CAPÍTULO 5

1531 Words
Catharyna O dia tava lindo, solzão perfeito para praia, liguei para Rafaela precisava confirmar a nossa praia. Ligação on. - Bom dia Rafinha, vamos? - Bom dia amiga, vamos sim, já vou começar me arrumar e te pego no pé do morro, fechado? - Fechado, te aguardo. Levanto e vou fazer minha higiene pessoal mas sou interrompida com alguém batendo na minha porta. - Catharyna? Acorda, precisamos conversar Aquela voz era do meu pai e já sei do que se tratava a conversa, era sobre Luebeke. Saiu do banheiro gritando - Já vou pai, estava no banheiro Abro a porta e ele entra e senta na minha cama. - Senta aqui, preciso falar com você. - Primeiro bom dia né pai e benção? - Bom dia filha, Deus te abençoe e te crie para o bem. - Pode falar pai. - Qual era a daquele moleque ontem o tal de peixinho te secando, vocês estão se pegando? Você sabe de toda a história filha e sabe que isso vai causar uma guerra. - Luebeke pai, esse é o nome dele o senhor sabe que eu odeio esses vulgos e não estamos ficando, ele veio de conversa mas não dei moral o senhor viu e eu sei de toda a rivalidade, ele foi convidado do Pedro o senhor sabe disso até porque o senhor e o tio liberaram a subida dele. - Sim, liberamos não tem m*l ele vim curtir o baile já que ele é amigo do Pedro mas ele está sendo observado, qualquer movimento ele vai ser passado. Nessa hora Pedro bate na porta - Tá pronta? A gente já tá indo porque o Luebeke veio buscar a gente no pé do morro, você vai com a gente? Eu não sabia que ele iria com a gente então fiquei surpresa mas não poderia esboçar muita coisa já que meu pai estava ali sentando na minha cama. - p***a Pedro esse cara vai porque não me avisou?! Olho pra ele repreendendo ele - Vai a galera da escola Catha e ele é da escola e da nossa turma. - Tá bom, mas pode ir eu não vou com vocês, não entraria no carro desse menino a Rafa vem me buscar não se preocupa. Meu pai não fala nada e só fica observando a gente conversa mas sei que ele está pensando e vai falar assim que Pedro sair. Pedro pede a benção para o meu pai e se despede e fala que me encontra lá, assim que Pedro sai meu pai já fala. - Ver se não vai ficar de conversa com esse moleque e outra o Gui vai também, vai ficar de longe mas ele vai tá lá e eu não quero mimimi Catharyna, agora pode ir se arrumar. Meu pai nem me deu espaço para a resposta me deu um beijo na testa e saiu do quarto fechando a porta. Como vocês sabem Gui é meu segurança e meu amigão porém meu pai sabe que eu odeio que ele estaja ali me vigiando nos lugares, meu pai sempre manda ele ir se achar que for nescessário, vou terminar de tomar meu banho e arrumar uma mochila pra ir. ••• Luebeke Ontem quando sai do baile Pedro me falou que eles iriam pegar uma praia e me chamou e sei que Catharyna vai está lá, então topei na hora antes de sair do morro com uma das putas que arrumei lá pedi o número da Catharyna. Pedro relutou mas passou depois que Julia disse que não tinha problema e sabia que eu só iria agradecer por ter sido bem recebido então confirmei e assim ganhei o número dela. Mandei a mensagem assim que sai do morro. "Amei a noite no seu morro, o baile é ótimo, agora precisa vim em um baile no meu morro porém tem que ser mais simpática e sorrir mais. " L.G Pensei que receberia uma resposta imediata mas não foi bem assim e L.G são as iniciais do meu nome Luebeke Girardi porém não uso com frequência somente quando é algo importante. Sai de lá e fui para um dos meus apartamentos no asfalto já que sabia que levar aquela garota para a minha favela poderia me causar problema. Transamos a noite toda e no final da noite dei 300 reais para ela e fui deixar no pé do morro e já avisei pra não ficar de viagem que foi só um lance e nada mais, ela não gostou muito mas parece ter aceitado na boa, eu lembro o nome dela imagina querer assumir. Voltei para o meu morro mas Catharyna não sai da minha cabeça, muito marrenta, mandona e não me deu moral isso estava me consumindo, toda mulher fica babando por mim e ela nem me olhou. Me peguei pensando nela na hora de deitei pra tirar um cochilo e logo me repreendi. - Tá doido cara, para de pensar nessa mina é só mais uma. Peguei no sono e acordei umas 8 horas com ligação do Pedro. Ligação on. - Qual foi seu playboy, você vai com a gente? - Fala meu amigo, tá na paz? Vou sim, quer que eu passe aí pra buscar vocês? - Ótimo, pode passar, vou ver se a Catha vai querer ir com a gente, pode ser? - Claro que pode, sem estresse. - Sem estresse né vacilão eu sei o que tu quer ( risos) mas aqui você não se entra. - Ta viajando Pedro ( risos) quero nada não, vai lá resolver teus B.O daqui mais o menos 1 hora eu tô ai, flw vacilão. - Flw rei delas. Só de pensar que a Catharyna poderia ir com a gente abri um sorriso, levantei e fui me arrumar. Coloquei uma camisa do Flamengo, bermuda branca e uma sunga por baixo, correntinha, boné e meu óculos escuro. Desci pra tomar café meu pai tava lá conversando um pouco, ele perguntou como foi o baile, se fui bem tratado, se foi tranquilo e se eu não tive problema. Responde tudo e no final falei - Único problema é aqueles olhos negros da Catharyna pai ( Risos) - Catharyna a filha do dono, você tá louco moleque, esse amor aí é proibido ( risos) Nessa hora o rádio do meu pai toca ele vem me dá a benção e fala que continuamos a conversa depois e sai de casa. E me pego pensando em Catha novamente, ela é linda, baixinha, corpão, é tudo grande, b***a, peito, perna, ela é linda demais, cabelos cacheados batendo na cintura, olhos negros, sorriso lindo. Termino de comer e vou pegar meu carro pra ir buscar o Pedro e a Júlia e espero que a Catharyna estaja lá também. ••• Viviane Domingo pede praia né e não seria diferente, o pessoal da escola combinou de ir para a praia, estou super animada, acordo cedo faço minha higiene e logo desço pra tomar café, meu pai está na mesa, junto com a minha mãe. - Bom dia meus amores. - Bom dia filha Aviso que vou pra praia com a Scarlett e o pessoal da escola e meu pai já começa reclamar. - Aquele favelados vão está lá? - Pai não fala assim, eles estudam comigo mas não sei se eles vão. Minha mãe logo repreende ele. - Marcelo quantas vezes eu vou ter que te pedir para que não fale assim do pessoal, eu sei que você tem seus problemas mas é esse o exemplo que você quer da pra a nossa filha? - Ela sabe que não pode se misturar com esse povinho. Nessa hora a tia Poliana entra na sala de refeição e sabe que meu pai está falando sobre o pessoal da favela e fica bem desconfortável. - Com licença, já deixei o almoço semi pronto e já estou indo, tenham um bom dia. Dia de domingo a tia Poliana só trabalha durante a a manhã e sempre vem oritar a cozinheira, peço pra ela me ajudar a arrumar minha mochila já que eu queria conversar com ela. - Tia Poli antes de ir me ajuda a arrumar minha mochila pra praia, se possível? - Ajudo sim minha princesa, vamos? Como já terminei de comer, saiu da mesa dou um beijo nos meus pais e vou para meu quarto, chego lá e peço desculpas para a tia Poliana por conta do comportamento do meu pai, terminamos de arrumar a bolsa e desço pra pegar meu carro, me despeço dos meus pais, e dou uma carona pra tia Poliana até a casa de uma amiga dela, no caminho ligo para Scarlett pra avisar que já estou passando para buscar ela. Ligação on. - Já já tô chegando pra te buscar, tá pronta? - Tô quase é o tempo de você chegar aqui amiga. - Fechado, até mais. Chego para buscar ela e no caminho vamos colocando as fofocas do final de semana em dia já que Scarlett saiu no sábado e viu Marcos com uma menina na festa, não sei porque ainda dou chance para ele. Ela vai me contando tudo com muita riqueza de detalhes como sempre, chegamos na praia e o dia está lindo.
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