Era uma quinta-feira agitada para Lídia: véspera de quatro de julho, atrasada para o trabalho e chovendo. O que ela não esperava, era reencontrar dentro do metrô enquanto ia para o trabalho, uma amiga de muitos anos chamada Madeleine. Cumprimentaram-se e começaram a conversar sobre a infância, a adolescência e a época em que trabalharam uma perto da outra, onde ela sempre passava E na casa dela, para irem juntas para a labuta. Lídia a olha com certa pena, porque ela tem uma história muito reprimida, onde até hoje esconde com unhas e dentes sua verdadeira orientação s****l. Ela sabe disso porque conhece a mulher por quem os sentimentos de Madeleine explodem: uma mulher casada de mais de quarenta anos, que a faz de gato e sapato, mas nem sempre foi assim. Quando ainda eram apenas crianças