Mônica
Quando chegamos lá abro a porta e sou recepcionada pela minha gatinha safira que fica passando pelas minhas pernas.
—Vem cá meu bebê!-A chamo pegando no colo e fazendo carinho nela.
— Ah Mônica deixa eu pegar ela um pouquinho, por favor? — Ela implora e dou risada e levo a safira ate ela e a coloco em seus braços e pegos as nossas coisas e levo pro nossos quartos.
— O que acha de pedirmos pizza pro nosso jantar, hoje? — pergunto pra ela que olha pra mim e fala:
— Eu quero sair!
— E eu quero ficar em casa e já coloquei as suas coisas no quarto de hospede. — declaro.
— Ah vamos amiga, precisamos sair um pouco!
— Ela volta a insistir. E olho pra ela sem acreditar no que ela estava pedindo.
— Andressa não acredito que esta pedindo pra sair sendo que estou recebendo ameaças? — Respondo chocada.
— Ok, esta bem! Você está certa! — Ela diz dando ombros em rendimento.
— Viu eu sei que estou certa! — Comento e continuo falando: — Agora me conta mais sobre o seu primo! — pergunto voltando no assunto do primo dela.
— Então como estava dizendo, meu primo ele é um ex-seal e desde que abandonou essa profissão ele abriu uma agencia de segurança com o amigo dele que por sinal é um babaca chamado Henrique.
— Ah entendi! — Eu estava curiosa sobre o primo dela.
— Então o que acha? — Ela pergunta curiosa.
— Sobre? — Respondo sem entender o que ela quis dizer.
— Ah fala sério, Mônica! — Ela bufa revirando o olho e continua falando: — É sobre ele ser o seu guarda-costas!
— Andressa como posso pedir pra ele ser o meu guarda-costas sendo que nem o conheço.
— Ah pelo amor de deus! — Ela exclama séria e a vejo pegando o celular e vejo ela digitando algumas mensagens e pergunto:
— Pra quem está mandando mensagem?
— Ora pro meu primo! — Ela diz com maior naturalidade.
— Andressa... — Alerto.
— O que? — Ela diz na maior cara de p*u.
— Porque mandou mensagem pra ele? — pergunto curiosa.
— Porque ele tem que vim pra te conhecer!
— E quando seria isso? — pergunto curiosa.
— Eh amanhã? — Ela diz rápido.
— Andressa como você pode chamar seu primo! — pergunto pra ela ficando nervosa sem saber o porque .
— Sim eu posso e fiz e amanhã ele vem logo cedo! — Ela responde e me olha e diz: — E agora que tal pedirmos pizza!
Algumas horas depois...
E aqui estamos sentada de pijamas no chão da minha sala com garrafa de vinho praticamente vazia e comendo pizza enquanto ouvindo ela dizer que deveríamos sair novamente.
— Olha sinceramente, estou um pouco cansada de ouvir a mesma coisa! —resmungo e ela me olha rindo e diz:
— Como acabei de dizer, precisamos sair pra nos distrairmos! — ela volta a afirmar.
— Não o que eu preciso nesse exato momento é de mais vinho e me deitar naquela banheira maravilhosa que tenho no meu banheiro.
— Amiga, o que você precisa mesmo é de um belo gato pra te ajudar a ficar bem relaxada — ela sugere e dou risada.
—Você não tem jeito mesmo! — Brinco e jogo a minha almofada nela que ri.
— O quê? — ela se defende.
— Eu não sei o que é isso há um bom tempo! — eu a lembro.
— Ah, é verdade, será que você está virgem novamente? — ela me questiona e com um olho na direção e outro nela fico sem acreditar no que essa doida falou.
— Pelo amor de Deus, Andressa, acho que você andou bebendo demais , só pode! — declaro. Olhando triste pra garrafa de vinho vazia e me levanto indo até a cozinha e pegando outra e abro ela.
— Ainda não, mais acho que tenho alguém que possa pra te ajudar nesse assunto! — ela afirma em voz alta e fico sem reação. E volto pra sala e fico olhando pra ela sem acreditar no que ouvi.
— Sobre a questão de sexo? — pergunto-a e continuo falando sem dar chance de ela responder nada: — Não, obrigada! — Sem contar que me virava bem com um vibrador e não precisava de homem pra me satisfazer.
— Ah, pelo amor de deus! — Ela ri e depois olho novamente pra ela e a vejo abrindo um sorriso misterioso.
— O que você está aprontando?— questiono-a e volto a prestar atenção na rua, desejando chegar em casa.
— Eu? Não apronto nada! — ela se defende e sorrio.
— Vamos logo, o que você está querendo aprontar? — pergunto novamente.
— Nossa, Mônica, eu sou inocente aqui, filha! — ela volta a se defender.
— Ah, como se eu não te conhecesse! — retruco.
— Amiga, estava aqui pensando... — ela começa.
— Ah, o que se passa pela sua cabeça, dona baladeira?— provoco-a. Ô, pessoa que gostava de ir dançar era essa.
— Então, você se lembra dos meus irmãos? — ela indaga curiosa e tento me lembrar de algum irmão dela que eu não conheça.
— Olha, que eu saiba, conheci o André e o Anderson não?— pergunto curiosa, agora me lembrando dos irmãos quentes da minha amiga, uma pena que estavam todos comprometidos.
— Sim, eles você os conheceu! — Andressa sorri e depois completa: — Ah amiga, como eu, sou tonta esqueci de te contar que eu tenho outro irmão!
— Oi? Acho que ouvi você falar que tem outro irmão? — A interrogo surpresa, será que era um irmão de outro pai? Será que o pai dela teve um filho fora do casamento?