Agnes Bernauer acordou bruxa nesta sexta-feira 13. Não sabe se foi pelo fato de ser uma sexta-feira, e o treze ser símbolo de má sorte ou de algo místico nunca dantes explorado, mas ela acordou diferente. Estava chateada com o mundo, sem que o mundo não tivesse feito nada com ela de m*****o e muito menos de revoltante. Levantou-se da cama e foi ao banheiro tomar um banho. Graças ao universo, seu pai havia comprado um apartamento com duas suítes e a agraciado com uma, pois ela não precisaria cruzar a sala de calcinha, evitando ser vista por alguma visita inesperada, algum amigo médico com cara de tarado de seu pai, alguma velha puritana inquiridora, ou por algum adolescente punheteiro, filho de alguma cliente da sua madrasta, que sempre vem comprar ou encomendar roupas da butique dela. E s