Capítulo 10
867 Words
Quando Virginia chegou juntamente com Brian com a cabeça enfaixada,Clara quase teve um desmaio.
Meu Deus,era muita falta de sorte que na primeira vez que ela saiu de casa para uma festa,linda e feliz,algo assim tenha acontecido.
Depois da ligação que Brian fez para casa,ela precisou tomar dois comprimidos.
Não estava com idade para esse tipo de susto.
Virginia era como uma filha para ela...
-Eu lhe peço desculpas Clara,Brian foi logo dizendo...
-Eu preciso deitar.... Virgínia disse.
-Eu lhe acompanho....
As duas subiram as escadas,e Melanie perguntou à Brian
-Quem atropelou ?
-Bem,foi um motorista de aplicativo,mas ele não teve culpa!
-E você?Teve?
Ele ficou calado.Talvez tenha sim tido culpa, já que parou em um local a caminho de casa e a deixou no carro
-Eu vou até minha casa,e voltarei para conversar com Giovanni.
Com licença!
Eram 8 horas da manhã,e Giovani,pai dela ,já estava prestes a chegar.
Quando Brian relatou o ocorrido,a frase dele foi uma só...
-O senhor está demitido....
-Mas,eu...
O telefone foi desligado,ele estava no hospital,mas conversaria com ele depois.Aquele emprego era o melhor dos ultimos cinco anos,e ele não queria perder.Talvez tenha sim,sido relapso,mas ele não teve tanta culpa.
Era o pai dela,e se ela morresse?
E o homem que a atropelou,havia ligado,e pegou o endereço.Ele nem sabia se fez certo em dar o endereço,mas estava tão nervoso.
Talvez não fosse uma boa idéia colocar frente a frente com o pai dela.
Mas ele se ofereceu para ajudar,mostrou ser um homem de paz,na verdade os dois.
-Se precisar de algo,por favor me procure!!
O homem deu a ele um cartão
Brian disse que não precisava,ele tinha falhado
Estava arrasado.
Sentiu culpa.
Era um homem correto,e aquele emprego era um sonho.O salário que ganhava ali era algo diferente de tudo que ele já havia feito...
Henry ficou pensando muito no ocorrido,e simplesmente não conseguiu dormir...
De onde aquela moça surgiu,que o seu motorista não teve como evitar o atropelamento?
Ele ligou e foi tratado com frieza e arrogância,mesmo assim enviou flores para o endereço informado,com um cartão de desculpas.
Pensou em ir visitar,mas achou que poderia ser invasivo.Ficou realmente constatado que foi algo onde o motorista não teve culpa.
Domingo era um dia chato,ele acordou entediado.
Hoje gostaria sim,de ficar deitado com uma boa mulher ao lado.
Era quando se sentia só que pensava em casar.
O tio dizia que um homem só era completo após o casamento.Bem,se era assim ia demorar um pouco para isso acontecer a ele.
Ia completar 28 anos no natal,e não era uma data que ele gostasse
Família,ele praticamente não tinha.
Se o pai morreu atropelado quando ele ainda era uma criança, a mãe quando ele ainda era um bebê.
Na verdade já havia sido dito que ela morreu de parto,mas ele soube depois que não foi bem assim.
O tio dizia que preferia mesmo protegê-lo de lembranças que poderiam machucá-lo.
Marco era um bom homem para ele,quando se deu conta que era afilhado e sobrinho de um homem da máfia tinha 11 anos,e a partir daí passou a agir e viver de forma diferente
Ser o Silenciador era algo natural para ele.Não se envolvia,nem sabia da vida das suas vítimas.Se a ordem era m***r,ele executava,e pronto
Se manter no topo não era fácil.
Ele se sentia poderoso,e forte ao lado do tio.
Ele deu a ele tudo que ele tinha,e quanto ao pai,irmão do seu tio,tudo que ele sabia é que foi um homem que se entregou ao vício,e morreu atropelado.
Uma pena,mas na verdade nunca lhe fez falta.
Quando Giovani ouviu oque aconteceu com a sua filha,levantou da cama,tomou banho e se arrumou.
Sophia levou um susto quando acordou e o viu sentado,olhando para ela,fumando um charuto.
-Nossa,que charme...sabe que me deu até vontade de tirar esse seu terno?
-Agora não será possível,preciso ir para casa.
Minha filha sofreu um atropelamento,e embora digam que ela está bem,eu preciso ver isso de perto...Peço por favor que se arrume,e eu a deixarei no aeroporto.
-Por que não posso ir com você?
Ele não achava que era o momento,ainda não.
Embora já quisesse sim apresentá-la,passaria uma semana em casa,e a chamaria então.
-Ainda não,mas prometo que esse mes ainda eles irão conhecê-la.O casamento será no final do ano,eu prometo!
-Bem,ela tem as empegadas...você tinha prometido que nós...
-Você está falando sério?Ele a cortou,com a voz rispida,e mudando a fisionomia completamente.
-Bem,eu....
-Eu não adimito que você opine em relação a minha filha,ele levantou e se aproximou dela,que estava sentada na cama.
Giovani a segurou pelo pescoço e a colocou de pé.
-Seja ousada na cama,mas fora dela,seja oque eu quiser que seja...
Ela sentiu um arrepio na espinha.
-Eu só...
-Você não é mãe,ainda,quando nosso filho nascer,então vai entender melhor....
Ele então lhe deu um beijo,deixou algumas notas na mesinha e saiu...antes disse.
-Pegue um táxi,eu te ligo mais tarde...
Sophia não queria nem mesmo a filha entre eles,Marco havia dito que ela precisava conquistar Giovani completamente.
Mas a filha,era um terreno perigoso....
Quem sabe se ela engravidasse?
Ele era um velho...
Segurou o pescoço dela com força,filho da puta...
Ela ia fazer algo que tinha medo,mas era para se vingar...
Pegou o celular,e fez uma ligação...
- Writer
