A Aposta Levada pelo traficante (morro)

CAPÍTULO 04

SABRINA

Celular desperta logo cedo como não estou afim de gritaria, abro a pequena janela do quarto , arrumo a minha cama , o quarto ficou até bem organizado, guardei todas as roupas na cômodas, como ontem na hora que eu estava guardando a Ágata veio aqui e já ficou de olho nas minhas, eu comprei praticamente iguais para ela , algumas peças nem na gaveta eu guardei eu coloquei na mala embaixo da cama, duas cômodas média cada uma com cinco gavetas, deu para organizar direitinho as minhas coisas, não vou sair para muito lugar mesmo, porque não quero dar trabalho, e elas acham por eu ser do Nordeste eu sou b***a né, percebi que a Ágata não se sente bem com a minha presença aqui, não posso fazer nada porque não tenho para onde ir, mas se ela sabe fingir eu sei mais ainda, não dei as coisas para ela para puxar saco dei porque realmente gosto dela, queria que ela fosse para mim o mesmo que eu quero ser para ela, Mas se não der Fazer o que né paciência.

Saio do banho vestindo uma lingerie preta, coloco a blusa da escola que é uma camiseta gola polo Aproveitei já comprei logo porque não sei como é o dia de amanhã né, coloca uma calça jeans passo um desodorante, creme de pele, passo perfume passo o pente no cabelo jogando ele de lado, coloca uma argola Dourada meu relógio, passo um pouco de protetor solar dou uma pincelada de pó banana para não ficar muito oleoso, passo um lápis de olho, pega o Gloss colocando no bolso, arruma minha mochila, vou para cozinha colocar água do café no fogo, molho uma massa de tapioca, tiro um bolo de cenoura que comprei ontem à noite quando fui na rua com Ágata abre o armário embaixo da pia pega um leite condensado um Nescau, prepara uma calda, coloca o bolo em um prato deixa a calda dá uma esfriada enquanto isso faço um suco de cupuaçu pega o requeijão na geladeira, coloco quatro ovos para estralar, faço ele mexido com bastante erva desidratada, pego uns pães dormidos, corto ele passa manteiga coloco um pouco de orégano por cima, coloco no forno, faço uma seis tapiocas, guardando o resto da massa molhada na geladeira, numa vasilha de sorvete, passo manteiga e enrolo bem bonitinho, coloque um prato, enquanto espero a água do café ferver enche o copo com água, Vamos tomar água pela manhã de ir lá a casa tá um silêncio, elas deve estar dormindo mas madame , balanço a cabeça sair dos meus pensamentos passo o café, coloco a toalha na mesa, coloca as coisas do jeito que eu vi ela fazer os outros dias, coloco tudo que eu preparei em cima da mesa pego uma xícara, pego um pratinho abro a minha tapioca coloca um pouco de ovo mexido, enrolo de novo como a tapioca e uma fatia do bolo de chocolate, tomando só uma xícara de café preto, deixo tudo tampado em cima da mesa veio para me levanto vou até o meu quarto, escova os meus dentes, pego a minha mochila e saio de casa..

Sabrina — será que eu lembro o caminho, mas pelo menos o seu número da escola quem tem boca vai a Roma né , aiiii — estava de cabeça baixa falando sozinha, me assusta quando bato de frente com um dos meninos, dando mancada logo cedo passa a mão no rosto sem acreditar.

Rampa— Bom dia gatinha, quer uma carona até a escola ? — eu balanço a cabeça dizendo que não, ele coloca a moto na minha frente, me impedido de passar, eu cruzo os braços olhando para ele sério

Sabrina — não precisa se preocupar eu vou a pé, eu vou de Uber, não esquenta comigo não, não quero atrapalhar — antes de eu terminar de falar ele estica a mão, eu pego na mão dele e subo na moto, ele me entrega um capacete, até achei estranho porque eu nunca vi eles andando de capacete aqui dentro, mas pensando bem a escola não é no morro né

Rampa — quero que tu saiba, que tu não incomoda, para mim é um prazer andar com uma gatinha na garupa da moto — saímos do Morro, seguindo o asfalto Logo chego na porta da escola, ele me dá a mão me ajudando a descer, eu entrego o capacete para ele, dou um beijinho na bochecha dele, ele fecha o olho suspirando o fundo e balançando a cabeça, gaiato nem um pouquinho ele.

Sabrina — obrigado meu nome é Sabrina qual é o seu?

Rampa — pode me chamar de rampa gatinha, satisfação ele fala devolvendo , entro na escola indo direto para minha sala segundo corredor na quinta sala do lado direito, Ainda bem que é o último ano preciso saber se quero ou não fazer faculdade, na verdade eu não sei nem como vai ser meu dia amanhã, toda vez que eu penso em futuro eu lembro dos meus pais e bate uma tristeza tão grande, balança a cabeça ainda meus pensamentos entrando na sala, esbarro uma morena linda do cabelo cacheado.

Sabrina — mil perdão, acho que eu tô nervosa tudo muito novo para mim Desculpa mesmo, meu nome é Sabrina — falo com rosto queimando Com certeza minhas bochechas deve estar vermelha, ela sorri negando com a cabeça e bate na carteira do lado para eu sentar, Senta ao lado dela logo os restantes do aluno chega e o professor Entra na sala.

Juliana— meu nome é Juliana mas pode me chamar de Ju, sei que você é nova aqui, e sei que você está morando lá no Turano na casa da vadi4 da Ágata — ela fala e eu olho para ela assim de lado, tem uma cara de interrogação ela dá uma gargalhada jogando o cabelo lindo e cacheado dela de lado.

Sabrina — Como assim você já me viu por lá, cheguei tem três dias não conheço ninguém, e sim eu sou a Sabrina sobrinha da Morgana prima da Ágata, prazer te conhecer — falo estico a mão para pegar na dela, e ela faz um tipo de toque e eu fico boiando, ela cai na gargalhada, e acaba me ensinando

Ju — pronto fechou seremos companheiras de caminhada companheiras de escola, quem sabe amigas de Morro né kkk, porque lá as que não me acha metida, não querem andar comigo porque acha que eu posso tomar os boy delas kkk logo eu menininha direita, mas logo você acostuma as put4s você conhece de longe pela cara, mas cola comigo que é sucesso — ela fala quando percebemos o professor estava parado na nossa frente de braços cruzados nós duas terminarmos de conversar para começar a aula, eu abaixo a cabeça morrendo de vergonha olho para Ju que balança a cabeça e cai na gargalhada , fazendo o gesto do zíper tranca e seu agachado fora, e o professor volta para a mesa dele, primeiro dia de aula e a bonita aqui já dá um trabalho para o professor pode uma coisa dessa.

Sabrina — Então vamos né — falo com ela assim que o sinal toca, pegamos as mochilas e saímos da escola

Ju— topa ir andando? Amo essa caminhada todos os dias venho e volto a pé, não é longe ainda economiza uma grana — ela fala, fácil um coque no cabelo, e sei que umas duas, fomos devagarinho pelo caminho, ela me contando tudo sobre o morro, me falou que se eu não quiser ver a Ágata ainda mais chata do que ela já é para eu não chegar perto do Diablo porque ela é afinzona dele sempre foi doida para ele fazer ela de Fiel

Sabrina — só o nome dele já me dá medo eu quero é distância misericórdia, com a minha prima é doida eu sei ,mas por quê ele não quer alguma coisa sério com ela? — antes de eu terminar de falar ela já estava dando gargalhada, chega estava vermelha e os olhos cheios de Lágrimas de tanto que ela ria, ela tá me achando cara de palhaça ou ela realmente tá gostando do que eu tô falando não é possível

Ju— mulher já vi que você não conhece a sua prima, é mais rodada do que peão, em concurso de peão kkk aquela ali ela não senta só para o Diablo ela senta para o morro inteirinho, falou que tem um p*u no meio das pernas e é do movimento ela tá sentando, se foi patente alta então — eu fico chocada com as coisas que ela vai me falando, acabamos que chegamos na entrada do Morro e eu nem percebi que tínhamos andado aquilo tudo sem nem perceber enquanto conversávamos

Sabrina — são sempre assim mesmo fica encarando a gente assim, mulher morro de vergonha do Povo ficar me olhando, hoje mesmo Rampa eu acho que é esse o nome dele Rampa fez de tudo para me levar na escola, tava com tanta vergonha — falo cumprimentando eles, ela faz o mesmo e vamos entrando, na favela de longe a visto Ágata sentada em cima do tanque de uma moto de um moreno, que Moreno pelo menos Bom Gosto ela tem

Ju — Eu morro aqui , quer entrar? — ela fala parando em frente uma casa amarelinha das janelas brancas, é um sobrado também, Eu até queria entrar né mas precisa para casa fazer almoço, porque se esperar pela aquelas duas não vai sair mesmo

Sabrina — deixa para depois Ju, quem sabe vamos na praça mais tarde, Preciso fazer umas coisas assim que chegar em casa, porque é bonita tá ali ó atrás de macho uma hora dessa no sol quente livro Aí tu já sabe como é que é, porque já te falei né — falo dando um abraço nela, me dá um beijo na bochecha e entrando em casa e eu subo mais um pouco porque a casa da minha tia fica três casas da dela, já vi que eu tenho companhia para ir para escola alguém para conversar, já que eu sei que em casa, não teremos diálogo ..... abra a porta, a casa estava toda fechada mesmo sem tirar a mochila das costas já abro as janelas da sala, da cozinha, Subo as escadas abre as janelas dos quartos para ventilar, tem que abrir a janela para o pessoal bater e levar as coisas r**m, deve sem por isso que essa casa tá tão pesada , elas não tem coragem de abrir a janela , desço vou até o meu quarto guarda a mochila, tiro a roupa Dobra a calça a blusa eu deixo em cima da cama, vou até o banheiro joga uma água no corpo, colocando um vestidinho de pano leve, só com a calcinha por baixo, passa desodorante calça havaiana, pego a minha blusa da escola vou até o tanque esfrego enxágue, passo o amaciante coloco na corda para secar porque amanhã cedo vamos de novo, voltou a cozinha tira uma carne moída, coloca no microondas para descongelar porque nem isso a bonita da Ágata fez, vi que ainda tinha arroz, cozinhei no vapor um brócolis uma cenoura Picadinha e uma vagem, quando estava pronto misturei no arroz cortei um cheiro verde, coloquei no forno, preparei a carne moída e, fiz uma massa de panqueca, fiz a panqueca recheio com carne moída fiz o molho de extrato de tomate jogado por cima, vi que tinha queijo na geladeira coloquei por cima da Panqueca, e levei ao forno, fiz um suco de maracujá finalizo tudo já deixando a louça que Eu sujei limpa, pega o meu prato senta na mesa e as bonitas chega parece que vem no Faro.

Morgana— olha melhor do que encomenda, Como foi seu primeiro dia de aula — ela fala sentando do meu lado, se servindo ,e a Ágata Senta do outro lado com as marcas de dedo no pescoço.

Sabrina — foi bom conheci a Juliana nem sabia que ela morava aqui no morro, é bom que eu já tenho companhia para ir para escola, Espero que gostem do almoço bom apetite — comemos as três em silêncio terminei primeiro, fui até a pia lavei o meu prato e coloquei no escorredor, e quando estava saindo a tia Morgana me segura pelo braço.

Morgana— Para onde você vai? Nós ainda não terminamos e ainda tem mais dois pratos para você lavar — olho para ela com uma cara não acreditando que ela estava falando aquilo, a cozinha toda limpa, até o fogão Eu já havia limpado os únicos pratos que tinha sujeira dela e da Ágata e os talheres que elas estavam usando, e o balanço a cabeça puxa o meu braço, nem fala nada entra para o meu quarto e tranco a porta ........