30" Amor clandestino"

1407 Words
Th O sol estava implacável, castigando o Rio com um calor infernal. Saí da boca suando e decidi tomar um açaí para refrescar. Montei na minha moto e desci a rua, sentindo o vento quente no rosto. Foi então que vi Fernanda subindo a ladeira, acabando de voltar do trabalho. Th _ iae gatinha! Sobe aí, te dou uma carona _ falei, meu sorriso desafiador. Ela me olhou com aqueles olhos que sempre me tiravam do eixo e sorriu, hesitante. Fernanda _ Se meu irmão ver, ele te mata. Você sabe disso _ disse, subindo na moto, mesmo com o aviso. Th _ Não tá acontecendo nada demais aqui _ respondi, dando partida na moto, o ronco alto abafando qualquer resposta dela. Ela se agarrou a mim, e aquela sensação familiar de perigo e desejo misturados tomou conta. Fernanda e eu tínhamos uma história antiga, complicada. Desde crianças, éramos próximos, mas tudo mudou quando ela me confessou seu amor aos sete anos. Eu também gostava dela, mas o medo do pai dela, um homem severo e violento, me fez mentir e dizer que não sentia o mesmo. Agora, adultos, a verdade veio à tona. Nosso amor era clandestino, escondido dos olhos atentos do irmão dela, Diogo, meu melhor amigo de infância que sempre suspeitou de algo entre nós. Ele viu quando nos beijamos pela primeira vez, e desde então, a tensão só aumentou. Tentei oficializar nosso relacionamento, mas o medo dela prevaleceu, e assim continuamos, amando-nos nas sombras. Th _ Vamos tomar um açaí comigo? Depois te levo pra casa, pode ser? _ propus, querendo mais tempo com ela. Fernanda _ Claro _ concordou, com um sorriso que sempre me desarmava. Chegamos à sorveteria e fizemos nossos pedidos. Sentamos numa mesa do lado de fora, o calor diminuindo enquanto o sol começava a se pôr. Conversamos sobre trivialidades, até que ela me olhou com um brilho diferente nos olhos. Fernanda _ Preciso da sua ajuda _ disse, seu sorriso tão lindo quanto enigmático. Th _ Com o quê? _ perguntei, curioso, enquanto acariciava suavemente a mão dela sobre a mesa. Fernanda _ Daqui a 13 dias é aniversário da Priscilla e um dia depois o da Sophia. Quero fazer uma festa surpresa para elas, entendeu? E queria que você me ajudasse. Th _ Sei fazer essas coisas não, maluca. Pede ajuda de outra pessoa _ respondi, tentando escapar da responsabilidade. Fernanda _ Quero que você arrume um salão de festa e uns contatos de decoradores para mim, só isso _ ela insistiu, seus olhos implorando. Th _ E o que você vai fazer? _ perguntei, desconfiado. Fernanda _ Comprar as coisas de decoração, fazer os convites e tal. Nossos pedidos chegaram e começamos a comer, a conversa fluindo mais leve. Apesar da relutância inicial, eu sabia que faria qualquer coisa por ela. Terminamos nossos açaís e montei novamente na moto, levando Fernanda para casa. Parei em frente ao portão, onde nos despedimos com um selinho rápido, carregado de desejo reprimido e promessas silenciosas. Th _ Boa noite, gata _ sussurrei, meu rosto próximo ao dela. Fernanda _ Boa noite, Th _ respondeu, seus olhos dizendo muito mais do que suas palavras. Enquanto ela entrava em casa, liguei a moto e parti, sentindo o peso das responsabilidades e dos segredos que carregávamos. Estava decidido a ajudar Fernanda com a festa, mas sabia que, com isso, me aproximava ainda mais do perigo que nosso amor representava. Esse era o preço de amar na escuridão, onde o romance e a ameaça andavam de mãos dadas, e cada momento juntos era uma dança no fio da navalha. Fernanda Estava animada com os planos para a festa de aniversário de Priscilla e Sophia. Decidi comemorar as duas datas juntas, já que são tão próximas. Para Priscilla, queria fazer uma surpresa especial trazendo sua família de Minas Gerais. Para Sophia, um presente mais luxuoso: um conjunto da Prada. Aluguei um salão de festas grande, pois queria criar duas decorações distintas, uma para adultos e outra para crianças. Sei que vai custar caro, mas vale a pena cada esforço. Enquanto arrumava meu quarto, minha mãe, Julia, apareceu na porta. Julia _ Fernanda, vou sair. Volto só amanhã! Fernanda _ A senhora vai pra onde, posso saber? _ perguntei, curiosa. Júlia _ Aqui quem manda sou eu, e quem deve satisfações são você e seu irmão _ respondeu ela, ríspida. Fernanda _ Eu só fiz uma pergunta, não precisava falar assim comigo _ fiz um drama. Júlia _ Que dramática! Avisa seu irmão que eu saí. Beijo _ disse ela, saindo apressada. Estou desconfiada dessas saídas frequentes da minha mãe. Ela sempre sai e volta no dia seguinte. Meu irmão, Diogo, também está irritado com essas escapadas. Decidi ligar para ele para saber se ele voltaria para casa aquela noite. Ligação Pesadelo _ Que foi, garota? Fala rápido, tô ocupado. Fernanda _ Vai voltar pra casa hoje? Pesadelo _ Não sei ainda, por quê? Fernanda _ Dona Júlia saiu e eu não queria ficar sozinha. Pesadelo _ Vai pra casa de uma amiga sua então. Fernanda _ Que amiga, Diogo? A única que tenho mora longe. Pesadelo _ Pois é, mas eu vou dormir na casa dela. Se vira aí, Fernanda. Vou passar aí só pra tomar um banho. Fim da ligação Graças a Deus, ele não vai dormir em casa. Vou poder chamar meu neném para dormir comigo. Sou apaixonada pelo Thiago desde criança. Pensei que fosse coisa de criança, mas não. Gosto dele de verdade e sei que é recíproco. Mandei uma mensagem para ele, convidando-o para vir dormir comigo, e ele aceitou. Horas depois, meu irmão chegou, tomou um banho rápido e saiu novamente. Mandei mensagem para Thiago avisando que ele podia vir. Alguns minutos depois, ele chegou. Th _ E aí, minha gatinha _ disse, agarrando-me e beijando-me. _ Já comeu, amor? Fernanda _ Já, sim. Vamos para o quarto, quero matar a saudade _ disse, sorrindo maliciosamente. Th _ Vamos, minha vida _ respondeu ele, pegando-me no colo e indo direto para o quarto. Assim que entramos, ele trancou a porta e começou a tirar suas roupas. Fiz o mesmo, ficando só de calcinha e sutiã. Ele me olhava de cima a baixo, com desejo nos olhos. Aproximou-se e me beijou, deixando-me viciada naquele beijo. Thiago me deitou na cama, ficando por cima de mim, e comecei a puxá-lo para mais perto. Subi em cima dele, rebolando em seu p*u, arrancando gemidos roucos. Ele se sentou na cama, ainda comigo em seu colo, e começou a tirar meu sutiä lentamente, enquanto beijava meu pescoço. Gemei baixo quando ele colocou a boca em meus s***s, chupando e mordiscando, me deixando ainda mais excitada. Ele me deitou novamente na cama e, de frente para minha b****a, começou a retirar minha calcinha com a boca, sem desviar o olhar. Quando senti sua língua, soltei um gemido alto. Acabei tampando a boca por impulso, tentando abafar o gemido. Th _ Para de fazer isso, amor. Quero ouvir você gemendo pra mim _ disse ele, apertando minha coxa. Parei de conter meus gemidos, contorcendo-me na cama com o prazer que ele me dava. Ele parou de me chupar e me puxou para um beijo caloroso. Levantou-se e vi seu p*u ereto, ansiando por ele. Me ajoelhei, tirei sua cueca e comecei a chupá-lo com intensidade. Th _ Boquinha gostosa, amor _ gemeu, segurando meu cabelo. Continuei chupando, fazendo garganta profunda, até que ele gozou na minha boca. Engoli tudo. Ele me puxou para cima e me beijou agressivamente, jogando-me na cama e posicionando-se entre minhas pernas. Pincelou seu p*u na minha entrada, me deixando ainda mais excitada. Fernanda _ Enfia logo, amor, por favor _ implorei, rouca. Thiago me penetrou de uma vez, socando com força e aumentando a velocidade gradualmente. Revirava os olhos de tanto prazer. Ele mordeu meu pescoço, me fazendo gemer alto. Fernanda _ c*****o, amor, ah _ gemi em seu ouvido. Ele trocou de posição, me colocando de quatro, e penetrou novamente com força. Distribuiu tapas na minha b***a enquanto socava com intensidade. Puxou meu cabelo, me fazendo ir para trás. Th _ Eu vou gozar, amor _ disse entre gemidos. Thiago aumentou a velocidade e gozei intensamente, segundos antes dele. Caímos exaustos na cama, com a respiração ofegante. Ele me pegou no colo e me levou para o banho. Depois, voltamos para a cama e dormimos juntos, nus e satisfeitos.
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