tarde comendo doces e brincando comigo e Bella. Isso tudo me falta falta, mas eu entendo o porque mudou desse jeito, ele se trancou pra qualquer tipo de sentimento que nao seja ódio. E isso estava acabando com ele aos poucos e com a nossa família, eu sempre aceite tudo da relíquia mas tudo tem seu limite e ele passou de todos. Aquilo era demais pra mim, oque ele estava fazendo com a Nath passou de todos os limites, todos que conhecem ele de verdade sabe oque ele passou na mão da nessa, todos nós entendemos a dor dele e a raiva pelo sentimento que não ódio seja. Mas manter uma menina de 19 anos presa, bater nela e sei lá mais oque ele faz com ela naquele quarto quando ele chega drogado como altas horas da boca, passou dos limites. De alguma forma eu necessário parar ele, mas como todos sabem só tem duas pessoas quem ele ouve, Matarindo e Grego. Os dois melhores amigos dele, eu nao sei se eles sabem do que o relíquia tá fazendo, mas se não sabem. Vao ficar sabendo, e ele vai parar! Avisto grego sentado vendendo droga, junto com o Playboy e outros vapores armados. Eu e grego ganhou um romance meio conturbado a uns anos atrás, a gente ficou quando eu tinha 16 anos e isso durou ate os meus 19, até que tudo começou a dar errado quando ele não quis assumir nosso namoro pra ninguém por medo do que o relíquia era capaz, então já que ele não sabia oque fazer, eu simplesmente larguei ele de mao. Mas meu sentimento nunca mudou, só aprendi a não demonstrar nada do que sentir, ele não merecia que eu me martilizasse por ele. Mas a amizade continuada como sempre; mesmo ele correndo atrás de mim sempre que estamos sozinhos. Grego - Oque você ta fazendo aqui Nanda? - levanta de onde estava e vem até mim assim que me vê. É muito difícil dar vir aqui na boca ou até mesmo sair de casa a nao ser pra faculdade e academia. Eu só venho aqui quando preciso falar com o relíquia mas mesmo assim ele falta enlouquecer por eu está perto da boca aonde só tem viciado, drogas e armas, infelizmente ele acha que eu sou uma criança de 10 anos. Nanda - Cadê o relíquia? - olho em volta os vapores tudo me olhando e ate mesmo uns viciadinho e eu faço cara de nojo. Grego - Ainda bem que não, se ele te pega aqui ele vai te moer na porrada, ele anda irritadinho ultimamente com geral, falta de b****a. - rio e puxo ele e saio dali indo pra uma rua logo depois da boca Nanda - Eu preciso conversar com você e com o matarindo, e tem que ser hoje. E o relíquia não pode saber ou eu sou uma Nanda morta! - falo olhando pros lados pra ter certeza que ninguém está ouvindo pra sair por aí fofocando. Grego - Solta a letra que eu resolvo bruxinha, relíquia só vai brotar no morro lá pra madrugada, ele tá fazendo uma missão aí em outro morro. - cruza os braços esperando eu falar. Nanda - Eu disse que tenho que falar com vocês dois e não só com você i****a, vão lá em casa mais tarde e a gente conversa. Grego - Ih, tá muito marrenta em, acabo com essa tua marra em dois tempo. Nanda - Menos bigode de gambá, bem menos. Tenho que ir, se vocês não estiverem lá mais tarde eu venho aqui de novo! - pisco e saio rebolando pra provocar e olho pra trás vendo o mesmo mordendo os lábios olhando minha b***a. Grego - Tenho mais b***a que você querida! Olha .. - começa a rebolar se requebrando feito uma lacraia tendo convulsão e eu gargalho e saio dali deixando ele fazendo como graça dele. Nunca muda ..
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