Chutando o Balde

1591 Words
Bonnie — Bonnie, quando você vai tomar jeito? — Fecho meus olhos e conto até mil, minha mãe é do tipo casamenteira, como vocês devem ter visto anteriormente. — Mais!? Eu sou a única que não fez nenhum tipo besteira. — Viro minha cadeira de couro e encaro a vista da minha sala. — Deve estar faltando justamente isso, fazer alguma besteira. — Cruzo minhas pernas, volto a posição da cadeira e organizo minha mesa para poder encerrar o dia de trabalho — Mãe, a gente se vê no sábado, tudo bem? Preciso correr agora. — Suspira frustrada comigo. Tenho um encontro hoje iupi! Só que não, é um encontro a cegas e eu odeio esse tipo de coisa. Não sou i****a, eu disse que ia de branco e vou de preto, sei lá, não tô afim de aturar sapo a noite inteira, porque se tem uma coisa que não sei fazer, é dispensar alguém. Vou matar Cristy. Só porque está noiva, se acha no direito de me arrumar homem, sou perfeitamente capaz de fazer isso sozinha. Claro que sou. Óbvio. Pego minha bolsa de grife, porque sou dessas que adora usar coisa boa, sabe. Eu trabalho pra c*****o, não tenho tempo pra quase nada, então gasto meu suado dinheirinho com coisas fúteis mesmo. — Paloma, estou indo, tudo certo para reunião de amanhã? — Minha assistente sequer tira os olhos da tela do computador — Tudo confirmado, reunião às sete, vídeo conferência as dez, almoço com sua amiga a uma. — Repassa minha agenda, me entrega meu iPhone com todos alarmes. — Não fique até tarde. — Digo já seguindo para o elevador. Meus saltos fazendo um barulho gostoso no piso de linóleo. Tenho uma empresa, eu consegui, tudo que sei, aprendi trabalhando com a Carter, mas ela comprava as empresas falidas, eu ajudo as empresas a não caírem, tem sido um sucesso meu tipo de abordagem, e minha agenda só vive lotada. Aperto o botão do elevador. Trinta e dois anos. Como pôde passar tão rápido? Entro no elevador e aperto o botão do estacionamento. Eu não estou velha, não tô, ainda estou com tudo. Suspiro. A verdade é que agora me sinto sozinha. Por que a traidora da Cristy foi se apaixonar logo agora??? Maldita. Com quem eu vou tomar sorvete? Quem vai assistir comédias românticas comigo? Porque tudo é com aquele namoradinho dela. Argh!!! Traidora. Entro em meu carro e dirijo para o meu apartamento, moro no mesmo prédio que Carter. Ás vezes sou babá do meu sobrinho de quase quatorze anos, ele já é um rapaz, mas Carter acha que o filho é um bebê, não que ele anda beijando muitas bocas por aí, nem sou louca de contar, ela tem tanto ciúme do filho, que acho que infartava se soubesse. Estaciono na minha vaga, subo para o meu apartamento grande e vazio, zero pessoas, zero animais, não tenho tempo, viajo muito. Antes eu não me importava, mas desde que Cristy me apresentou o namorado, algo dentro de mim mudou, fiquei meio balançada. Se bem que tenho um dedo podre para homem, nunca vi, todos me traíram ou me trocaram. Tiro minhas roupas, tomo um banho longo. Logo depois faço uma maquiagem sexy, visto uma saia curta de couro preta, blusa curta expondo meu piercing em meu umbigo e minha tatuagem em minhas costas. Sou apaixonada por piercing e tatuagem, tenho um piercing no mamilo também, tatuagens já se vão cinco e contando. Finalizo o look com uma bota cano curto de couro, deixo meu cabelo solto, uso a mesma estratégia de Carter, nada de bolsa, só celular e cartão de crédito. Olho para o meu reflexo no espelho, atraente, gostosa, hum... — Você está bem colega, vamos chutar o balde hoje. Ao chegar no barzinho, eu sento logo no bar. Eu odeio beber, odeio, dificilmente bebo, mas sento e finjo que estou. Observo as pessoas entrando. O encontro foi marcado para vinte duas horas, mas cheguei uma hora antes, claro, preciso ver o meu encontro quando ele chegar, caso não me agrade eu finjo demência e fujo. Vou chuta o balde, vou chutar o balde, vou chutar o balde. Repito isso como se fosse um mantra. Uso o canudo para misturar minha bebida sem álcool. A música é boa, está tocando, Cool for the Summer da Demi Lovato, me balanço no banco alto. Alguns homens passam e sorriem pra mim, finjo não ver. As vinte e duas não desgrudo os olhos da porta principal, mas tem tanta gente entrando, que fico me inclinando para poder ver bem. Daí entra um homem alto, cabelo preto liso, usando um terno Armani de corte perfeito, se destaca, chama atenção, torço meus lábios. Será que é ele? Sei não viu, tem cara de quem é galinha, mesmo com aquele semblante sério, que é justamente o que me deixa muito interessada nele. Quero. Vem até o bar, fica uns dez bancos de distância, pede uma bebida, desvio os olhos para porta, depois olho para ele novamente. Parece estar esperando alguém, ou procurando, não sei, também está olhando ao redor. É ele, só pode. Olha para mim, por um segundo. Droga, acho que foi a roupa, ele está esperando alguém de branco. Levanta e vem em minha direção, mas passa direto, acompanho-o com o olhar, desço e sigo, vejo quando entra em um corredor onde ficam os banheiros. Penso. Se fosse a Carter, o que ela faria? Hum... no primeiro encontro com Dan, ela o agarrou, já sei, vou agir. O corredor está vazio, entro por onde ele passou me sentido muito atrevida. Está com o celular na mão, desvia o olhar do aparelho quando a porta bate atrás de mim. —Opa! Banheiro masculino. — A voz dele, me causa um arrepio na nuca. Tranco nós dois. — Eu sei. — Me aproximo, ele me olha meio desconfiado. — Meu interesse aqui, é outro. — Ergue a sobrancelha farta, antes que eu perceba estou com minha mão em seu peito, ele segura e afasta. — Olha, eu não p**o por sexo. — Um sorriso divertido surge em meu rosto. Meu Deus! Ele tá achando que sou uma prostituta! Que legal. — E se eu te pagar, você topa? — Por que minha voz está tão rouca? Ele parece chocado com minhas palavras. Me aproximo mais, sua mão ainda está segurando meu pulso, guio-a para meu seio, fecho meus olhos ao sentir o toque quente. — Humm... — Olha só... — Com minha mão livre deslizo por seu peito forte, indo para seu abdômen e parando em suas calças. O safado está e******o e aquela coisa ali dentro é grande pra c****e. Quero. Puxo-o pelo cinto para mais perto. Ao sentir minhas mãos ele parece acordar, ou se transformar, me ataca, toma meus lábios com fome. Um choque intenso percorre meu corpo, solto um gemido, isso o estimula, agarra minha b***a, levanta minha saia de couro. Ai Deus! Que pegada é essa? Me acomoda na pia do banheiro, nossas bocas travando uma luta intensa, a língua quente e macia me deixa cada segundo mais excitada. Uma loucura. Esse era o tipo de loucura, dona Margarida? Penso. Minha mãe vai ter orgulho de mim. Hahaha. Abro sua calça e agarro seu p*u, tão macio e quente, ele puxa minha calcinha de renda e a rasga com facilidade, me fazendo soltar um gritinho de satisfação. Ninguém nunca rasgou minha calcinha antes. Que delícia. — Você tem camisinha? — Pergunta entre gemidos enquanto manipulo seu pênis maravilhoso e grande. Beija meu pescoço, levanta minha blusa e suga meus s***s. — Ah, sim... Muito gostoso... — Sinto minha v****a implorando para ser penetrada. — Quer dizer... Não, não tenho. — Droga! — Agarra meu cabelo e me beija intensamente. Seus dedos acariciando meu c******s, me deixando a ponto de gritar. — Não pare... Isso... Mais... mais... ah... Rápido...! — Meus gemidos são altos, continuo masturbando-o na mesma intensidade que ele faz comigo. — Droga...! Droga...! — Diz contra meus lábios, mordendo, lambendo, gemendo. Gozo, apertando o p*u dele com tanta força que poderia arrancar facilmente, assim que minha convulsão cessa, amenizo o aperto e seu jato de esperma escapa caindo sobre minhas coxas nuas. Sorrio, ele parece estar com raiva, apanha um punhado de papel toalha e me limpa. — Quanto você quer pra passar uma noite comigo? — Gargalho. Certo. Tudo bem, vamos brincar disso. Salto do balcão da pia, ajeitando minha saia e blusa. — Quanto está disposto a pagar? — Observo suas mãos grandes guardando seu belo volume dentro das calças. — O dobro do que me cobrar. — Ergo uma sobrancelha. Aquela carinha séria, meio zangada, está me deixando excitada pra c*****o. Quero, quero muito, minha b****a exige aquele p*u grande dentro de mim, com violência, eu curto um sexo mais bruto, ele parece ser do tipo certo, meu tamanho ideal. — Acho que você não pode pagar. — Brinco com um sorriso debochado. — Apenas diga o preço. — Agarra meu cabelo e morde meus lábios. Sabia, sei identificar um bom sexo, mas caras como ele, são do tipo que só serve para uma boa f**a, infelizmente. Mas é isso, eu tenho que manter isso na minha cabeça, só sexo, nada mais. Quanto será um programa nesse bairro? Gente do céu, eu mesma estou quase pagando para f***r com ele. Se afasta, digo qualquer valor que vem a minha mente, ele nem pensa, segura minha mão e me arrasta para fora. Definitivamente, eu superei todas minhas expectativas para essa noite.  
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