CAPITULO 6

4998 Words
CAPITULO 18 Do outro lado da cidade, — Em um beco afastado da cidade o pai da Liz havia acabado de tomar uma surra, o mesmo pegou uma grande quantia em dinheiro com agiotas, o prazo para pagar passou e ele estava escondido, mas o acharam e agora ele ouvia uma ameaça dolorosa e clara. Sua família vai me pagar cada centavo, e se não pagar eu vou me livrar de cada um. - No momento ele não se importou, estava com dor de mais para perceber a confusão que estava por vir, ficou jogado ali debaixo da chuva a agua se misturava com o seu sangue e por ali passar alguém era muito raro, ele ficou dia i noite por todo o final de semana até um catador passar e chamar a polícia, ele estava m*l e a chance de viver era mínima, mas os agiotas não queriam saber se ele havia morrido eles queriam o dinheiro e o primeiro passo foi investigar como era a família do velho, tudo parecia normal até descobrirem que a filha se casou com um homem rico e dono de uma grande empresa de exportação, o golpe perfeito. - Já do outro lado, as famílias comemoravam com muita alegria a novidade da gravidez, planos eram feitos entre um brinde e outro a felicidade de toda família era contagiante, eles nem imaginavam que naquela mesma noite o mundo de ambos iria se desmoronar. CAPITULO 19 Marques Narrando, O jantar em comemoração a nossa nova etapa da nova vida estava tão tranquilo, leve e cheio de felicitações e tudo que desejava que continuasse assim, que a minha mulher tivesse uma gravidez tranquila e que nosso bebê chegasse cheio de saúde e nos unindo ainda mais, mas parece que eu estava fora de toda e qualquer situação. Resultado disso era uma caixa que havíamos recebido com fotos do meu sogro em um beco qualquer todo ensanguentado e com um bilhete com uma cobrança de dívida dele no valor de cem mil, no mesmo instante chamei a polícia não ia arriscar pagar e ter novamente uma dívida, já fiz isso uma vez e não ia ajudar de novo e não é por ruindade e sim por saber que não iria parar por ali. A polícia chegou recolhendo o material e as imagens das câmeras de segurança, e nisso eu liguei para equipe de vigilância da empresa para mandar mais homens para lá e pra minha casa também. Minha mulher estava sentada no sofá com uma xicara de chá nas mãos me olhando atenta e quando os policiais foram embora eu fui até ela a abraçando de lado dizendo que ia ficar tudo bem. Liz: Chega ser engraçado estávamos tão felizes a alguns minutos atrás. Vai ficar tudo bem amor, não somos culpados e eu quero que você descanse não fica pensando nisso pro bem do bebê ok. Liz: Gostaria de saber em qual momento da vida meu pai se perdeu assim. Eu não sei amor sinceramente eu não sei. CAPITULO 20 Liz Narrando, Eu tentei dormi até mesmo depois de tomar duas xicaras de chá calmante, era uma mistura de sentimentos que eu não conseguia descrever, medo do que aconteceria com o meu pai, medo do que esses caras pretendiam fazer com a minha família comigo e agora o bebê, eu sinceramente tenho medo era como se eu tentasse construir uma muralha de proteção a minha volta, mas ela não era forte o suficiente. Marquês: Amor você precisa descansar, pelo menos um pouco ficar assim não vai te fazer bem, eu estou preocupado. Me desculpa por te preocupar, mas isso é tão louco e assustador. Marquês: Sempre vou me preocupar com você, é a minha mulher o amor da minha vida como posso não me preocupar, é seu pai uma ligação eterna e sei que tudo que ele fizer ou que acontecer com ele vai te deixar chateada. Pois é, vontade de dar uns cascudos nele. Marquês: Você quer sair da cidade ou do país até a poeira abaixar? Mas e a empresa? Marquês: O vice presidente pode assumir até eu voltar, liga para sua mãe e pergunta se ela quer ir também, não vamos deixar que ela corra nenhum risco. Obrigada por pensar nela. Marquês: Sua família também é a minha família meu amor. Eu vou fazer o possível para proteger vocês. Eu te amo tanto. Marquês: Eu te amo muito mais. CAPITULO 21 Viagem de última Hora, — Marquês preparou tudo na maior correria, mas prestando bastante atenção para não esquecer nada, ele sabia que quanto mais demorasse para tirar a sua família dali os agiotas teriam mais tempo para agir, Liz já estava com tudo arrumado assim como a sua sogra, sua cunhada achou isso tudo um absurdo e não quis ir para outro País alegando que a responsabilidade é apenas do seu pai e com isso não foi viajar, os pais do Marquês tinha uma ilha particular e foram passar um tempo lá para não correr nenhum risco. — O pai da Liz estava se recuperando, mas ainda havia muitos riscos ele foi gravemente ferido e não tinha nenhuma previsão de alta, o comando da empresa foi deixado com o gerente de produção na qual era o homem de maior confiança do Marquês ali dentro, mesmo trabalhando de longe ele sabia que estava em boas mãos, a viagem foi tranquila e Liz a todo momento tentava não pensar que os erros do seu pai poderia trazer consequências tão desagradáveis e que se ela não tivesse o Marquês ao seu lado realmente não saberia como agir em uma situação como essa. — Mas há também quem irá pagar o preso pela rebeldia, a irmã da Liz não quis estar em segurança e aproveitou o momento em que estaria em casa para aproveitar e fazer tudo que não era permitido, mas é aí que os novos problemas vão ser desenvolvidos e novas dividas serão feitas, por um bom tempo a família não tera muitos momentos de a tão sonhada paz. ESCOLHAS ERRADAS COM PESSOAS ERRADAS, NUNCA DARÁ CERTO. CAPITULO 22 Liz Narrando, Eu me sentia em segurança, mas com um grande peso no coração eu sabia bem que meu pai não sairia vivo dessa e eu já me preparava pra isso, mas o que me chateava era a imprudência da minha irmã mesmo sabendo dos riscos ela quis ficar, meu marido colocou segurança atrás dela e ela tem ido pra festa atrás de festa e andado com pessoas que fazem uso de entorpecentes e isso me deixou um pouco frustrada, e o pior é que essas pessoas tem ligação com os agiotas que estão atrás do meu pai, ou ele sabem que ela é filha dele ou eles realmente querem destruir ela de um jeito ou de outro. Eu via a minha mãe me olhar preocupada enquanto falava no telefone, e via as suas lagrimas descerem, já havia um mês que estávamos aqui e depois dessa informação da minha irmã o segurança não conseguiu encontrar ela mais, e pela cara da minha mãe eu já imagino o que deve ter acontecido. Marquês: Você ta bem amor, ta calma sentindo alguma coisa? O que aconteceu, não precisa me preparar amor pode falar. Marquês: Não quero você preocupada, nosso bebê vai sentir todas as emoções. Já venho me preparando pro pior, então me fala o que aconteceu. Marques: entraram no hospital, terminaram o serviço o seu pai ele. Não precisa completar a frase já entendi. Marquês: Tem mais uma coisa, sua irmã a encontraram. Voltou pra casa? Marquês: Amor, ela não voltou pra casa e nem vai voltar. Descontaram nela a dívida do pai? Marquês: Não sei se foi isso, mas ela teve uma overdose não sei se eles deram entorpecentes em excesso ou se ela usou sozinha. Eles ainda vão vim atrás de nós? Marquês: No hospital foi deixado um bilhete que dizia que estavam quitando a dívida, mas ainda não vamos voltar, os corpos não foram liberados ainda pelo IML então vamos esperar um pouco a poeira abaixar, como você está se sentindo. Frustrada, meu pai pensou somente nele e no vício do jogo, minha irmã pensou somente nela e na falsa liberdade que se submeteu a ter, eu queria poder ter ajudado os dois, mas não cabia a eu fazer isso, não adianta ajudar quem não quer ser ajudado. Marquês: Eu nunca vou te abandonar meu amor. Eu também não vou te abandonar, aprendi a te amar de mais pra te ver partir. Marquês: Ah pequena, você não faz ideia do quanto te amo. CAPITULO 23 Alguns Anos Depois... O tempo foi passando devagar, as cicatrizes deixadas pelos erros das pessoas do passado foram se curando, a dor da perda era como se a cada dia se fizesse presente de uma maneira diferente, mas todos passaram pelo luto, os responsáveis por todos os atos foram condenados e agora eles estavam de volta a cidade em que tanto amavam, mas ainda mais felizes havia um ser pequeno nos braços e que não parava quieta de forma alguma arrancando grandes sorrisos dos pais e a vovó. A empresa estava firme e Marques a comandava com maestria e voltou a todo vapor todos os comandos, era incrível perceber que ele não deixava com que a Liz se preocupasse com nada, e nada além da pequena. Liz se via cada dia mais encantada pelo mundo da maternidade, hoje ela poderia desfrutar de todas as emoções, porém no início era desesperado a cada choro era um surto diferente e a alto cobrança repetindo para si mesma eu não vou conseguir, mas conseguiu passou por todo o processo doloroso e hoje ela se deslumbrava com a cada descobertas da pequena. A mãe da Liz passou pelo doloroso processo do luto a cura, perdeu o marido e a filha, hoje se sentia leve e já até se encontrava pronta para recomeçar. Todo processo é intenso e cheio de incertezas, mas a cura ela é extraordinária. Não se esqueça de passar por cada processo da vida, a cura demora, mas ela vem e acaba com tudo, toda dor magoa e sofrimento. Seja você a cura de alguém ou de apenas de si mesmo. ------------------------- Obrigada por me acompanharem até aqui, nos vemos na próxima obra. Um beijo Nat. -------------------------------------------------------------------- HISTORIA NOVA ---------------------- O sonho de duas amigas de ir morar fora do País e construir uma nova realidade de vida, realizar sonhos e até mesmo muda a realidade de toda uma família. - Sonhos frustrados, pesadelos constantes e a sobrevivência se torna cada vez mais difícil. O que as mantém vivas é o desejo de se vingar daquele que lhe prometeu o mundo. Os jogos estão apenas começando. - Mais uma obra feita por mim, espero que gostem. Um beijo Nat Migração, contrabando de migrantes e tráfico de pessoas, A perspectiva de que vivemos em um mundo conectado, com diversas assimetrias, traz à tona a discussão sobre a migração internacional e, neste momento, as formas de migração forçada e as vulnerabilidades decorrentes, como o contrabando e o tráfico de pessoas. Nesse sentido, a migração é um desafio global complexo. Segundo , estima-se que cerca de 272 milhões de pessoas são migrantes internacionais, o que equivale a 3,5% da população mundial. Globalmente, o número estimado de migrantes aumentou nas últimas cinco décadas. Esse total é 119 milhões maior que o número de 1990 (153 milhões) e mais que o triplo de 1970 (84 milhões). Diferenças conceituais Em um mundo em constante movimentação humana, o tráfico de pessoas e o contrabando de imigrantes se torna uma questão a ser combatida. Existem diferenças conceituais entre migração, contrabando de pessoas e tráfico de pessoas, e compreendê-las é fundamental para enxergar os diferentes fenômenos e criar mecanismos específicos de combate, prevenção e atendimento das vítimas. A migração pode ser definida como um fenômeno social que ocorre com o deslocamento de pessoas, voluntariamente e sem a intermediação de terceiros, de um lugar para outro, seja dentro dos Estados Nacionais ou entre Estados com a intenção de aí permanecer. A migração deve ser vista como um fenômeno a ser respeitado e garantido, inclusive com políticas internas de acolhimento e atendimento aos migrantes. O contrabando de pessoas, por outro lado, é caracterizado quando uma pessoa é transportada consensualmente por terceiros para outro país, por meios ilícitos, com a intenção de obter, direta ou indiretamente, benefício financeiro. A utilização do "serviço" de terceiro é verificada porque essa pessoa não pode entrar no país de destino pelos meios normais, porque não é nacional ou residente permanente e não preenche os requisitos necessários para obter o visto exigido. No contrabando, há o consentimento dado pela vítima, que concorda com o terceiro, o transporte até o destino desejado. Este modo não contém o elemento de coerção ou engano. É, portanto, considerada uma forma de violação das leis de imigração e pressupõe a participação voluntária de migrantes nas redes de contrabando de pessoas com intenção de entrar, de forma irregular, em outro país. , devido a sua natureza irregular, não há estatísticas globais confiáveis sobre o número de migrantes que são contrabandeados a cada ano. Por outro lado, indicam que somente em 2021, o contrabando de pessoas pode ter movimentado R$ 8 bilhões e a estimativa média é de que para chegar aos Estados Unidos, cada migrante paga cerca de R$112 mil reais aos coiotes (contrabandistas). Já o tráfico de pessoas envolve o deslocamento por engano, coerção ou aproveitamento de sua condição de vulnerabilidade social, com a intenção de explorá-la no destino final, obtendo benefício financeiro. Essa exploração pode assumir muitas formas, incluindo s****l, trabalho forçado, casamento forçado, doação de órgãos ou mendicância. O tráfico transforma a pessoa em objeto de comercialização. Separando o tráfico da migração Segundo , o fenômeno do tráfico de pessoas afeta sobretudo as mulheres e as crianças que constituem 65% das vítimas. Este fenômeno se refere, fundamentalmente, a uma forma de exploração em decorrência do sistema econômico predominante no mundo. Essa percepção é fundamental, pois muitas vezes se pensa no tráfico de pessoas a partir do deslocamento das mesmas, seja interno ou internacional. O que leva ao tráfico de pessoas é a exploração destas, independentemente da finalidade exploratória. Quando se centraliza a compreensão do fenômeno do tráfico na migração, abre-se margem para que sejam aplicadas medidas de controles migratórios como justificativa para o enfrentamento do tráfico de pessoas. A migração, por si só, não deve ser impedida, limitada ou restringida. que deve ser perseguido pelos Estados Nacionais. Quando se muda o entendimento do tráfico de pessoas para um fenômeno de exploração, cria-se uma oportunidade de pensar a vítima como ponto central de proteção, como sujeito de direitos violados que precisa ser, o mais rápido possível, devolvido à sua condição de titular de direitos. A clareza desse marco normativo protetivo que se compromete com a vítima e o conhecimento do fenômeno social do tráfico de pessoas facilitam a observação, a análise, o desenho e a execução de potenciais políticas públicas que abordem o fenômeno a partir de um enfoque integral, no qual a transversalidade efetiva somente se garante pelo enfoque em direitos. Migrar como direito Na América Latina, as discrepâncias de desenvolvimento dos países, principalmente pelas reestruturações institucionais e pela falha dos processos de integração sub-regional, estão impedindo a retenção das populações que procuram em outros Estados melhores condições de vida. Além disso, no contexto da pandemia, segundo , a pobreza, as desigualdades e a falta de emprego têm se aprofundado, enquanto 73 bilionários da região aumentaram suas fortunas em US$ 48,2 bilhões em 2020. Pode-se dizer que os fatores que levam imigrantes a saírem de seus países são vários. Deixa-se para trás culturas, famílias e círculos sociais mais próximos, muitas vezes como uma alternativa de melhores condições de vida para si e suas famílias, que muitas vezes ficam no país de origem. Essa procura faz com que muitos imigrantes aceitem trabalhos muitas vezes em condições piores do que aquelas às quais se submetiam, ou até mesmo se submeteriam em seus países de origem. Apesar de estarem em piores condições (muitas vezes, até em situações análogas à escravidão) ou de se submeterem aos trabalhos de menor complexidade, a remuneração por esse trabalho é geralmente melhor do que aquele p**o nos países de origem, seja pelo valor em si, seja pela melhor cotação da moeda, encorajando e sujeitando os imigrantes a essas situações. Esses imigrantes enviam um montante de dinheiro às suas famílias, que muitas vezes sobrevivem com esse valor, justificando o seu sacrifício. Por outro lado, pode-se identificar outras motivações simbólicas, que não perpassam somente pelas condições econômicas. O sonho de trabalhar na Europa ou nos Estados Unidos é bastante forte e idealizado. Migrar representa buscar condições para ser alguém diferente, com novos papéis sociais. Analisar e compreender o processo migratório é importante, assim como também olhar para o "migrante" como o sujeito social desse processo. Esse olhar largo auxilia na compreensão do fenômeno migratório e dá mais elementos para compreender a transformação da esfera econômica, da esfera social, da esfera cultural e simbólica dos processos migratórios. - ----------------------- Uma explicação do que vamos falar nessa história. Raissa Narrando, Fim de expediente é sempre uma humilhação, as bolsas são revistadas e ainda escutamos desaforos eu sinceramente não aguento mais essa vida, todo emprego é sempre a mesma coisa entendo que não tenho um estudo suficiente e que isso seja o fator mais importante para que eu não consiga um cargo melhor, mas eu não fui além nos estudos porque eu não queria ou por querer apenas curti a adolescência, mas sim porque tinha que ajudar minha mãe em casa por eu ser a mais velha eu tinha essa responsabilidade, bom meu pai eu não sei por onde anda um dia disse que iria comprar cigarro e nunca mais voltou. Moro na comunidade do jacarezinho e aqui o comando do tráfico é bem intenso e o confronto com a polícia acontece direto, e com isso vivemos sempre com medo eu trabalho em uma loja na pista estou aqui há quase dois anos minha melhor amiga trabalha aqui também e partilhamos do mesmo sonho, um dia ir embora do Brasil e conquistar uma vida melhor pra nossa família. Chegando na comunidade subindo toda essa ladeira vejo o dono o jacaré, ele me olha intensamente, mas eu não dou muita corda ele é obsessivo de mais vive dizendo que sou dele e que no dia que me ter eu não serei de mais ninguém, um frio percorre toda a minha espinha toda vez que lembro disse o mesmo fez esse anuncio em um dia de baile e eu fiquei perplexa. Mas não quero ser como essas meninas daqui que são sustentadas pelos caras do tráfico eu quero ser independente. E comandar a minha própria vida. Raissa 20 anos. Jacaré 30 anos (Dono do morro do Jacarezinho) Jacaré Narrando, Vi Raissa chegando do trampo e fiquei viajando na morena, sou todo errado mesmo e sei que ela gosta das paradas certinhas e talvez nunca me daria bola, mas aqui todo mundo já ta ciente que ela é minha e ai daquele que ousar meter a cara e da em cima dela corto na bala sem dó. To no comando do jacarezinho cerca de 4 anos, no início eu apanhei pra caramba até aprender a pôr moral e fazer com que as pessoas me respeitem, não sou de usar violência com morador, mas quando tem que ser cobrado por fazer algo que aqui não é permitido a madeirada rola solta. Já era umas oito da noite na praça estava rolando um pagode e eu bebendo com os crias na maior brisa, la vinha ela de banho tomado cabelo molhado e aquele sorriso que me deixava louco, ela encontrou com a amiga dela e foram sentar bem na minha frente, mas nem olhava pro lado ouvir ela pedir lanche e coca cola, reclamar do serviço e da dificuldade que estava em casa, talvez não por falta de grana, mas por segurar toda a barra sozinha. Despistei que ia no banheiro e paguei o lanche dela, mandei preparar mais cinco pra ela leva pra mãe e irmãos, sabia que ela ia embaçar então meti logo o pé e fui fazer a ronda antes de ir pra casa, quando estava voltando ela estava sentada na calçada fiz que nem vi e ia bem passar reto. Raissa: JACARÉ - Olhei pra ela que já estava em pé e de braços cruzados me olhando brava, m*l sabia ela como estava linda. O que ta pegando. Raissa: Primeiro obrigada pelos lanches, segundo com qual direito você fez isso? Direito nenhum deu vontade e fiz, para de marra morena não foi nada demais. Raissa: Nada de mais, as pessoas vão comentar. Comentar o quê? que comprei lanche pros seus irmãos e sua mãe, qual problema eu não garro com isso e não devo nada a ninguém aqui. Raissa: Não gosto que fiquem falando da minha vida. Você se importa de mais e com isso deixa de viver, eu não vou desistir morena sem chance você é minha. Raissa: Vai embora vai. Voce que me chamou eu em. - Ela ainda me olhava brava e sem ela esperar eu dei um selinho nela e meti o pé antes que ela me desse uns tapas, ainda eu vou te ter morena anota ai. Raissa Narrando, Como esperado a fofoca pelo morro se espalhou em menos de uma hora, tiraram até foto momento exato quando ele jacaré me deu um selinho, já estavam fazendo diversas suposições alguns comentários diziam até que eu estava grávida era o cúmulo. Quando sai pra trabalha no dia seguinte os vapores me cumprimentavam como de costume só que hoje eles me chamavam de patroa, eu estava a ponto de explodir como podem ser assim ninguém assumiu nada foi só uma fofoca que ódio disso. Maissa: Ei me espera, o que deu em você hoje? Viu as páginas de fofocas daqui? Maissa: Claro né, eles passam dos limites, mas o jacaré deu motivo né ele já deixou claro que você é dele, ele é obcecado por você as vezes chega a dar medo. Eu também fico com medo, não sei até quando ele vai ser esse bonzinho todo sabemos até onde ele pode chegar quando está no papel de dono do morro, não quero nunca provar da irá dele. - O dia cansativo de trabalho já era um cotidiano robotizado, aonde todos os dias acontecia a mesmas coisas nos mesmos horários, já estava cansada eu vinha pensando em algo que por mais que pareça impossível eu sei que me dará um futuro melhor, eu ainda vou realizar esse meu sonho. Raissa Narrando, Eu estava fazendo um lanche com a Maissa e nos duas contando como seria bom ir trabalhar fora do Brasil, que a vida seria outra e tudo que um dia sonhamos em ter seria mais fácil de realizar, o papo fluía muito bem percebi que na nossa frente havia um rapaz muito bonito e que não parava de olhar pra nós, chegava dar um arrepio e um certo medo ele não se aguentou e veio ao nosso encontro se chamava marcos e disse que ouviu a nossa conversa, nos contou sobre a sua vida e disse que era recruta de pessoas que queiram trabalhar nos ESTADOS UNIDOS, e havia diversas vagas faxineira, babá e até mesmo atendente de fast food, eles pagavam tudo na ida e após estar em um trabalho iriamos pagando eles, apesar de ter dado o maior frio na barriga eu fiquei super animada, Maissa já disse até que iria mas eu ainda tinha um empecilho precisava conversa com a minha mãe, é uma oportunidade unica de dá uma vida melhor pra ela e meus irmãos. Conversamos por todo nosso intervalo, trocamos telefone e nos despedimos o final do dia foi como se algo dentro de mim me dizia que alguma merda iria acontecer, eu subia o morro tranquila depois do trabalho, Maissa já tinha entrado no beco que dava pra sua casa e eu segui pro beco que ia direto no meu portão, porem antes mesmo de chegar na metade eu fui surpreendida por alguém totalmente fora de si. Jacaré: Eu quero saber quem era aquele merda conversando com você enquanto você estava no intervalo? Ta me vigiando por acaso? Jacaré: Lógico, eu não vou te perder de vista se te acontece algo na rua eu preciso estar a par de tudo. Coloca uma coisa na sua cabeça, eu não sou sua mulher. Jacaré: Aí que você se engana, você é minha Raissa e não queira ser mais esperta que eu. O que você quer dizer com isso? Jacaré: você entendeu é bem esperta. - Ele me puxou pra si cheirando o meu pescoço ele é completamente louco e obsessivo eu tenho medo e ao mesmo tempo tenho desejo, mas sei bem que se eu ceder uma vez nunca, mas vou ter paz Raissa Narrando, O dia na loja parecia que tinha 30 horas eu já tinha feito tanta coisa que nem sentia mais os meus pés, além de ter funcionários novos os antigos estavam em treinamento e junto hoje teve uma remessa grande de clientes, eu estava pra explodir a qualquer momento. Maissa: Amiga aquele cara tá aí de novo. Que cara amiga? Maissa: Aquele que disse que leva gente pra trabalhar lá na gringa, ele disse que surgiu vagas de emprego e perguntou se ainda estamos interessadas em ir. Sério, o que você disse? Maissa: Disse que sim, ele me entregou esses papéis disse que qualquer dúvida é só ligar nesse número. - Eu comecei a ler o que estava escrito ali por cima pois não tinha como eu ler tudo, era um misto de sentimentos metade era como se estivesse prestes a realizar um sonho, e a outra metade era medo não sabia ao certo o motivo desse frio na barriga reverso, mas eu queria ter a oportunidade de mudar de vida. Jaba: Cole Raissa, tá querendo me ver morto mesmo né. Ta fazendo o que aqui Jaba, não tinha que ta no morro? Jaba: Tinha né, mas o chefe me mudou de função to na sua cola agora, cole daquele cara que estava de papo com a Maissa mas não parava de olhar pra ti, sabe que chefe vai mandar puxar o fundamento dele né. O seu chefe é louco, ele é apena um conhecido nada mais que isso. Jaba: Louco ele é mesmo, mas por você então não vamos cutucar a fera, eu to aqui, mas sei também que tem mais gente na sua cola. Quem mais está me vigiando? Jaba: Eu não sei, o chefe não dá as cartas na mesa ele tem sempre alguém no escuro. O que quer dizer com isso? Jaba: Que ele não vai aceitar você ter outra pessoa, ele já deixou claro que você é dele e na moral eu não gosto de pensar o que ele pode fazer com quem entrar no caminho dele. Eu to ficando com medo. Jaba: Só você pode domar e comandar o jacaré, você é a unica que pode. - Ele deu dois tapinhas no meu ombro e saiu, mas ficou aonde eu conseguia vê-lo as palavras dele rondavam a minha mente, ao mesmo tempo que me despertou uma curiosidade, me deu ainda mais gás pra ir embora e me livrar de toda essa obsessão. Jacaré Narrando, Eu estava ciente que essa minha obsessão pela Raissa poderia assustar ela, mas eu não queria fazer m*l e sim cuidar e proteger curto essa mina desde novinha mas ela nunca me deu nenhuma condição, to ligado que tem um cara rondando ela no trabalho já mandei puxar o fundamento dele e o que descobrir não me agradou nada nada, eu bate um papo com a mãe dela um tempo atrás e ela me disse do sonho da Raissa em ir embora daqui e conquistar uma nova vida em outro país, mas o que me deixou grilado que esse cara não vai da sossego a ela, e nem eu a ele o que acontece que eu vou perder a linha e isso não vai da bom, daqui ela não sai além do mais pra ir em pra outro país aonde ela não conhece ninguém prestar a um serviço que não existe. Mas eu sei que se eu falar com ela tudo que descobrir ela não vai acreditar em mim, e isso tá esquentando a minha cabeça, eu subi pra laje e coloquei o balão pra subir olhando toda a vista da minha comunidade imaginando mil coisas e ao mesmo tempo não conseguia focar em nada. Jacaré a gente pode conversa? - Me assustei ao ouvir sua voz. O que faz aqui Raissa? Raissa: quero saber quando vai para de manda as pessoas ficarem me vigiando? Um dia você ainda vai me agradecer, talvez agora você não entenda e acha essa situação totalmente desnecessária, mas acredite eu só estou protegendo você. Raissa: Não seja ridículo, eu não preciso da sua proteção. - Eu virei me aproximando dela dando um soco forte na parede fazendo com que a mesma se assustasse. Coloca uma coisa na sua cabeça, não sou eu que quero te fazer m*l. Raissa: O que quer dizer com isso, porque nunca é claro o suficiente para que eu possa entender bem as coisas. Se eu for claro você vai me dar ouvido? Raissa: Me fala o que tá acontecendo? Você está correndo perigo, e talvez nada do que eu diga vai fazer com que você acredite em mim por isso eu vou te mostrar umas coisas. - Peguei na sua mão e fui levando -a até a minha sala, sentir o toque dela arrepiava todo o meu corpo, encima da minha mesa havia um envelope e nele contia fotos e documentos, pedi que ela sentasse e dei a ela o envelope, a mesma abriu e começou a ler tudo que estava escrito ali e olhava atentamente todas as fotos.
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