28" Desconfianças e desculpas "

1359 Words
Pesadelo Murilo me pareceu sincero, mas algo na sua expressão me deixou desconfiado. Será que ele está escondendo alguma coisa? Preciso investigar melhor e descobrir se é só isso que ele realmente quer. Enquanto esses pensamentos me atormentavam, outra preocupação me tomou: Priscilla. Depois do que fiz, ela deve estar me odiando com todas as forças. Afinal, quem não estaria? Ameaçar a própria filha dela e ainda apontar uma arma em seu rosto... Eu mereço todo o ódio que ela deve estar sentindo agora. Ainda não fui para a boca. Decidi que o melhor seria passar na casa dela primeiro e tentar resolver essa situação. Com um suspiro pesado, coloquei a arma na cintura, sentindo o peso do metal frio contra minha pele. Peguei a chave da moto, hesitei por um instante, mas eu já estava decidido. Fernanda _ Tá indo onde?_ perguntou antes de eu sair. Priscilla _ Na casa da Priscilla. Quero bater um papo com ela_ respondi. Fernanda _ Você tá gostando dela, não tá?_ ela falou rindo. Pesadelo _ Não viaja, Fernanda_ falei, saindo enquanto ela gritava. "toma cuidado na rua" As palavras de Murilo ecoavam na minha mente. “Se você não morreu até hoje é porque eu não quis que você morresse!” “Todas as vezes que você vinha pro asfalto sempre teve uma arma apontada pra você, mas eu estava lá pra te salvar.” Saí do morro decidido e fui direto para a casa da Priscilla. Enquanto descia a ladeira sinuosa, com o vento batendo no rosto, notei que havia algumas motos me seguindo a uma certa distância. Meu instinto inicial foi de alerta; será que alguém estava querendo me pegar? Mas então, uma lembrança me veio à mente: a vez em que fui buscar Fernanda no shopping e vi esses mesmos caras por lá. Foi aí que a ficha caiu. Os capangas do Murilo sempre estiveram à espreita, debaixo do meu nariz. Fui tão ingênuo a ponto de não perceber. Agora, estava claro: eu só estava vivo hoje porque Murilo assim desejou. A raiva tomou conta de mim, o sangue fervendo nas veias, meus punhos apertando o guidão da moto com força. Respirei fundo, tentando manter a cabeça no lugar enquanto me aproximava da casa de Priscilla. A cada quarteirão, minha mente ficava mais agitada, misturando a raiva com a ansiedade de pedir desculpas. Quando finalmente cheguei, estacionei a moto e caminhei até a porta. Toquei a campainha e aguardei, meu coração batendo rápido. Os segundos pareceram horas, mas finalmente a porta se abriu. Priscilla estava ali, com Sophia ao seu lado. Sophia já sabia andar, ainda com um pouco de dificuldade, mas conseguia se manter em pé. A visão da criança trouxe uma nova onda de culpa. A expressão de Priscilla era um misto de surpresa, raiva e algo mais difícil de decifrar. Priscilla _ O que você tá fazendo aqui?_ Priscilla falou, pegando Sophia no colo com medo. Pesadelo _ Não vim te machucar. Eu poderia, para me vingar do seu pai_ falei entrando. Priscilla _ Por que, se é meu pai que te protege!?_ ela retrucou. Pesadelo _ Por esse motivo mesmo. Sabe como eu estou me sentindo um i****a agora? Saber que todo esse tempo eu só não morri porque um cara estava me protegendo? E se seu pai não estivesse lá, eu já estaria morto, né? Esse tempo todo foi tudo uma mentira então. Priscilla _ Claro que não, Pesadelo. Eu perguntei ao meu pai e ele disse que só começou com isso tudo uns cinco meses antes de nos mudarmos para o Rio. Pesadelo _ Agora que as coisas estão fazendo sentido na minha cabeça_ falei, sentando no sofá._ Não vim falar disso. Vim te pedir desculpas_ falei a olhando nos olhos. Priscilla _ Não te desculpo, não. Você ameaçou minha filha, como vou te perdoar assim? Pesadelo _ Eu entendo, mas é sério. Me arrependi no seguindo seguinte por ter falado aquelas coisas e de ter apontado a arma pra você_ falei, sincero._ Deixa eu pegar a Sophia. Priscilla _ Não sei se posso confiar em você. Pesadelo _ Sei que é difícil de acreditar, mas eu não vou machucar ela, Priscilla, pode confiar em mim. Priscilla hesitou, mas me entregou Sophia e eu fiquei brincando com ela. Pesadelo _ Você tá crescendo rapidão, hein, garota_ falei, vendo ela ficar de pé. Priscilla _ É verdade, me dá até uma dorzinha no coração_ Priscilla disse, com os olhos marejados. Pesadelo_ E você tá ficando dramática igual a Fernanda, hein_ falei e ela tacou a almofada em mim. Priscilla _ Você podia ficar com a Sophia enquanto eu trabalho, né? Ia me ajudar muito, e eu podia até te perdoar. Pesadelo _ Demorou, mas se acostuma não, viu? Vou ficar com ela porque quero passar um tempinho com ela, né filha. Priscilla _ Pare de chamar a minha filha de filha, seu i****a_ ela falou, me dando um tapa e subindo para o quarto. Priscilla Eu estava no quarto, concentrada no meu trabalho, quando ouvi passos pesados vindo do corredor. Levantei os olhos e vi o Diogo entrando, carregando Sophia nos braços como se fosse um fardo precioso. Sua presença sempre parecia preencher o ambiente com uma aura de autoridade e cuidado, mesmo nos momentos mais simples. Ele disse, com sua voz grave e levemente rouca. Pesadelo_ Pedi comida. Vem comer, tá aí há maior tempão sem comer nada, maluca._ Ele ajustou Sophia em seus braços, a menina olhava ao redor com curiosidade, seus olhos grandes e brilhantes refletindo a luz do quarto. Priscilla_ Já vou_ respondi, sentindo meu estômago roncar ao lembrar que não comia há horas._ Você deu alguma coisa pra Sophia comer?_ perguntei enquanto me levantava e começava a descer as escadas. Ele soltou um suspiro leve e um sorriso de canto de boca apareceu em seu rosto. Pesadelo_ Fiz uma papinha de beterraba com abóbora pra ela. Não sei como ela consegue comer essas coisas nojentas._ disse ele, seu tom misturando afeto e leve desconcerto. Eu ri, aliviada que ele tivesse pensado em Sophia enquanto eu estava tão absorta em meu trabalho. Priscilla_ Obrigado por ter ficado com ela. Se quiser ir resolver suas coisas..._ comecei a dizer, tentando não soar ingrata. Pesadelo_ Tá me expulsando é?_ ele falou, com um olhar penetrante. Priscilla_ Não, só estou dizendo que se quiser ir, você deve ter coisas pra resolver lá na boca, né. Pesadelo_ Por isso tenho o Th como braço direito. Ele fica no comando quando estou fora_ ele respondeu, mantendo o olhar fixo em mim. Almoçamos juntos, em um silêncio tenso, mas cheio de uma conexão palpável. Depois do almoço, Pesadelo foi fazer Sophia dormir. Eu estava sentada no sofá quando ele voltou, com aquele ar de quem sabia que tinha o controle da situação. Pesadelo _ E aí? Tô perdoado agora?_ perguntou, sentando-se ao meu lado, a proximidade fazendo meu coração acelerar. Priscilla _ Tá só um pouquinho assim_ fiz um gesto com a mão, mostrando uma pequena distância entre os dedos. Pesadelo _ E o que eu posso fazer pra você me perdoar 100%?_ perguntou, com um sorriso malicioso. Olhei para ele com o mesmo olhar, sabendo exatamente o que ele queria dizer. "Sua safada," murmurou, antes de me puxar para o seu colo e começar a me beijar intensamente. A química entre nós era inegável. Tirei a blusa dele, sentindo os músculos tensos de seu corpo sob meus dedos. Fui dando beijos pelo seu pescoço, descendo lentamente até chegar na barra de sua bermuda. Ele a tirou , ficando apenas de cueca. Passei a mão sobre seu m****o por cima da cueca, olhando diretamente nos olhos dele, desafiadora. Sentia o poder e a submissão misturados em um único olhar. Então, puxei a cueca, fazendo seu m****o pular para fora. Comecei a masturbá-lo sem tirar meus olhos dos dele, saboreando cada segundo daquele momento. Pesadelo _ Coloca a p***a da boca logo, Priscilla_ ele falou, rouco de desejo. Obedeci, passando a língua em seu p*u de baixo para cima, sentindo-o gemer rouco. Era uma sinfonia de prazer e poder, cada movimento sincronizado, cada suspiro uma promessa.
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