A porta da van foi bruscamente aberta.
Alexandria ergueu a cabeça e viu Sakura a entrar, enquanto fechava a porta.
Pela sua expressão facial ela parecia estar enervada.
Sakura tirava a sua máscara: – Mas o que você pensava que estava a fazer? Você abandonou o posto e missão!
- Desculpa Sakura... é que---
- É QUE NADA! VOCÊ SABIA QUE TINHA UM POSTO CRUCIAL PARA A MISSÃO E SIMPLESMENTE ABANDONOU-LA E FOI A SUA VIDA!
- Não é bem assim Sakura... - Alexandria levantava-se. – Eu vi ele...
Sakura franziu o sobrolho: – Ele quem?
– O homem que assassinou a minha irmã... faltava um pouco, eu ia capturar ele.
Sakura abanou a cabeça negativamente.
Ela aproximou-se a Alexandria e pousou a mão sobre o seu ombro.
– Eu entendo perfeitamente como você se sente... Mas às vezes devemos deixar os nossos sentimentos de lado para podermos ter sucesso nas nossas missões de trabalho. E pelo que passamos por hoje, talvez você não esteja preparada para ser uma detective... talvez não no departamento de narcotráfico---
– Sakura isso---
– Alexandria! Eu irei dar te três dias longe da Estação policial para pensares no que realmente queres fazer da sua vida e até que ponto a sua sede de vingança pode influenciar na sua vida.
Alexandria baixou a cabeça, estando toda desapontada.
– A missão foi abortada! Estamos dispensados!
Sakura virou-se, abriu a porta e saiu.
Alexandria voltou a sentir-se, ainda mantendo q cabeça para baixo, estando completamente desapontada.
- Alexandria! - disse Trevor, já entrando na van.
Ele aproximou-se a Alexandria e agachou-se, estando de frente a ela.
– Está tudo bem? - ele tentou ergue-la a cabeça.
Alexandria esquivou a mão dele.
Trevor retraiu a mão.
– Como foi com a Sakura? Ela saiu furiosa de lá dentro.
– Péssimo... Ela está muito chateada comigo.
Trevor soltou um longo suspiro.
– O que foi que aconteceu?
– Ela me suspendeu por três dias... Para pensar no que eu quero fazer da minha vida... principalmente em relação a minha sede de vingança.
–Hmm... Entendo... Venha comigo! - Trevor levantou-se, enquanto a convidava com a mão. – Vou levar-te para casa.
Alexandria soltou um suspiro de insatisfação, segurou na mão dele e levantou-se.
Trevor abriu a porta e saiu da van, levando Alexandria com ela.
Trevor fechou a porta.
Ambos foram caminhando em direção a paragem de táxis.
– Talvez a Sakura realmente tenha sido muito dura com você...
Ambos caminhavam em silêncio.
– Não! Ela realmente foi dura com você. Não acho que seria necessário 3 dias de suspensão porque você abandonou o seu posto e a missão.
– Talvez ela tenha toda a razão sim... Ninguém pode confiar numa agente que é movida pelos sentimentos e abandona o posto colocando a vida de outros colegas em perigo.
– Não seja dura contigo mesma...
– Eu entrei para a polícia com o objectivo de investigar a fundo a morte da minha irmã gêmea e na primeira hipótese coloquei tudo a perder... Eu não posso me dar ao luxo de sair da polícia... Principalmente agora que eu sei que o assassino está perto, que ele está em algures aqui em Middlesbrough.
– Então o que voce vai fazer durante esses três dias?
– Eu vou ficar suspensa sim, mas vou tentar investigar a fundo aquela rosa... o que significa... quem pode ser o provável tatuador... Eu acredito estar perto de desvendar sobre o assassinato da minha irmã gêmea.
– Tudo bem... - Trevor segurou a mão de Alexandria com ambas mãos. – Conte comigo para o que precisar.
Alexandria abriu um sorriso.
– Obrigada.
Ambos ficaram a olhar-se nos olhos por alguns segundos.
Trevor aproximou-se de Alexandria, levando os seus lábios aos dela.
Quando ele já estava prestes a beijar-lhe, Alexandria esquivou.
- Desculpa eu! - Ela afastou-se de Trevor. – Preciso ir para casa... vejo um táxi disponível.
– É! Percebo - disse Trevor, afastando-se.
– Bem... até daqui a três dias... – Alexandria afastava-se dele, indo em direção a um táxi.
- Tá! - Trevor abriu um sorriso.
Alexandria despediu-lhe com a mão.
Ela alcançou o táxi e entrou.
O táxi entrou em movimento e Alexandria acenava, despedindo-lhe e Trevor retribuía a despedida.
Alexandria foi embora e Trevor ficou ali, vendo ela desaparecer das suas vistas.
(...)
Sakura alcançou a porta e discou um código de segurança no painel ao pé da porta.
Houve um pequeno barulho como se fosse de algo a destravar.
Ela alcançou a maçaneta da porta e abriu a porta.
Ela suspirou enquanto entrava.
No lugar onde ela acabava de entrar, parecia ser um pequeno armazém.
Ela fechou a porta e enquanto o fazia ela olhava ao redor.
O local era largo, a sua esquerda havia um pendurador vazio. No centro do armazém, um colchão sobre o chão, uma TV plasma em frente, algumas prateleiras contendo números. Um pouco mais a frente havia um fogão, ao lado uma geleira e um lavatório e, em frente uma mesa de duas pessoas.
– Não sei a quanto tempo não venho para cá... - Disse ela, indo em direção ao pendurador.
Ela pousou a sua bolsa e casaco no pendurador e prosseguiu, em direção ao centro do armazém.
– Não me lembro de ter deixado as luzes acesas... - murmurou ela, enquanto olhava ao redor.
Enquanto ela caminhava em direção ao centro do armazém ela começou a ouvir suspiros e uma espécie de contagem de forma baixa.
- Trinta e oito! Trinta e nove...
"Quem está aqui?" ela questionou-se, estando assustada.
Ela continuou ouvindo a contagem e minuciosamente foi tirando a sua arma que estava debaixo no seu vestido encaixada na sua liga da perna.
Ela tirou os saltos em silêncio e foi se aproximando ao local de onde se ouvia a voz enquanto apontava a arma.
Ao chegar, a mais ou menos três metros de distância estava um homem a fazer flexões.
O homem era loiro, tinha feito um apanhando dos seus cabelos e tinha alguns fios de cabelos soltos e suados. Ele estava de tronco nu, bem suado, usava um par de shorts que cobriam apenas a metade da perna e estava descalço.
Mas o que mais chamava a atenção de Sakura, eram as tatuagens, que deixava claro quem ele realmente era.
- Matthew! - disse ela, com a voz tremula enquanto baixava a arma.
O homem parou de fazer os seus exercícios e logo ergueu a cabeça, cruzando os seus olhos com os de Sakura.
- Sakura...
Ambos se olharam por vários segundos sem acreditar no que estava a acontecer.
Subitamente Matthew levantou-se e Sakura correu em direção a ele.
Matthew abraçou-lhe levando os seus lábios aos dela e ela retribuiu o abraço e os beijo com muita fervura.
Ambos beijavam-se intensamente.
Eles cessaram o beijo e Matthew abraçou-lhe, colocando a cabeça dela contra o seu peito.
– Sakura!
Ele deu-lhe um beijo na cabeça.
Ela se afastou dele e ergueu a cabeça, olhando-lhe nos olhos.
– Como senti a tua falta... - Disse Sakura, quase aos choros.
Matthew segurou-lhe por ambas faces e deu-lhe um beijo na testa.
– Porque você desapareceu de repente sem dar satisfação? - Sakura olhava-lhe nos olhos.
– Sakura...
– Porque?
– Você sabe que eu sou da máfia e você é uma policial, não qualquer, mas detective e do departamento de narcotráfico.
– Eu sei... mas---
– Me deixa eu duchar... Nós vamos conversar sobre o assunto depois...
– Você vai fugir de mim novamente...!
Matthew abriu um sorriso e deu-lhe um beijo na testa.
– Não farei isso... vou apenas ao banho. A entrada é aquela... - Ele olhou para a porta que Sakura tinha usado para entrar.
- Tá!
Matthew deu-lhe um beijo na testa e afastou-se dela.
– Volto já! - ele dava passos para trás, indo em direção a casa de banho.
Sakura olhava para ele, certificando se que Matthew ia mesmo para a casa de banho.
Sakura viu ele entrar e desaparecer naquele compartimento.
Ela cobriu a boca com a mão e ficou ali toda pensativa.
"É o Matthew... É ele mesmo... Desde meses e meses sem o ver... sem ver ele... ele está aqui... neste lugar e neste exato momento..." Alexandria pensava e pensava de forma inacreditável sobre o que estava a acontecer naquele momento.
De repente ela começou a lacrimejar de felicidade e emoção.
"Ele está aqui... não chores!" Ela foi passando as mãos sobre os seus olhos.
Ela foi até o centro do armazém, bem na parte que supostamente devia ser o quarto e foi tirando o vestido, revelando um conjunto de sutiã, calcinha e liga de perna.
Ela tirou aqueles itens, deixando sobre o chão e prosseguiu toda despida indo em direção a casa de banho.
Ela alcançou a porta da casa de banho e abriu-la, vendo Matthew de costas debaixo do chuveiro lavando o seu cabelo.
No mesmo Matthew virou-se e olhou para ela de cima a baixo, ficando boquiaberto.
Sakura sorriu e foi em direção a ele.
Ela entrou lentamente no chuveiro, logo levou os seus braços aos ombros dele e os seus lábios aos dele.
Ambos beijavam-se intensamente debaixo do chuveiro.
Matthew foi descendo os seus lábios, levando aos ombros de Sakura.
Sakura soltava leves gemidos na medida em que Matthew a beijava loucamente.
De repente Matthew carregou-la, fazendo-a cruzar as pernas na sua cintura e virou-la, colocando-a contra a parede.
Matthew a beijava loucamente, percorrendo os seus lábios a cada pedaço do peito de Sakura.
Sakura afundava as suas mãos no cabelo de Matthew desfrutando de cada beijo sobre os seus s***s.
- Vou descer... - disse Matthew, no meio dos beijos e carícias.
– Tá... - disse Sakura, no meio da sua voz tremula e ofegante.
Matthew colocou Sakura no chão e colocou-se de joelhos, bem de frente ao sexo dela.
De repente ele abocanhou-lhe, Sakura soltou um longo gemido contorcendo-se de prazer.
– Ah...
Matthew continuava lá embaixo, revelando os seus dotes com os lábios.
– Ah... Matthew... - ela se contorcia contra a parede.
Naquele momento só se ouviam gemidos ofegantes de Sakura e gotas de água sobre o corpo deles.
– Matthew... eu... eu te amo...